O que há de errado com o mundo: uma análise retórica dos paradoxos de Chesterton

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Samuel Cardoso
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório do Centro Universitário Braz Cubas
Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1001
Resumo: The style of the English writer Gilbert Keith Chesterton (1874-1936) is marked by the presence of the paradoxes, used in the argumentation, persuasion and stylistic. By this rhetoric, Chesterton debated with great intellectuals from his time such as George B. Shaw and Bertrand Russell. The corpus analyzed in this work is O que há de errado com o mundo. It‘s an example of Chesterton‘s rhetoric, it brings marcs of the writer‘s maturity, it‘s a book of debate, on which stands out with the rhetoric form. The book was published in 1910 and had a recent translation to Portuguese by Luíza de Castro Monteiro Silva Dutra. There are many essays of polemical themes of his time. All argumentation is marked by the irony, uncovered by paradoxes, beyond the constant use of metaphors that permits an appreciation for many kinds of readers. The objective of this work is to identify the rhetorical elements present on the paradoxes used on the work, identify the pathetical elements, by an argumentation‘s analysis, trying to find sophisms. The paradoxes used are ironic and make a dialog with the auditory, who sets himself on the writing by the pathetical reactions aroused. By Meyer (1994, 2000, 2007a, 2007b), will be make a verification of the emotions evoked by Chesterton‘s paradoxes; with Schopenhauer (1997, 2001, 2003, 2005) and Aristóteles (2010, 2011), the possible sophisms. Perelman and Olbrechts-Tyteca (2005), Lausberg (1972), Reboul (2004), Beristáin (1995) and Fiorin (2014) treat the figures necessary for the approach of many aspects that make the construction of the paradoxes, like irony, antithesis, allegory. The methodology applied parts from the lecture and detection of the paradoxes; by a qualitative-quantitative study, it is performed the analysis of the paradoxes finded, classifying then by the form and the structure, by the objective and the pathetical devices. The analysis allowed to observe that Chesterton used the paradoxes like attack‘s arguments with major frequency than like refutation forms form the opponent‘s thesis, which was evidenced by the recurrence of the negative passions raised on the auditory by relation to the opponent and to the recurrence on the use of irony. As the sophistrie, Chesterton recurred to only one along the corpus analyzed. Key words: paradox; rhetoric; Chesterton; rhetorical figures.
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All argumentation is marked by the irony, uncovered by paradoxes, beyond the constant use of metaphors that permits an appreciation for many kinds of readers. The objective of this work is to identify the rhetorical elements present on the paradoxes used on the work, identify the pathetical elements, by an argumentation‘s analysis, trying to find sophisms. The paradoxes used are ironic and make a dialog with the auditory, who sets himself on the writing by the pathetical reactions aroused. By Meyer (1994, 2000, 2007a, 2007b), will be make a verification of the emotions evoked by Chesterton‘s paradoxes; with Schopenhauer (1997, 2001, 2003, 2005) and Aristóteles (2010, 2011), the possible sophisms. Perelman and Olbrechts-Tyteca (2005), Lausberg (1972), Reboul (2004), Beristáin (1995) and Fiorin (2014) treat the figures necessary for the approach of many aspects that make the construction of the paradoxes, like irony, antithesis, allegory. The methodology applied parts from the lecture and detection of the paradoxes; by a qualitative-quantitative study, it is performed the analysis of the paradoxes finded, classifying then by the form and the structure, by the objective and the pathetical devices. The analysis allowed to observe that Chesterton used the paradoxes like attack‘s arguments with major frequency than like refutation forms form the opponent‘s thesis, which was evidenced by the recurrence of the negative passions raised on the auditory by relation to the opponent and to the recurrence on the use of irony. As the sophistrie, Chesterton recurred to only one along the corpus analyzed. Key words: paradox; rhetoric; Chesterton; rhetorical figures.O estilo do escritor inglês Gilbert Keith Chesterton (1874-1936) é marcado pela presença dos paradoxos, usados na argumentação, persuasão e estilística. Através dessa retórica, Chesterton debateu com grandes intelectuais da época, como George B. Shaw e Bertrand Russell. O corpus analisado neste trabalho é O que há de errado com o mundo. É um exemplo da retórica chestertoniana, traz traços de sua maturidade como escritor, é um livro de debate, no qual se destaca o paradoxo como forma retórica. O livro foi publicado em 1910 e teve recente tradução feita por Luíza de Castro Monteiro Silva Dutra. São vários ensaios sobre temas polêmicos da época. Toda a argumentação é marcada pela ironia, desvelada pelos paradoxos, além do uso constante de metáforas que permitem uma apreciação para diversos tipos de leitores. O objetivo do presente trabalho é identificar os elementos retóricos presentes nos paradoxos utilizados na obra, de forma a identificar os efeitos patéticos, por meio de uma análise da argumentação, procurando possíveis sofismas. Os paradoxos utilizados são irônicos e formam um diálogo com o leitor, que acaba por se fixar no escrito pelas reações patéticas despertadas. Por meio de Meyer (1994, 2000, 2007a, 2007b), verificar-se-ão as emoções suscitadas pelos paradoxos chestertonianos; com Schopenhauer (1997, 2001, 2003, 2005) e Aristóteles (2010, 2011), os possíveis sofismas. Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Lausberg (1972), Reboul (2004), Beristáin (1995) e Fiorin (2014) tratam das figuras necessárias para abordar aspectos diversos que permeiam a construção dos paradoxos, tais como: ironia, antítese, alegoria. A metodologia aplicada parte da leitura e detecção dos paradoxos; em seguida, por meio de um estudo qualitativo-comparativo, efetua-se a análise dos paradoxos encontrados, classificando-os quanto à forma e à estrutura, quanto ao objetivo e aos artifícios patéticos. A análise permitiu observar que Chesterton usou os paradoxos como argumentos de ataque com maior frequência do que como forma de refutação das teses do oponente, o que ficou evidenciado pela recorrência de paixões negativas suscitadas no auditório com relação ao oponente e à recorrência no uso da ironia. Quanto ao sofisma, Chesterton recorreu a apenas um ao longo do corpus analisado. Palavras-chave: paradoxo; retórica; Chesterton; figuras retóricas.Universidade de FrancaBrasilPós-GraduaçãoPrograma de Mestrado em LinguísticaUNIFRANFigueiredo, Maria Flávia0501927833510978http://lattes.cnpq.br/0501927833510978Rodrigues, Rosana Ferrareto Lourenço4803190114541258http://lattes.cnpq.br/4803190114541258Ferreira, Fernando Aparecido3702551725696037http://lattes.cnpq.br/3702551725696037Santana, Samuel Cardoso2020-08-31T18:06:57Z2020-08-31T18:06:57Z2015-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTANA, Samuel Cardoso. O que há de errado com o mundo: uma análise retórica dos paradoxos de Chesterton. Franca, SP, 2015. 110 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Franca. 2015.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1001porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório do Centro Universitário Braz Cubasinstname:Centro Universitário Braz Cubas (CUB)instacron:CUB2020-08-31T18:07:48Zoai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1001Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.brazcubas.edu.br/oai/requestbibli@brazcubas.edu.bropendoar:2020-08-31T18:07:48Repositório do Centro Universitário Braz Cubas - Centro Universitário Braz Cubas (CUB)false
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