CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E A VOLUNTARIEDADE DA MIGRAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
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Idioma: | por |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-85852015000200273 |
Resumo: | Resumo Embora os deslocamentos populacionais sejam normalmente divididos entre movimentos forçados ou voluntários, a maior parte das migrações dificilmente irá enquadrar-se em um desses tipos extremos. O objetivo deste artigo é discutir, conceitualmente, como a idade e o sexo atuam sobre o comportamento migratório, configurando tipos específicos de migrantes cujos deslocamentos possuem diferentes “graus” de voluntariedade. Dar-se-á destaque às relações de poder envolvidas no processo de tomada de decisão para a migração, que fazem com que as migrações de muitos indivíduos sejam um fenômeno involuntário, na medida em que estes não participam ou não tem seus interesses levados em conta durante o processo. O artigo destaca a importância de considerarmos que a maior parte dos indivíduos não migra só ou não tem a migração como um projeto exclusivamente pessoal e que, mesmo aqueles que migram de maneira forçada, muitas vezes provocam a migração de outros cujo estímulo migratório é determinado por relações de dependência, suporte ou afeto. Destaca a importância de estarmos atentos para as mudanças nas formas de organização social que interferem nesse processo, assim como em suas implicações para a configuração do significado atual da mobilidade espacial da população. |
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CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E A VOLUNTARIEDADE DA MIGRAÇÃOmigração forçadaseletividaderelações de poderResumo Embora os deslocamentos populacionais sejam normalmente divididos entre movimentos forçados ou voluntários, a maior parte das migrações dificilmente irá enquadrar-se em um desses tipos extremos. O objetivo deste artigo é discutir, conceitualmente, como a idade e o sexo atuam sobre o comportamento migratório, configurando tipos específicos de migrantes cujos deslocamentos possuem diferentes “graus” de voluntariedade. Dar-se-á destaque às relações de poder envolvidas no processo de tomada de decisão para a migração, que fazem com que as migrações de muitos indivíduos sejam um fenômeno involuntário, na medida em que estes não participam ou não tem seus interesses levados em conta durante o processo. O artigo destaca a importância de considerarmos que a maior parte dos indivíduos não migra só ou não tem a migração como um projeto exclusivamente pessoal e que, mesmo aqueles que migram de maneira forçada, muitas vezes provocam a migração de outros cujo estímulo migratório é determinado por relações de dependência, suporte ou afeto. Destaca a importância de estarmos atentos para as mudanças nas formas de organização social que interferem nesse processo, assim como em suas implicações para a configuração do significado atual da mobilidade espacial da população.Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-85852015000200273REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana v.23 n.45 2015reponame:REMHU (Online)instname:Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM)instacron:CSEM10.1590/1980-8585250319880004514info:eu-repo/semantics/openAccessCampos,Marden Barbosa depor2018-05-10T00:00:00Zoai:scielo:S1980-85852015000200273Revistahttp://www.csem.org.br/remhu/index.php/remhu/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||remhu2006@gmail.com2237-98431980-8585opendoar:2018-05-10T00:00REMHU (Online) - Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM)false |
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