Percepções da população e de profissionais de saúde sobre a leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmo, Rose Ferraz
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Luz, Zélia Maria Profeta da, Bevilacqua, Paula Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15009
Resumo: O presente estudo buscou, a partir do referencial teórico metodológico da pesquisa qualitativa, investigar a percepção, sobre a leishmaniose visceral (LV), de atores sociais diretamente envolvidos com a prevenção e controle da doença. A partir da realização de 38 entrevistas semiestruturadas com moradores e grupo focal com 18 agentes de saúde, de município endêmico para LV, foram coletados depoimentos que, tratados pela Análise de Conteúdo, evidenciaram lacunas, desafios e perspectivas do controle e prevenção da doença. A população associava a LV ao cão, reconhecia sua corresponsabilidade no enfrentamento da doença e demandava informação. Os agentes de saúde identificavam o saneamento ambiental como fator imprescindível para prevenção da LV. Entre as lacunas observamos fragilidade nas informações sobre a doença e culpabilização do indivíduo pela não adesão a medidas, sobretudo, de manejo ambiental. Provavelmente, abordagens que destaquem o papel do ambiente como promotor de saúde, em detrimento da prescrição pontual de medidas ambientais específicas contra LV, constitui perspectiva de superação dessas lacunas. Entendemos que o principal desafio para o fortalecimento da prevenção e controle seja a construção participativa e dialógica dessas abordagens entre profissionais de saúde e população.
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A população associava a LV ao cão, reconhecia sua corresponsabilidade no enfrentamento da doença e demandava informação. Os agentes de saúde identificavam o saneamento ambiental como fator imprescindível para prevenção da LV. Entre as lacunas observamos fragilidade nas informações sobre a doença e culpabilização do indivíduo pela não adesão a medidas, sobretudo, de manejo ambiental. Provavelmente, abordagens que destaquem o papel do ambiente como promotor de saúde, em detrimento da prescrição pontual de medidas ambientais específicas contra LV, constitui perspectiva de superação dessas lacunas. Entendemos que o principal desafio para o fortalecimento da prevenção e controle seja a construção participativa e dialógica dessas abordagens entre profissionais de saúde e população.Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brasil.porAssociação Brasileira de Saúde ColetivaLeishmaniose visceralPrevenção e controlePercepções da população e de profissionais de saúde sobre a leishmaniose visceralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15009/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALve_Carmo_Rose_Percepções_CPqRR_2016.pdfve_Carmo_Rose_Percepções_CPqRR_2016.pdfapplication/pdf83950https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15009/2/ve_Carmo_Rose_Percep%c3%a7%c3%b5es_CPqRR_2016.pdf4b918a702bb58fb43cf6b1c1297869bdMD52TEXTve_Carmo_Rose_Percepções_CPqRR_2016.pdf.txtve_Carmo_Rose_Percepções_CPqRR_2016.pdf.txtExtracted 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