Avaliação dos níveis de estresse oxidativo induzido por exposição ao mercúrio em população ribeirinha infantojuvenil do rio Madeira (RO)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Leandro Vargas Barreto de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18979
Resumo: A região amazônica possui hoje grandes empreendimentos na área de produção e geração de energia hidrelétrica. Em Rondônia (RO),temos o rio Madeira com duas usinas(Santo Antônio e Jirau)em construção, próximas da capital do estado, Porto Velho. Estas obras têm impactos positivos, como geração de empregos, renda e energia, mas há também impactos socioambientais que podem alterar a qualidade de vida e o perfil de morbimortalidade da população local. O mercúrio(Hg) está presente em solos amazônicos e pode ser mobilizado deste compartimento por meio do alagamento de grandes áreas para barragens. O Hgse bioacumula na cadeia trófica em sua forma orgânica, o metil mercúrio(MeHg). O MeHgtem efeitos sobre o SNCe é a forma mais tóxica para o homem, gerando problemas de saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a exposição ambiental ao Hg, via ingestão de peixes,em população ribeirinha infanto juvenil no rio Madeira, e verificar sua associação com biomarcadores de estresse oxidativo, comparando com populações urbanas da cidade de Porto Velho. A população com maiores níveis de exposição ao Hge estresse oxidativo foi a comunidade ribeirinha de Cuniã, que apresentou a maior frequência de consumo de peixes. Os biomarcadores Hg-S, Hg-C, MDA e GST foram significativamente diferentes (Testes T e Mann-Whitney, p-valor<0,001) entreas 3 comunidades estudadas (Belmont–ribeirinha urbano, Nacional-urbana e Cuniãribeirinha isolada), sendo mais elevados em Cuniã. O biomarcador Tiol não apresentou diferença entre as comunidades. Os níveis de Hg-S e Hg-C em Cuniã estavam acima dos valores de referência da OMS para populações não expostas ambientalmente (8 μg/L e 2 μg/g, respectivamente). Ribeirinhos com dietas ricas em peixe estão sob maior risco de exposição ao Hge, consequentemente, têm maiores riscos de alterações no desenvolvimento. Este estudo mostra a importância de programas de monitoramento da exposição para a vigilância da Saúde Ambiental.Biomarcadores do estresse oxidativo podem trazer um importante panorama de alterações metabólicas precoces, relacionadas a exposições ambientais,porém este tipo de estudo sempre deve ser realizado utilizando biomarcadores específicos, a fim de aumentar a confiabilidade dos resultados.
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O mercúrio(Hg) está presente em solos amazônicos e pode ser mobilizado deste compartimento por meio do alagamento de grandes áreas para barragens. O Hgse bioacumula na cadeia trófica em sua forma orgânica, o metil mercúrio(MeHg). O MeHgtem efeitos sobre o SNCe é a forma mais tóxica para o homem, gerando problemas de saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a exposição ambiental ao Hg, via ingestão de peixes,em população ribeirinha infanto juvenil no rio Madeira, e verificar sua associação com biomarcadores de estresse oxidativo, comparando com populações urbanas da cidade de Porto Velho. A população com maiores níveis de exposição ao Hge estresse oxidativo foi a comunidade ribeirinha de Cuniã, que apresentou a maior frequência de consumo de peixes. 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Este estudo mostra a importância de programas de monitoramento da exposição para a vigilância da Saúde Ambiental.Biomarcadores do estresse oxidativo podem trazer um importante panorama de alterações metabólicas precoces, relacionadas a exposições ambientais,porém este tipo de estudo sempre deve ser realizado utilizando biomarcadores específicos, a fim de aumentar a confiabilidade dos resultados.The Amazon region currently has big projects in production and generation of hydroelectric power. In Rondônia (RO), we have the Madeira river with two plants (Santo Antonio and Jirau) under construction, near the state s capital, Porto Velho. These works have positive impacts such as job creation, income and energy, but there are also social and environmental impacts that can alter the quality of life and the profile of morbidity and mortality of local people. Mercury (Hg) is present in Amazonian soils and can be mobilized from this compartment through the flooding of large areas for dams. The Hg bioaccumulates in the food chain in its organic form, methylmercury (MeHg). The MeHg has CNS effects and is the most toxic form to humans, causing health problems. This study aimed to assess environmental exposure to mercury via the intake of fish, in children and youth of riverine population on the Madeira River and its association with biomarkers of oxidative stress compared to urban populations of the city of Porto Velho. The population with the highest exposure levels of Hg and oxidative stress was the riverine community of Cuniã, with the highest frequency of fish consumption. (...) This study shows the importance of monitoring programs of exposure for the surveillance of Environmental Health. Biomarkers of oxidative stress can bring an important overview of early metabolic abnormalities related to environmental exposures, but this type of test must be performed using specific biomarkers in order to increase the reliability of results.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSaúde InfantojuvenilAmazôniaMercuryOxidative StressBiomarkersChild and Youth HealthMercúrio/análiseEstresse OxidativoBiomarcadores FarmacológicosAvaliação dos níveis de estresse oxidativo induzido por exposição ao mercúrio em população ribeirinha infantojuvenil do rio Madeira (RO)Oxidative stress levels of the evaluation induced by exposure to mercury in infantojuvenil riverine population of Rio Madeira (RO)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio AmbienteAmazoninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSEve_Leandro_Vargas_ENSP_2016.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18979/1/ve_Leandro_Vargas_ENSP_2016.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Leandro_Vargas_ENSP_2016 .pdfapplication/pdf1917738https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18979/2/ve_Leandro_Vargas_ENSP_2016%20.pdf1e3c010949af48d643af096f75b7aae1MD52TEXT134.pdf.txt134.pdf.txtExtracted texttext/plain234678https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18979/3/134.pdf.txt57fb566e581e5bf8aae00a5ea2d2501bMD53ve_Leandro_Vargas_ENSP_2016 .pdf.txtve_Leandro_Vargas_ENSP_2016 .pdf.txtExtracted texttext/plain234678https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18979/4/ve_Leandro_Vargas_ENSP_2016%20.pdf.txt57fb566e581e5bf8aae00a5ea2d2501bMD54icict/189792023-01-19 14:52:27.766oai:www.arca.fiocruz.br:icict/18979Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T17:52:27Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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