Prematuridade na Coorte de Nascidos Vivos do Município do Rio de Janeiro e Evolução dos Neonatos Prematuros do Hospital Universitário Pedro Ernesto em UTI
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20946 |
Resumo: | A prematuridade, o nascimento antes de 37 semanas de gestação, traz diversas implicações para o recém-nascido, como intercorrências clínicas, aumento do gasto energético e as das necessidades nutricionais. Embora a questão de crescimento e de desenvolvimento neuromotor, na atualidade, apresente uma perspectiva de melhora, ainda representa um problema que demanda grande atenção da saúde pública. Diante da necessidade de um acompanhamento diferenciado dessas crianças, o presente estudo teve como objetivo caracterizar a coorte de nascidos vivos, identificar as características relacionadas à gestação, ao parto e às condições ao nascer e avaliar a evolução nutricional durante o período de internação na UTI dos recém-nascidos com menos de 37 semanas de idade gestacional do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Tratou-se, portanto, de um estudo transversal na coorte hospitalar de nascidos vivos registrados na base do SINASC do município do Rio de Janeiro do HUPE e, posteriormente, um estudo longitudinal retrospectivo da sub-coorte dos nascidos vivos com menos de 37 semanas de gestação internados na UTI com acompanhamento no período de internação na unidade. Entre 2009 e 2012, o Município do Rio de Janeiro (MRJ) teve 11,1% de prematuros. E o Hospital Universitário Pedro Ernesto aparece como o terceira unidade com maior proporção de partos prematuros, com 20%. Na coorte de prematuros, houve predominância de cesariana como via de parto (81,6%) e de mães não fumantes (86,7%). As doenças maternas preexistes mais citadas foram a hipertensão crônica (31,6% das mães), o Lúpus Eritematoso Sistêmico (4,1%), doenças renais (5,1%), cardiopatias (6,1%) e a sífilis (9,2%). Já as condições obstétricas mais presentes foram as síndromes hipertensivas específicas da gestação (56,4%), diabetes tipo 1, 2 ou gestacional (20,9%), infecção do trato urinário (22,7%) e bolsa rota de mais de 6 horas (27,0%). Mais da metade dos recém nascidos teve cianose ao nascer e necessitou de suporte ventilatório por algum período; e quase um terço necessitou também de reanimação. Quase 40% tiveram pelo menos um episódio de sepse durante o período de internação. As médias de idade gestacional foram 33,90 (DP 2,41) por Capurro/Ballard e 33,68 (DP 2,26) pela DUM. Observando a classificação do estado nutricionalna alta, vemos que teve uma piora, no conjunto dos prematuros, com relação ao nascimento. Houve diminuição dos percentuais de adequados e de grandes para idade gestacional, e aumento de pequenos para idade gestacional. |
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Pombo, Nina Cid LoureiroKoifman, Rosalina Jorge2017-09-11T18:01:19Z2017-09-11T18:01:19Z2016POMBO, Nina Cid Loureiro. Prematuridade na Coorte de Nascidos Vivos do Município do Rio de Janeiro e Evolução dos Neonatos Prematuros do Hospital Universitário Pedro Ernesto em UTI. 2016. 77 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20946A prematuridade, o nascimento antes de 37 semanas de gestação, traz diversas implicações para o recém-nascido, como intercorrências clínicas, aumento do gasto energético e as das necessidades nutricionais. Embora a questão de crescimento e de desenvolvimento neuromotor, na atualidade, apresente uma perspectiva de melhora, ainda representa um problema que demanda grande atenção da saúde pública. Diante da necessidade de um acompanhamento diferenciado dessas crianças, o presente estudo teve como objetivo caracterizar a coorte de nascidos vivos, identificar as características relacionadas à gestação, ao parto e às condições ao nascer e avaliar a evolução nutricional durante o período de internação na UTI dos recém-nascidos com menos de 37 semanas de idade gestacional do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Tratou-se, portanto, de um estudo transversal na coorte hospitalar de nascidos vivos registrados na base do SINASC do município do Rio de Janeiro do HUPE e, posteriormente, um estudo longitudinal retrospectivo da sub-coorte dos nascidos vivos com menos de 37 semanas de gestação internados na UTI com acompanhamento no período de internação na unidade. Entre 2009 e 2012, o Município do Rio de Janeiro (MRJ) teve 11,1% de prematuros. E o Hospital Universitário Pedro Ernesto aparece como o terceira unidade com maior proporção de partos prematuros, com 20%. Na coorte de prematuros, houve predominância de cesariana como via de parto (81,6%) e de mães não fumantes (86,7%). As doenças maternas preexistes mais citadas foram a hipertensão crônica (31,6% das mães), o Lúpus Eritematoso Sistêmico (4,1%), doenças renais (5,1%), cardiopatias (6,1%) e a sífilis (9,2%). Já as condições obstétricas mais presentes foram as síndromes hipertensivas específicas da gestação (56,4%), diabetes tipo 1, 2 ou gestacional (20,9%), infecção do trato urinário (22,7%) e bolsa rota de mais de 6 horas (27,0%). Mais da metade dos recém nascidos teve cianose ao nascer e necessitou de suporte ventilatório por algum período; e quase um terço necessitou também de reanimação. Quase 40% tiveram pelo menos um episódio de sepse durante o período de internação. As médias de idade gestacional foram 33,90 (DP 2,41) por Capurro/Ballard e 33,68 (DP 2,26) pela DUM. Observando a classificação do estado nutricionalna alta, vemos que teve uma piora, no conjunto dos prematuros, com relação ao nascimento. Houve diminuição dos percentuais de adequados e de grandes para idade gestacional, e aumento de pequenos para idade gestacional.Prematurity, the birth before 37 weeks of gestation, brings several implications for the newborn, as clinical intercurrences, increase energy expenditure and specific nutritional needs. Although the question of growth and neuromotor development currently present a perspective of improvement, still represents a problem which demands great attention from public health. On the need for a differentiated follow-up of these children, the present study aimed to characterize the cohort of live births, identify the characteristics related to pregnancy, childbirth and birth conditions and evaluate nutritional developments during the period of hospitalization in intensive care of newborns with less than 37 weeks gestational age of the Hospital Universitário Pedro Ernesto. It was, therefore, a cross-sectional study in a cohort of live births at HUPE, recorded at the base of the SINASC of Rio de Janeiro Municipality and, later, a retrospective longitudinal study of sub-cohort of live births at less than 37 weeks gestation admitted in intensive care with follow-up during hospitalization in the unit. Between 2009 and 2012, the Municipality of Rio de Janeiro (MRJ) had 11.1% of premature infants. And the Hospital Universitário Pedro Ernesto appears as the third unit with higher proportion of premature births, with 20%. There was a predominance of c-section delivery (81.6%) and of non-smoking mothers (86.7%). Most cited previous maternal diseases were chronic hypertension (31.6% of the mothers),Lupus Erythematosus (4.1%), kidney disease (5.1%), heart disease(6.1%) and syphilis (9.2%). In turn, the most present obstetric conditions were the hypertensive syndromes specifc of pregnancy (56.4%), diabetes type 1, 2 or gestational (20.9%), urinary tract infection (22.7%) and premature rupture of membranes of more than six hours (27.0%). More than half of the newborns had cyanosis at birth and required ventilatory support for some period; and almost a third also needed resuscitation. The average gestational age were 33.90 (DP 2.41) by Capurro/Ballard and 33.68 (DP 2.26) by DUM. Noting the classification of nutritional status at discharge, had a worse in premature neonates as a whole, with respect to birth. There was a decrease in the percentage of suitable and large for gestational age, and an increase in small for gestational age.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porPrematuridadePrevalênciaUTI neonatalPrematurityPrevalenceNeonatal UCIPrematuro/crescimento & desenvolvimentoAvaliação NutricionalUnidades de Terapia Intensiva NeonatalPrematuridade na Coorte de Nascidos Vivos do Município do Rio de Janeiro e Evolução dos Neonatos Prematuros do Hospital Universitário Pedro Ernesto em UTIPrematurity in Births Cohort of the Municipality of Rio de Janeiro and Outcomes of Preterm Neonates of the Pedro Ernesto University Hospital in ICUinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambienteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20946/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Nina_Cid_ENSP_2016 .pdfapplication/pdf1706031https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20946/2/ve_Nina_Cid_ENSP_2016%20.pdf63f2610275db127dd0a454d3d280600dMD52TEXT67.pdf.txt67.pdf.txtExtracted texttext/plain146135https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20946/3/67.pdf.txtbbb3ca728038516ad9158f41e3e0ab4cMD53ve_Nina_Cid_ENSP_2016 .pdf.txtve_Nina_Cid_ENSP_2016 .pdf.txtExtracted texttext/plain146135https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20946/4/ve_Nina_Cid_ENSP_2016%20.pdf.txtbbb3ca728038516ad9158f41e3e0ab4cMD54icict/209462023-01-19 14:52:26.176oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20946Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T17:52:26Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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