Relacionamentos abusivos: conhecimentos e atitudes femininas
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório do Centro Universitário Braz Cubas |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2020 |
Resumo: | Currently, abuse present in relationships is a public health problem and it is an interesting subject of study in several areas, so it requires discussions, because, despite the advances that protect women who are victims of situations of violence, it is still a problem that needs attention. The study’s purpose has been to verify the feminine attitudes towards abusive relationships. It is a quantitative descriptive field research that was carried out with 128 women, selected through the non-probabilistic technique for convenience. The instruments used were: a sociodemographic questionnaire and the Escala de Atitude de Mulheres sobre a Permanência em Relacionamentos Abusivos [Women's Attitude on Staying in Abusive Relationships Scale]. After approval by the Ethics Committee, data collection started. The study was carried out considering the ethical aspects pertinent to research involving human beings, according to Resolution No. 466/12. The data were analyzed using descriptive and inferential statistics, using the SPSS software, which found that the majority of participants were between 18 and 23 years old, dating, from 4 months to 4 years in a dating relationship, most of whom exercise gainful activity and with incomplete higher education, 99.2 % of the participants say they know what an abusive relationship is. The results indicate that women do not accept the opinions of others in their relationships. A factor that causes them to remain in an abusive relationship is the hope that the partner will change and what most hinders the exit is the time of involvement. It is concluded that the attitude of women towards abuse is of non-acceptance of opinions or impositions. |
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Relacionamentos abusivos: conhecimentos e atitudes femininasPatriarcadoCrençasRelacionamento abusivoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIACurrently, abuse present in relationships is a public health problem and it is an interesting subject of study in several areas, so it requires discussions, because, despite the advances that protect women who are victims of situations of violence, it is still a problem that needs attention. The study’s purpose has been to verify the feminine attitudes towards abusive relationships. It is a quantitative descriptive field research that was carried out with 128 women, selected through the non-probabilistic technique for convenience. The instruments used were: a sociodemographic questionnaire and the Escala de Atitude de Mulheres sobre a Permanência em Relacionamentos Abusivos [Women's Attitude on Staying in Abusive Relationships Scale]. After approval by the Ethics Committee, data collection started. The study was carried out considering the ethical aspects pertinent to research involving human beings, according to Resolution No. 466/12. The data were analyzed using descriptive and inferential statistics, using the SPSS software, which found that the majority of participants were between 18 and 23 years old, dating, from 4 months to 4 years in a dating relationship, most of whom exercise gainful activity and with incomplete higher education, 99.2 % of the participants say they know what an abusive relationship is. The results indicate that women do not accept the opinions of others in their relationships. A factor that causes them to remain in an abusive relationship is the hope that the partner will change and what most hinders the exit is the time of involvement. It is concluded that the attitude of women towards abuse is of non-acceptance of opinions or impositions.Atualmente, o abuso presente em relacionamentos é um problema de saúde pública e de interesse em diversas áreas, sendo assim requer discussões, pois, apesar dos avanços que resguardam a mulher vítima de situações de violência, ainda é um problema que necessita de atenção. A pesquisa realizada teve o objetivo de verificar as atitudes femininas frente aos relacionamentos abusivos, por meio de uma pesquisa de campo, descritiva e quantitativa. Participaram do estudo 128 mulheres, selecionadas por meio da técnica não probabilística por conveniência. Os instrumentos utilizados foram: um questionário sociodemográfico e a Escala de Atitude de Mulheres sobre a Permanência em Relacionamentos Abusivos. Após a aprovação do Comitê de Ética, iniciou-se a coleta de dados. O estudo foi realizado considerando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, conforme a Resolução 466/12. Os dados foram analisados utilizando-se da estatística descritiva e inferencial, através do programa SPSS. Constatou-se que a maioria das participantes estava entre 18 a 23 anos, namorando, de 4 meses a 4 anos de relacionamento, exercendo atividade remunerada e escolaridade em nível superior incompleto, 99,2% da amostra dizem saber o que é relacionamento abusivo. Os resultados indicam que a amostra não aceita opiniões alheias em seu relacionamento, um fator que causa a permanência em relacionamento abusivo é a esperança de que o companheiro mude e o que mais dificulta a saída é o tempo de envolvimento. Conclui-se que a atitude das mulheres frente ao abuso é de não aceitação de opiniões ou imposições.Centro Universitário de João PessoaBrasilUNIPÊVieira, Kay Francis Lealhttp://lattes.cnpq.br/0890259554867453Andrade, Taís Soares2021-04-29T11:28:35Z2021-04-302021-04-29T11:28:35Z2020-12-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfANDRADE, Taís Soares. Relacionamentos abusivos: conhecimentos e atitudes femininas.2020. 