Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Acrux, Thiago Mattos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25051
Resumo: INTRODUÇÃO: Muitos esquemas de classificação foram propostos para o carcinoma ductal in situ. A heterogeneidade arquitetural é amplamente reconhecida. A classificação citonuclear parece ter maior significado de prognóstico do que o padrão arquitetural. OBJETIVO: Este estudo avaliou as características histopatológicas do carcinoma ductal in situ incluindo grau citológico e padrão arquitetural e imuno-histoquímica (IHQ) em CDIS puros e associados a carcinoma invasivo. MÉTODOS: Avaliamos uma série de 232 casos de CDIS puro ou associado ao carcinoma mamário invasivo de um total de 493 carcinomas mamários proveniente de uma população constituída por mulheres diagnosticadas com câncer de mama e submetidas a cirurgia no Hospital Terciário São Rafael, na cidade de Salvador/Brasil, no período de 2011 a 2015. RESULTADOS: O CDIS apresentou um padrão arquitetural misto na maioria dos casos (56%) sendo o subtipo sólido a morfologia mais comum (30%). CDIS de alto grau foi identificado em 84/221 casos (38%) e comedonecrose estava presente em 106/221 casos (48%). Entre os padrões arquiteturais do CDIS, o alto grau foi mais comum no subtipo sólido (61/155 casos, 39%; p <0,001). Apenas 32% dos tumores com padrão papilar possuíam alto grau nuclear. Os pacientes com CDIS de alto grau eram mais jovens em relação aos pacientes com CDIS de baixo grau (media 50 vs 59 anos). O tamanho do tumor foi maior na presença de comedonecrose do que na ausência (media 27 vs 20 mm / p = 0,009). Foi mais frequente o HER 2 positivo no CDIS puro (32%) comparado ao CDIS associado ao invasivo (19%), (p ,135) e o Ki-67 positivo alto (> 20%) foi mais frequente no grupo CDIS associado ao invasivo (54%) (p 0,064). O RE foi positivo em 81% dos casos com padrão cribriforme (p ,013). Foi observada uma concordância considerável entre componentes in situ e invasivos em relação ao grau (kappa ponderada = 0,64). CONCLUSÃO: Demonstramos maior frequência de positividade da expressão do HER-2 em CDIS que no CDI e do RE e Ki-67 alto no CDIS associado ao CDI. Observamos maior relação do RE com o baixo grau nuclear, enquanto o Ki-67 ao alto grau. O CDIS apresentou mais alto grau nuclear quanto ao CDI. Houve maior frequência de apresentação mista dos padrões arquiteturais. O padrão puro menos comum foi o micropapilar e o mais comum o sólido. A comedonecrose foi mais freqüente no padrão sólido. Nossos resultados mostraram que o alto grau era mais comum no subtipo sólido e comedonecrose e o baixo grau mais frequente no cribriforme. Encontramos maior comprometimento da margem cirúrgica no CDIS puro em comparação com o invasivo associado ao CDIS.
id CRUZ_fe501af57122ef722136be5eaaddb47a
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25051
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Acrux, Thiago MattosMacedo, Claudia LealAraujo, Iguaracyra Barreto de OliveiraAthanazio, Daniel AbensurAthanazio, Daniel Abensur2018-03-05T13:28:05Z2018-03-05T13:28:05Z2017ACRUX, T. M. Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência. 2017. 67 f. il. (Mestrado em Patologia Humana) – Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25051INTRODUÇÃO: Muitos esquemas de classificação foram propostos para o carcinoma ductal in situ. A heterogeneidade arquitetural é amplamente reconhecida. A classificação citonuclear parece ter maior significado de prognóstico do que o padrão arquitetural. OBJETIVO: Este estudo avaliou as características histopatológicas do carcinoma ductal in situ incluindo grau citológico e padrão arquitetural e imuno-histoquímica (IHQ) em CDIS puros e associados a carcinoma invasivo. MÉTODOS: Avaliamos uma série de 232 casos de CDIS puro ou associado ao carcinoma mamário invasivo de um total de 493 carcinomas mamários proveniente de uma população constituída por mulheres diagnosticadas com câncer de mama e submetidas a cirurgia no Hospital Terciário São Rafael, na cidade de Salvador/Brasil, no período de 2011 a 2015. RESULTADOS: O CDIS apresentou um padrão arquitetural misto na maioria dos casos (56%) sendo o subtipo sólido a morfologia mais comum (30%). CDIS de alto grau foi identificado em 84/221 casos (38%) e comedonecrose estava presente em 106/221 casos (48%). Entre os padrões arquiteturais do CDIS, o alto grau foi mais comum no subtipo sólido (61/155 casos, 39%; p <0,001). Apenas 32% dos tumores com padrão papilar possuíam alto grau nuclear. Os pacientes com CDIS de alto grau eram mais jovens em relação aos pacientes com CDIS de baixo grau (media 50 vs 59 anos). O tamanho do tumor foi maior na presença de comedonecrose do que na ausência (media 27 vs 20 mm / p = 0,009). Foi mais frequente o HER 2 positivo no CDIS puro (32%) comparado ao CDIS associado ao invasivo (19%), (p ,135) e o Ki-67 positivo alto (> 20%) foi mais frequente no grupo CDIS associado ao invasivo (54%) (p 0,064). O RE foi