A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100244 |
Resumo: | RESUMO A Revolução Liberal portuguesa (1820) e a Independência do Brasil (1822) instauraram governos monárquicos representativos e o parlamentarismo. Construídos na oposição ao Antigo Regime português e ao colonialismo luso, respetivamente, os novos regimes identificaram a instrução pública como causa para o progresso dos países e para a afirmação da administração política. Com base nos debates das Constituintes e de tratados e projetos de instrução dos anos 1820, seguimos o desenho do edifício educativo, que devia adaptar-se a uma vida exemplar e conforme. Iniciava-se, pela instrução de massas, a naturalização de um tipo secular de pastoral em ordem ao estabelecimento de um regime disciplinar-moral que enquadrasse os alunos nas sociedades liberais do século XIX. A história comparada é, neste texto, um instrumento de análise para tentar discutir as remotas origens dos dispositivos pedagógicos que, entretanto, “naturalizamos”. |
id |
EAA-1_44dbb4269d0b98cc7d157c765485e2b9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-24782022000100244 |
network_acronym_str |
EAA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de serhistória da educaçãoinstrução públicatratados de educaçãoassembleia constituinteRESUMO A Revolução Liberal portuguesa (1820) e a Independência do Brasil (1822) instauraram governos monárquicos representativos e o parlamentarismo. Construídos na oposição ao Antigo Regime português e ao colonialismo luso, respetivamente, os novos regimes identificaram a instrução pública como causa para o progresso dos países e para a afirmação da administração política. Com base nos debates das Constituintes e de tratados e projetos de instrução dos anos 1820, seguimos o desenho do edifício educativo, que devia adaptar-se a uma vida exemplar e conforme. Iniciava-se, pela instrução de massas, a naturalização de um tipo secular de pastoral em ordem ao estabelecimento de um regime disciplinar-moral que enquadrasse os alunos nas sociedades liberais do século XIX. A história comparada é, neste texto, um instrumento de análise para tentar discutir as remotas origens dos dispositivos pedagógicos que, entretanto, “naturalizamos”.ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100244Revista Brasileira de Educação v.27 2022reponame:Revista Brasileira de Educação (Online)instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)instacron:EAA10.1590/s1413-24782022270072info:eu-repo/semantics/openAccessHenriques,Antóniopor2022-07-29T00:00:00Zoai:scielo:S1413-24782022000100244Revistahttp://www.anped.org.br/site/rbehttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbe@anped.org.br1809-449X1413-2478opendoar:2022-07-29T00:00Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
title |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
spellingShingle |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser Henriques,António história da educação instrução pública tratados de educação assembleia constituinte |
title_short |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
title_full |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
title_fullStr |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
title_full_unstemmed |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
title_sort |
A instrução pública nas constituintes brasileira e portuguesa (1820-1823): uma rarefação das possibilidades de ser |
author |
Henriques,António |
author_facet |
Henriques,António |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Henriques,António |
dc.subject.por.fl_str_mv |
história da educação instrução pública tratados de educação assembleia constituinte |
topic |
história da educação instrução pública tratados de educação assembleia constituinte |
description |
RESUMO A Revolução Liberal portuguesa (1820) e a Independência do Brasil (1822) instauraram governos monárquicos representativos e o parlamentarismo. Construídos na oposição ao Antigo Regime português e ao colonialismo luso, respetivamente, os novos regimes identificaram a instrução pública como causa para o progresso dos países e para a afirmação da administração política. Com base nos debates das Constituintes e de tratados e projetos de instrução dos anos 1820, seguimos o desenho do edifício educativo, que devia adaptar-se a uma vida exemplar e conforme. Iniciava-se, pela instrução de massas, a naturalização de um tipo secular de pastoral em ordem ao estabelecimento de um regime disciplinar-moral que enquadrasse os alunos nas sociedades liberais do século XIX. A história comparada é, neste texto, um instrumento de análise para tentar discutir as remotas origens dos dispositivos pedagógicos que, entretanto, “naturalizamos”. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100244 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100244 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/s1413-24782022270072 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação v.27 2022 reponame:Revista Brasileira de Educação (Online) instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) instacron:EAA |
instname_str |
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) |
instacron_str |
EAA |
institution |
EAA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbe@anped.org.br |
_version_ |
1754122493459693568 |