22 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Psicologia) - Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, João Pessoa, 2020.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2020porBAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. BEAUVOIR, S. O segundo sexo: Fatos e Mitos. Tradução: Sérgio Milliet. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970. BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. Tradução: Álvaro Cabral. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982. BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jun. 2013. CHAGAS, L; CHAGAS, A. T. A posição da mulher em diferentes épocas e a herança social do machismo no brasil.Psicologia.pt– O Portal dos Psicólogos, Jul. 2017. Disponível em: <https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1095.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2020. COUTO, J. M. Crenças, distorções cognitivas e violência em relações de namoro. 2013. 54 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Forense e Criminal)-Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Almada, 2013. DEL PRIOR, M. História do amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2005. FRANÇA, V. V. Machismo e seu Impacto na Carreira de Mulheres Cientistas. Unespciência, São Paulo, n. 100, Set. 2018. Disponível em: <http://www.unespciencia.com.br/revista/UC100/UC100_Mulheres_Ciencia.pdf> Acesso em: 14 abr. 2020. GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T (Org.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009. GOÉS, E.D.A. A vergonha social e o medo: obstáculos para a superação da violência doméstica contra a mulher. Brazilian Journal of Development. Curitiba, v.5, n.11, p. p23627-23645, nov. 2019. Disponível em:<https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/4392/4122>. Acesso em: 21 nov.2020. GOMES, I. R. R. A intenção feminina de permanecer em um relacionamento abusivo. 2018. 95 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018. JESUS, D. Violência contra a mulher: aspectos criminais da Lei n. 11.340/2006. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2015. KIST, F. O valor da vontade da vítima de violência conjugal para a punição do agressor: oficialidade, oportunidade e justiça restaurativa. São Paulo: JH Mizuno, 2019. MAIA, L. R; CASCAES, N. A cultura do machismo e sua influência na manutenção dos relacionamentos abusivos. Santa Catarina: RIUNI, 2017. Disponível em: <https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/3896/Laura%20tcc%202%20versao %20final%20pdf.pdf?sequence=2&isAllowed=y>. Acesso em: 20 abr. 2020. MARCONE, K. C. O. A circulação de sentido sobre relacionamento abusivo na plataforma de vídeos youtube. In: Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, 4., 2020, São Leopoldo. Anais eletrônicos... São Leopoldo, 2020. Disponível em: <https://midiaticom.org/anais/index.php/seminario-midiatizacaoresumos/article/download/1245/1133>. Acesso em: 24 nov. 2020. MUSZKAT, S. Violência e masculinidade. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. NASCIMENTO, E. S; SOUZA. K. V. S. Relações abusivas: um olhar cognitivocomportamental. Bahia: UNIME, 2018. POMBO, M. Crise do patriarcado e função paterna: um debate atual na psicanálise. Redalyc, Rio de Janeiro, v. 30, n. 3, p. 447-470, Dez. 2018. Disponível em: <https://www.redalyc.org/jatsRepo/2910/291057932004/291057932004.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2020. RICHARDSON, D. Psicologia social para leigos. Tradução: Samantha Batista. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017. SAFFIOT, H. I. B. O poder do macho. São Paulo: Editora Moderna, 1987. SAVIAN, J. F. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016. SCHRUPP, A. Uma breve história do feminismo no contexto euro-americano. Tradução: Eline Alves Kraus. São Paulo: Blucher, 2019. SILVA, I. P. A. Reflexões sobre família, conjugalidade e patriarcado. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero, 13., 2017, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis, 2017. Disponível em: <http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499464031_ARQUIVO_20 17-textocompletoFG11.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2020. SILVA, E. R; ESPINDOLA, T. M; BERNARDINO, A. V. Fatores que determinam o amor, através do tempo. Revista Mosaíco, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 63-70, Jun. 2019. Disponível em: <http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RM/article/view/1774/1227>. Acesso em: 17 mar. 2020.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório do Centro Universitário Braz Cubasinstname:Centro Universitário Braz Cubas (CUB)instacron:CUB2021-09-15T17:44:19Zoai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2020Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.brazcubas.edu.br/oai/requestbibli@brazcubas.edu.bropendoar:2021-09-15T17:44:19Repositório do Centro Universitário Braz Cubas - Centro Universitário Braz Cubas (CUB)false |
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