positivo em 81% dos casos com padrão cribriforme (p ,013). Foi observada uma concordância considerável entre componentes in situ e invasivos em relação ao grau (kappa ponderada = 0,64). CONCLUSÃO: Demonstramos maior frequência de positividade da expressão do HER-2 em CDIS que no CDI e do RE e Ki-67 alto no CDIS associado ao CDI. Observamos maior relação do RE com o baixo grau nuclear, enquanto o Ki-67 ao alto grau. O CDIS apresentou mais alto grau nuclear quanto ao CDI. Houve maior frequência de apresentação mista dos padrões arquiteturais. O padrão puro menos comum foi o micropapilar e o mais comum o sólido. A comedonecrose foi mais freqüente no padrão sólido. Nossos resultados mostraram que o alto grau era mais comum no subtipo sólido e comedonecrose e o baixo grau mais frequente no cribriforme. Encontramos maior comprometimento da margem cirúrgica no CDIS puro em comparação com o invasivo associado ao CDIS.INTRODUCTION: Many classification schemes were proposed for ductal carcinoma in situ. Architectural heterogeneity is widely recognized. A cytonuclear classification appears to have a greater prognostic significance than the architectural pattern. OBJECTIVE: This study evaluated the histopathological features of ductal carcinoma in situ, including cytological grade and architectural pattern and immunohistochemical (IHC) in pure DCIS and DCIS associated with invasive carcinoma. METHODS: We evaluated a series of 232 cases of pure DCIS or associated with invasive mammary carcinoma of a total of 493 mammary carcinomas from a population consisting by women diagnosed with breast cancer and submitted to surgery on the tertiary São Rafael Hospital, in the city of Salvador / Brazil, from 2011 to 2015. RESULTS: DCIS presented a mixed architectural pattern in most cases (56%), solid subtype was the most common morphology (30%). High-grade DCIS was identified in 84/221 cases (38%) and comedonecrosis was present in 106/221 cases (48%). Among the architectural patterns of DCIS, high grade was more common in the solid subtype (61/155 cases, 39%, p <0.001). Only 32% of tumors with papillary pattern had high nuclear grade. Patients with high-grade DCIS are younger than patients with low-grade DCIS (media 50 vs 59 years). Tumor size was greater in the presence of comedonecrosis than in the absence (media 27 vs 20 mm / p = 0.009). HER2 positive was more frequent on pure DCIS (32%) compared with invasive DCIS (19%), (p, 135) and Ki-67 high positive (> 20%) was more frequent in the DCIS group associated with invasive (54%) (p 0.064). ER was positive in 81% of cases with cribriform pattern (p, 013). Substantial agreement was observed between in situ and invasive components in relation to the degree (weighted kappa = 0.64). CONCLUSION: We demonstrated a higher frequency of positivity of HER-2 expression in DCIS than IDC and ER and high Ki-67 in DCIS associated with IDC. We observed a higher ratio of ER to low nuclear grade, while Ki-67 to high grade. DCIS presented a higher nuclear grade than IDC. There was a higher frequency of mixed presentation of architectural patterns. The less common pure pattern was the micropapillary and the most common solid. Comedonecrosis was more frequent in the solid pattern. Our results showed that the high grade was more common in the solid subtype and comedonecrosis and low grade was more frequent in the cribriform. We found greater number of surgical margin positive on DCIS pure compared to the invasive associated with DCIS.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilAporInstituto Gonçalo MonizCarcinoma ductal in situCâncer de mamaImuno-histoquímicaPadrão arquiteturalDuctal carcinoma in situBreast cancerImmunohistochemistryArchitectural patternCarcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017-12-14Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BaPós-Graduação em Patologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALThiago Mattos Acrux Carcinoma ductal... 2017.pdfThiago Mattos Acrux Carcinoma ductal... 2017.pdfapplication/pdf985067https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/2/Thiago%20Mattos%20Acrux%20Carcinoma%20ductal...%202017.pdf58de38c54e4995ff1c9373aca9d8bd87MD52TEXTThiago Mattos Acrux Carcinoma ductal... 2017.pdf.txtThiago Mattos Acrux Carcinoma ductal... 2017.pdf.txtExtracted texttext/plain144288https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/3/Thiago%20Mattos%20Acrux%20Carcinoma%20ductal...%202017.pdf.txt5f7e0d16b53e771804fc019eece2c305MD53icict/250512018-08-21 09:46:53.033oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25051Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-21T12:46:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
title Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
spellingShingle Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
Acrux, Thiago Mattos
Carcinoma ductal in situ
Câncer de mama
Imuno-histoquímica
Padrão arquitetural
Ductal carcinoma in situ
Breast cancer
