Caminhos e descaminhos da Ortodontia no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morgenstern,Anna Paula
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Feres,Marco Antonio Lopes, Petrelli,Eros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192004000600015
Resumo: Devido à constatação do aumento do número de ortodontistas e de Cursos de Ortodontia, delineou-se este estudo cujo objetivo foi sondar o futuro da especialidade. Avaliaram-se formulários respondidos por 413 alunos e 130 professores de 42 Cursos de Especialização dos 73 relacionados no Catálogo da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR) 1999/2000. Obteve-se uma taxa de resposta de 57,53%. A amostra foi dividida em: alunos e professores e nas regiões: Sul + Sudeste e Centro-Oeste + Nordeste. A mediana de idade do pós-graduando foi 30,8 e a do professor 42,8 anos. O índice preconizado pela Organização Mundial de Saúde é de 1 CD para 1.500 habitantes. O Brasil com uma população de 175 milhões e 175.637 dentistas, apresenta 1 CD para 996 habitantes. O Reino Unido apresenta 1/2.000, a França 1/1.519, e a Itália 1/1.333 (1998). Com população 40% e renda 82% menor do que os EUA, o Brasil possui quase o triplo de cursos de Ortodontia (n=124, 2001), graduando 344 novos ortodontistas/ ano. Considerando-se os 175.637 dentistas, o número de especialistas ainda é pequeno no Brasil. Para a maioria dos entrevistados, o mercado de trabalho foi considerado pessimista/saturado (58,7%) devido aos cursos não oficiais (85,1%) e à concorrência por clínicos-gerais (63,4%). Medidas proibitivtas de cursos não regulamentados foram desejáveis pela maior parte (88,3%). Os honorários foram considerados insuficientes para 44,8% e satisfatórios para 47,3%. O incremento da renda é feito com a clínica-geral (58,2%) pelos alunos e com as atividades docentes (73,3%) pelos professores. A maioria não estimularia seu filho a estudar Odontologia hoje (66,9%) e a principal fonte de indicação provém dos pacientes (89,3%). Outro notável achado foi que as documentações intermediárias e finais não estão sendo realizadas por 82,8% dos ortodontistas.
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