Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Marcia Macedo Lima
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26602
Resumo: Diversos agentes infecciosos podem afetar diferentes estruturas oculares causando graus variáveis de lesão tecidual. Entre estes estão: Toxoplasma gondii, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Bartonella sp, Cytomegalovirus, Herpes zoster, Vírus da Imunodeficiência Humana e Vírus T Linfotrópico Humano. A ocorrencia destes depende da região geográfica, faixa etária do indivíduo, entre outros fatores. No caso de lesões ocasionadas por Toxoplasma gondii, mesmo as tratadas corretamente, podem levar a perda visual, dependendo da localização e tamanho da lesão, assim como recidiva e complicações. A retinocoroidite toxoplásmica é uma das causas mais comuns de uveítes posteriores. O presente trabalho é um estudo descritivo retrospectivo de demanda de serviço, por meio de consulta de prontuários médicos digitais. Teve como objetivo descrever a frequência de infecção ocular por Toxoplasma gondii e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos em um centro terciário de uveítes do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015 Foram identificados 20.769 atendimentos de 6.744 pacientes com diagnóstico de infecção ocular. Destes, 2.972 (41,69%) preenchiam os critérios de inclusão. O agravo mais frequente foi a toxoplasmose (2.243/75,47%), seguida por conjuntivite por esporotricose (4,58%), conjuntivite infecciosa (4,47%), herpes (3,33%) e hanseníase (2,19%). Demais infecções constituem menos de 2%: bartonelose, citomegalovírus, HIV, HTLV, tuberculose, sífilis, toxocaríase, ceratite por Acanthamoeba sp, coroidite por Cryptococcus spp., endoftalmite por Aspergillus sp., endoftalmite por Cândida sp., leptospirose, paracocccidioidomicose, retinite pelo vírus da rubéola, tracoma, uveíte posterior sugestiva por fungos, ceratite infecciosa sugestiva por bactéria, ceratite infecciosa sugestiva por fungos. Entre as uveítes posteriores a mais frequente foi por toxoplasmose (93,65%), nas uveítes anteriores: sífilis (42,11%), nas uveítes intermediárias HTLV (75%) e, nas uveítes difusas: tuberculose (83,33%).
id CRUZ_f56a01e1e48a9b6ef69a499eeb060e70
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/26602
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Dantas, Marcia Macedo LimaBóia, Márcio NevesConceição, Maria JoséSouza, Celeste da Silva Freitas deProvenzano, Jacqueline FernandesCuri, Andre Luiz LandAmendoeira, Maria Regina ReisAleixo, Ana Luisa Quintella do Couto2018-05-23T18:17:04Z2018-05-23T18:17:04Z2017DANTAS, Marcia Macedo Lima. Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015. 2017. 121 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26602Diversos agentes infecciosos podem afetar diferentes estruturas oculares causando graus variáveis de lesão tecidual. Entre estes estão: Toxoplasma gondii, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Bartonella sp, Cytomegalovirus, Herpes zoster, Vírus da Imunodeficiência Humana e Vírus T Linfotrópico Humano. A ocorrencia destes depende da região geográfica, faixa etária do indivíduo, entre outros fatores. No caso de lesões ocasionadas por Toxoplasma gondii, mesmo as tratadas corretamente, podem levar a perda visual, dependendo da localização e tamanho da lesão, assim como recidiva e complicações. A retinocoroidite toxoplásmica é uma das causas mais comuns de uveítes posteriores. O presente trabalho é um estudo descritivo retrospectivo de demanda de serviço, por meio de consulta de prontuários médicos digitais. Teve como objetivo descrever a frequência de infecção ocular por Toxoplasma gondii e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos em um centro terciário de uveítes do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015 Foram identificados 20.769 atendimentos de 6.744 pacientes com diagnóstico de infecção ocular. Destes, 2.972 (41,69%) preenchiam os critérios de inclusão. O agravo mais frequente foi a toxoplasmose (2.243/75,47%), seguida por conjuntivite por esporotricose (4,58%), conjuntivite infecciosa (4,47%), herpes (3,33%) e hanseníase (2,19%). Demais infecções constituem menos de 2%: bartonelose, citomegalovírus, HIV, HTLV, tuberculose, sífilis, toxocaríase, ceratite por Acanthamoeba sp, coroidite por Cryptococcus spp., endoftalmite por Aspergillus sp., endoftalmite por Cândida sp., leptospirose, paracocccidioidomicose, retinite pelo vírus da rubéola, tracoma, uveíte posterior sugestiva por fungos, ceratite infecciosa sugestiva por bactéria, ceratite infecciosa sugestiva por fungos. Entre as uveítes posteriores a mais frequente foi por toxoplasmose (93,65%), nas uveítes anteriores: sífilis (42,11%), nas uveítes intermediárias HTLV (75%) e, nas uveítes difusas: tuberculose (83,33%).Several infectious agents can affect different ocular structures causing varying degrees of tissue injury. Among these are: Toxoplasma gondii, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Bartonella spp, Cytomegalovirus, Herpes zoster, Human Immunodeficiency Virus, and Human Lymphotropic T Virus. The occurrence of these depends on the geographical region, age group and other factors. In the case of lesions caused by Toxoplasma gondii, even those treated correctly, can lead to visual loss, depending the location and size of the lesion, as well as relapse and complications. Toxoplastic retinocoriditis is one of the most common causes of posterior uveitis. The present work is a retrospective descriptive study of service demand, through the consultation of digital medical records. The main objective of this study was to describe the frequency of ocular infection by Toxoplasma gondii and other infectious agents in patients treated at a tertiary uveitis center of the National Institute of Infectology "Evandro Chagas" of Fiocruz from January 2010 to August 2015 Were attended a total of 20,769 and 6,744 patients was diagnosed with ocular infection. Of these, 2,972 (41.69%) met the inclusion criteria. The most frequent aggravation was toxoplasmosis (2.243 / 75.47%), conjunctivitis due to sporotrichosis (4.58%), infectious conjunctivitis (4.47%), herpes (3.33%) and leprosy (2.19 %). Other infections constitute less than 2%: bartonellosis, cytomegalovirus, HIV, HTLV, tuberculosis, syphilis, toxocariasis, Acanthamoeba sp. Keratitis, Cryptococcus spp. Choroiditis, Aspergillus sp. Endophthalmitis, Candida sp. Endophthalmitis, leptospirosis, paracoccidioidomycosis, retinitis by the rubella virus, trachoma, posterior uveitis suggestive of fungi, infectious keratitis suggestive of bacteria, infectious keratitis suggestive of fungi. Among the most frequent posterior uveitis was the toxoplasmosis (93.65%) in the previous uveitis: syphilis (42.11%), HTLV (75%) intermediate uveitis and diffuse uveitis: tuberculosis (83.33%).2018-08-28Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porToxoplasmose OcularHIVUveíteTraumatismos OcularesToxoplasmose OcularUveíteHIVTraumatismos OcularesFrequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017Pós-Graduação em Medicina TropicalFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmarcia_dantas_ioc_mest_2017.pdfmarcia_dantas_ioc_mest_2017.pdfapplication/pdf1686683https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/2/marcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf5e744bfc8ab0d9993bf27674f1c8be42MD52TEXTmarcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf.txtmarcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain181746https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/3/marcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf.txtfd765b7acb0c6bb68c938bf52b26b91aMD53icict/266022021-03-24 16:32:22.042oai:www.arca.fiocruz.br:icict/26602Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-03-24T19:32:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
title Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
spellingShingle Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
Dantas, Marcia Macedo Lima
Toxoplasmose Ocular
HIV
Uveíte
Traumatismos Oculares
Toxoplasmose Ocular
Uveíte
HIV
Traumatismos Oculares
title_short Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
title_full Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
title_fullStr Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
title_full_unstemmed Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
title_sort Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015
author Dantas, Marcia Macedo Lima
author_facet Dantas, Marcia Macedo Lima
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Bóia, Márcio Neves
Conceição, Maria José
Souza, Celeste da Silva Freitas de
Provenzano, Jacqueline Fernandes
Curi, Andre Luiz Land
dc.contributor.author.fl_str_mv Dantas, Marcia Macedo Lima
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Amendoeira, Maria Regina Reis
Aleixo, Ana Luisa Quintella do Couto
contributor_str_mv Amendoeira, Maria Regina Reis
Aleixo, Ana Luisa Quintella do Couto
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Toxoplasmose Ocular
HIV
Uveíte
Traumatismos Oculares
topic Toxoplasmose Ocular
HIV
Uveíte
Traumatismos Oculares
Toxoplasmose Ocular
Uveíte
HIV
Traumatismos Oculares
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Toxoplasmose Ocular
Uveíte
HIV
Traumatismos Oculares
description Diversos agentes infecciosos podem afetar diferentes estruturas oculares causando graus variáveis de lesão tecidual. Entre estes estão: Toxoplasma gondii, Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Bartonella sp, Cytomegalovirus, Herpes zoster, Vírus da Imunodeficiência Humana e Vírus T Linfotrópico Humano. A ocorrencia destes depende da região geográfica, faixa etária do indivíduo, entre outros fatores. No caso de lesões ocasionadas por Toxoplasma gondii, mesmo as tratadas corretamente, podem levar a perda visual, dependendo da localização e tamanho da lesão, assim como recidiva e complicações. A retinocoroidite toxoplásmica é uma das causas mais comuns de uveítes posteriores. O presente trabalho é um estudo descritivo retrospectivo de demanda de serviço, por meio de consulta de prontuários médicos digitais. Teve como objetivo descrever a frequência de infecção ocular por Toxoplasma gondii e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos em um centro terciário de uveítes do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015 Foram identificados 20.769 atendimentos de 6.744 pacientes com diagnóstico de infecção ocular. Destes, 2.972 (41,69%) preenchiam os critérios de inclusão. O agravo mais frequente foi a toxoplasmose (2.243/75,47%), seguida por conjuntivite por esporotricose (4,58%), conjuntivite infecciosa (4,47%), herpes (3,33%) e hanseníase (2,19%). Demais infecções constituem menos de 2%: bartonelose, citomegalovírus, HIV, HTLV, tuberculose, sífilis, toxocaríase, ceratite por Acanthamoeba sp, coroidite por Cryptococcus spp., endoftalmite por Aspergillus sp., endoftalmite por Cândida sp., leptospirose, paracocccidioidomicose, retinite pelo vírus da rubéola, tracoma, uveíte posterior sugestiva por fungos, ceratite infecciosa sugestiva por bactéria, ceratite infecciosa sugestiva por fungos. Entre as uveítes posteriores a mais frequente foi por toxoplasmose (93,65%), nas uveítes anteriores: sífilis (42,11%), nas uveítes intermediárias HTLV (75%) e, nas uveítes difusas: tuberculose (83,33%).
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-05-23T18:17:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-05-23T18:17:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DANTAS, Marcia Macedo Lima. Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015. 2017. 121 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26602
identifier_str_mv DANTAS, Marcia Macedo Lima. Frequência da infecção ocular por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) e outros agentes infecciosos em pacientes atendidos no Laboratório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2015. 2017. 121 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26602
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/2/marcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26602/3/marcia_dantas_ioc_mest_2017.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
5e744bfc8ab0d9993bf27674f1c8be42
fd765b7acb0c6bb68c938bf52b26b91a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1813009078972055552