Immunohistochemistry
Architectural pattern
title_short Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
title_full Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
title_fullStr Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
title_full_unstemmed Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
title_sort Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência
author Acrux, Thiago Mattos
author_facet Acrux, Thiago Mattos
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Macedo, Claudia Leal
Araujo, Iguaracyra Barreto de Oliveira
Athanazio, Daniel Abensur
dc.contributor.author.fl_str_mv Acrux, Thiago Mattos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Athanazio, Daniel Abensur
contributor_str_mv Athanazio, Daniel Abensur
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Carcinoma ductal in situ
Câncer de mama
Imuno-histoquímica
Padrão arquitetural
topic Carcinoma ductal in situ
Câncer de mama
Imuno-histoquímica
Padrão arquitetural
Ductal carcinoma in situ
Breast cancer
Immunohistochemistry
Architectural pattern
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Ductal carcinoma in situ
Breast cancer
Immunohistochemistry
Architectural pattern
description INTRODUÇÃO: Muitos esquemas de classificação foram propostos para o carcinoma ductal in situ. A heterogeneidade arquitetural é amplamente reconhecida. A classificação citonuclear parece ter maior significado de prognóstico do que o padrão arquitetural. OBJETIVO: Este estudo avaliou as características histopatológicas do carcinoma ductal in situ incluindo grau citológico e padrão arquitetural e imuno-histoquímica (IHQ) em CDIS puros e associados a carcinoma invasivo. MÉTODOS: Avaliamos uma série de 232 casos de CDIS puro ou associado ao carcinoma mamário invasivo de um total de 493 carcinomas mamários proveniente de uma população constituída por mulheres diagnosticadas com câncer de mama e submetidas a cirurgia no Hospital Terciário São Rafael, na cidade de Salvador/Brasil, no período de 2011 a 2015. RESULTADOS: O CDIS apresentou um padrão arquitetural misto na maioria dos casos (56%) sendo o subtipo sólido a morfologia mais comum (30%). CDIS de alto grau foi identificado em 84/221 casos (38%) e comedonecrose estava presente em 106/221 casos (48%). Entre os padrões arquiteturais do CDIS, o alto grau foi mais comum no subtipo sólido (61/155 casos, 39%; p <0,001). Apenas 32% dos tumores com padrão papilar possuíam alto grau nuclear. Os pacientes com CDIS de alto grau eram mais jovens em relação aos pacientes com CDIS de baixo grau (media 50 vs 59 anos). O tamanho do tumor foi maior na presença de comedonecrose do que na ausência (media 27 vs 20 mm / p = 0,009). Foi mais frequente o HER 2 positivo no CDIS puro (32%) comparado ao CDIS associado ao invasivo (19%), (p ,135) e o Ki-67 positivo alto (> 20%) foi mais frequente no grupo CDIS associado ao invasivo (54%) (p 0,064). O RE foi positivo em 81% dos casos com padrão cribriforme (p ,013). Foi observada uma concordância considerável entre componentes in situ e invasivos em relação ao grau (kappa ponderada = 0,64). CONCLUSÃO: Demonstramos maior frequência de positividade da expressão do HER-2 em CDIS que no CDI e do RE e Ki-67 alto no CDIS associado ao CDI. Observamos maior relação do RE com o baixo grau nuclear, enquanto o Ki-67 ao alto grau. O CDIS apresentou mais alto grau nuclear quanto ao CDI. Houve maior frequência de apresentação mista dos padrões arquiteturais. O padrão puro menos comum foi o micropapilar e o mais comum o sólido. A comedonecrose foi mais freqüente no padrão sólido. Nossos resultados mostraram que o alto grau era mais comum no subtipo sólido e comedonecrose e o baixo grau mais frequente no cribriforme. Encontramos maior comprometimento da margem cirúrgica no CDIS puro em comparação com o invasivo associado ao CDIS.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-03-05T13:28:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-03-05T13:28:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ACRUX, T. M. Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência. 2017. 67 f. il. (Mestrado em Patologia Humana) – Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25051
identifier_str_mv ACRUX, T. M. Carcinoma ductal in situ da mama (CDIS) puro e associado ao invasivo: correlação dos achados arquiteturais, citológicos, e imuno-histoquímicos e análise de recorrência. 2017. 67 f. il. (Mestrado em Patologia Humana) – Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2017.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25051
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/2/Thiago%20Mattos%20Acrux%20Carcinoma%20ductal...%202017.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25051/3/Thiago%20Mattos%20Acrux%20Carcinoma%20ductal...%202017.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
58de38c54e4995ff1c9373aca9d8bd87
5f7e0d16b53e771804fc019eece2c305
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325084312567808