Avaliação das alterações na distância intercaninos do arco inferior em pacientes com má oclusão de Classe I tratados ortodonticamente
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000200016 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: modificações na distância intercaninos do arco inferior, durante o tratamento ortodôntico, são consideradas, por alguns pesquisadores, como instáveis. OBJETIVO E METODOLOGIA: o presente estudo, com o propósito de observar possíveis alterações pós-tratamento na distância intercaninos, decorrentes da expansão do arco nessa região, avaliou 30 pacientes com má oclusão inicial de Classe I de Angle, tratados ortodonticamente no COP (Centro de Odontologia e Pesquisa) da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. A distância intercaninos inferior foi medida de duas maneiras: na ponta da cúspide e na face vestibular dos caninos. As medidas foram feitas em três tempos: T1- pré-tratamento, T2- pós-tratamento e T3- após um mínimo de um ano sem uso da contenção inferior. Foram realizadas comparações quanto ao gênero, realização ou não de exodontias no tratamento, tempo fora de contenção (de um a cinco anos e acima de cinco anos) e tipo de movimentação dos caninos (translação ou inclinação). RESULTADOS E CONCLUSÕES: houve um aumento significantes da distância intercaninos durante o tratamento ortodôntico e um decréscimo no período pós-contenção, tanto na ponta da cúspide quanto na face vestibular. Entretanto, a redução da medida, no período pós-contenção, foi maior na ponta da cúspide do que na face vestibular. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na recidiva, com relação ao gênero e ao tempo fora de contenção. Pôde-se observar, porém, uma maior recidiva da distância intercaninos (referência na ponta da cúspide) nos casos tratados com extração de pré-molares. Entretanto, ao avaliar os valores obtidos na face vestibular, observou-se que, nesse grupo de pacientes, a expansão foi significantemente maior. Nos casos em que a expansão da distância intercaninos foi realizada através de translação do canino (50% da amostra), houve uma maior recidiva na medida feita na ponta da cúspide do que na da face vestibular após a remoção das contenções, indicando que houve uma inclinação dos caninos para lingual. |
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