Avaliação microbiológica da contaminação residual em diferentes tipos de alicates ortodônticos após desinfecção com álcool 70%

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Venturelli,Alessandre Cícero
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Torres,Fernando César, Almeida-Pedrin,Renata Rodrigues de, Almeida,Renato Rodrigues de, Almeida,Marcio Rodrigues de, Ferreira,Fernando Pedrin Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000400005
Resumo: OBJETIVO: o objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de análises microbiológicas, a contaminação de diferentes tipos de alicates ortodônticos (139, Weingart, removedor de bandas e de corte distal) após a lavagem com água e sabão e fricção de álcool 70% por um minuto. MÉTODOS: todos os alicates foram, inicialmente, esterilizados em autoclave durante 20 minutos, a 121ºC e pressão de 1atm. Após o atendimento ortodôntico, os alicates utilizados foram depositados individualmente em recipientes estéreis tipo béquer, fechados com papel kraft e transportados ao laboratório de Microbiologia. Esses alicates foram submetidos, numa primeira etapa, à coleta imediata de microrganismos e à semeadura para contagem de bactérias. Posteriormente, os mesmos alicates foram lavados com água corrente e sabão, e friccionados por um minuto com gaze (esterilizada) embebida em álcool 70% (P/P). Novos testes bacteriológicos foram, então, realizados. Os alicates esterilizados do grupo controle foram submetidos aos mesmos testes bacteriológicos, todavia não haviam sido utilizados na clínica. RESULTADOS: os resultados demonstraram uma grande quantidade e variedade de bactérias residuais após a realização da desinfecção com o álcool 70%. CONCLUSÕES: mesmo alicates que não são inseridos na cavidade bucal do paciente, como o 139, mas que são pegos pelo ortodontista, cujas luvas entram em contato com saliva e/ou sangue, devem ser esterilizados, pois somente a desinfecção não é suficiente para impedir a potencial infecciosidade desses instrumentos.
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