Uso de contraceptivos e adiposidade em mulheres: dados do estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA – Brasil)
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38380 |
Resumo: | Os contraceptivos hormonais orais está entre os métodos mais utilizados pelas mulheres. O uso das pílulas é relatado por 8,8% das mulheres no mundo e no Brasil esta proporção foi de 24,1% em 2015. Em contrapartida, o uso de contraceptivos hormonais tem sido associado a diversos efeitos adversos, sendo a obesidade de grande impacto para a saúde das mulheres. Identificar o perfil sociodemográfico de mulheres de acordo com os métodos contraceptivos e analisar a relação entre contracepção hormonal e adiposidade com os dados Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto (ELSA - Brasil) é um estudo longitudinal multicêntrico. Neste corte descritivo fizeram parte das análises 3348 mulheres não-menopausadas com idade entre 34 a 68 anos participantes da linha de base do ELSA - Brasil entre 2008 e 2010. A adiposidade foi composta pelo: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC) e razão cintura estatura (RCE). As covariáveis selecionadas foram idade, raça/cor auto declarada, escolaridade e situação conjugal. Para análise descritiva das covariáveis foram utilizados os testes qui-quadrado (Pearson‘s Chi-squared test). Todas as variáveis foram apresentadas de forma categórica. O uso de métodos contraceptivos hormonais foi mais frequente entre as mulheres mais jovens (23,6%), que se auto declararam brancas (15,4%), solteiras (15,8%), com alto nível de escolaridade (16,2%) e entre as que referiram fazer atividades físicas em intensidade forte (20,6%). Em relação a adiposidade, o uso de método hormonal foi mais frequente entre as com IMC normal (16,0%) seguido pelo sobrepeso (14,0%) e entre aquelas com baixo risco cardiovascular avaliados pela circunferência da cintura (17,9%) e pela razão cintura-estatura (18,2%). Ressalta-se no entanto, que cerca de 13% das mulheres obesas, com risco cardiovascular muito alto ou risco alto pela RCE utilizavam métodos hormonais. Embora tenhamos identificado um padrão mais saudável entre as usuárias dos métodos hormonais, uma proporção considerável fazia uso mesmo na presença de fatores de alto risco cardiovascular. Essa temática ainda é controversa na literatura, por isso, estudos que avaliem os efeitos do uso a longo prazo considerando os fatores de risco cardiovasculares se fazem necessários, a fim de reduzir os impactos negativos à saúde das mulheres. |
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Shigaki, Isabela Andrelino de AlmeidaMarinho, Thaysa PereiraSantos, Raíla de SouzaAlves, Davi da Silveira BarrosoFonseca, Maria de Jesus Mendes daMoreno, Arlinda BarbosaGriep, Rosane Harter2019-12-17T12:00:34Z2019-12-17T12:00:34Z2018SHIGAKI, Isabela Andrelino de Almeida et al. Uso de contraceptivos e adiposidade em mulheres: dados do estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA – Brasil). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38380Os contraceptivos hormonais orais está entre os métodos mais utilizados pelas mulheres. O uso das pílulas é relatado por 8,8% das mulheres no mundo e no Brasil esta proporção foi de 24,1% em 2015. Em contrapartida, o uso de contraceptivos hormonais tem sido associado a diversos efeitos adversos, sendo a obesidade de grande impacto para a saúde das mulheres. Identificar o perfil sociodemográfico de mulheres de acordo com os métodos contraceptivos e analisar a relação entre contracepção hormonal e adiposidade com os dados Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto (ELSA - Brasil) é um estudo longitudinal multicêntrico. Neste corte descritivo fizeram parte das análises 3348 mulheres não-menopausadas com idade entre 34 a 68 anos participantes da linha de base do ELSA - Brasil entre 2008 e 2010. A adiposidade foi composta pelo: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC) e razão cintura estatura (RCE). As covariáveis selecionadas foram idade, raça/cor auto declarada, escolaridade e situação conjugal. Para análise descritiva das covariáveis foram utilizados os testes qui-quadrado (Pearson‘s Chi-squared test). Todas as variáveis foram apresentadas de forma categórica. O uso de métodos contraceptivos hormonais foi mais frequente entre as mulheres mais jovens (23,6%), que se auto declararam brancas (15,4%), solteiras (15,8%), com alto nível de escolaridade (16,2%) e entre as que referiram fazer atividades físicas em intensidade forte (20,6%). Em relação a adiposidade, o uso de método hormonal foi mais frequente entre as com IMC normal (16,0%) seguido pelo sobrepeso (14,0%) e entre aquelas com baixo risco cardiovascular avaliados pela circunferência da cintura (17,9%) e pela razão cintura-estatura (18,2%). Ressalta-se no entanto, que cerca de 13% das mulheres obesas, com risco cardiovascular muito alto ou risco alto pela RCE utilizavam métodos hormonais. Embora tenhamos identificado um padrão mais saudável entre as usuárias dos métodos hormonais, uma proporção considerável fazia uso mesmo na presença de fatores de alto risco cardiovascular. Essa temática ainda é controversa na literatura, por isso, estudos que avaliem os efeitos do uso a longo prazo considerando os fatores de risco cardiovasculares se fazem necessários, a fim de reduzir os impactos negativos à saúde das mulheres.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. 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