Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782003000100009 |
Resumo: | Partindo de uma caracterização da escola - um cenário recentemente modificado - se analisa o ensino de ciência na mesma, generalizando-se as observações para os diferentes níveis da escolarização formal. Apresenta-se a ciência como uma linguagem para a descrição e compreensão do mundo natural. Uma releitura de Barthes é apoio para essa definição de ciência. Defende-se que a alfabetização científica - um analfabeto científico é aquele que não sabe ler a linguagem em que está escrita a natureza - possa ser responsável não apenas pela facilitação do entendimento do mundo, mas por ajudar a transformá-lo em algo melhor. A alfabetização científica é vista também como possibilidade para fazer inclusão social, sendo óbice para isso o presenteísmo (vinculação exclusiva ao presente, sem enraizamento com o passado e sem perspectivas com o futuro) e o cientificismo (crença exagerada no poder da Ciência e/ou atribuição à mesma de fazeres apenas benéficos). O dogmatismo, marcado pelo positivismo, é apresentado como uma das marcas para uma não-alfabetização científica. |
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