Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kreutz,Lúcio
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782000000300010
Resumo: Este texto apresenta uma análise da maneira como as etnias de imigrantes, ao abrirem escolas comunitárias no Brasil, exerceram a coordenação desta dinâmica escolar numa perspectiva conjunta, conjugando o processo escolar para objetivos comuns, para além dos núcleos populacionais isolados. Apresenta também as estruturas de apoio criadas para o funcionamento das escolas comunitárias. Na análise explicita-se que nem todas as etnias de imigrantes abriram escolas próprias e que houve diferenças bastante grandes entre aquelas que se dedicaram às mesmas. Além de escolas comunitárias, os imigrantes ainda tiveram escolas particulares, laicas ou vinculadas a grupos religiosos. O processo escolar comunitário começou a ser estruturado a partir do final do século XIX, sendo em grande parte fruto das tensões entre igrejas e lideranças laicas sob o ideário liberal. Neste contexto de disputa por espaço, tanto igrejas quanto lideranças laicas começaram a marcar presença muito forte entre imigrantes - excetuando-se os japoneses, com dinâmica diferente -, fomentando a criação de todo um conjunto de estruturas de apoio a seu projeto, especialmente através das escolas comunitárias.
id EAA-1_d7a011385f078091e952386a70ceaf8e
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-24782000000300010
network_acronym_str EAA-1
network_name_str Revista Brasileira de Educação (Online)
repository_id_str
spelling Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoioEste texto apresenta uma análise da maneira como as etnias de imigrantes, ao abrirem escolas comunitárias no Brasil, exerceram a coordenação desta dinâmica escolar numa perspectiva conjunta, conjugando o processo escolar para objetivos comuns, para além dos núcleos populacionais isolados. Apresenta também as estruturas de apoio criadas para o funcionamento das escolas comunitárias. Na análise explicita-se que nem todas as etnias de imigrantes abriram escolas próprias e que houve diferenças bastante grandes entre aquelas que se dedicaram às mesmas. Além de escolas comunitárias, os imigrantes ainda tiveram escolas particulares, laicas ou vinculadas a grupos religiosos. O processo escolar comunitário começou a ser estruturado a partir do final do século XIX, sendo em grande parte fruto das tensões entre igrejas e lideranças laicas sob o ideário liberal. Neste contexto de disputa por espaço, tanto igrejas quanto lideranças laicas começaram a marcar presença muito forte entre imigrantes - excetuando-se os japoneses, com dinâmica diferente -, fomentando a criação de todo um conjunto de estruturas de apoio a seu projeto, especialmente através das escolas comunitárias.ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação2000-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782000000300010Revista Brasileira de Educação n.15 2000reponame:Revista Brasileira de Educação (Online)instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)instacron:EAAinfo:eu-repo/semantics/openAccessKreutz,Lúciopor2012-12-20T00:00:00Zoai:scielo:S1413-24782000000300010Revistahttp://www.anped.org.br/site/rbehttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbe@anped.org.br1809-449X1413-2478opendoar:2012-12-20T00:00Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)false
dc.title.none.fl_str_mv Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
title Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
spellingShingle Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
Kreutz,Lúcio
title_short Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
title_full Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
title_fullStr Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
title_full_unstemmed Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
title_sort Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio
author Kreutz,Lúcio
author_facet Kreutz,Lúcio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kreutz,Lúcio
description Este texto apresenta uma análise da maneira como as etnias de imigrantes, ao abrirem escolas comunitárias no Brasil, exerceram a coordenação desta dinâmica escolar numa perspectiva conjunta, conjugando o processo escolar para objetivos comuns, para além dos núcleos populacionais isolados. Apresenta também as estruturas de apoio criadas para o funcionamento das escolas comunitárias. Na análise explicita-se que nem todas as etnias de imigrantes abriram escolas próprias e que houve diferenças bastante grandes entre aquelas que se dedicaram às mesmas. Além de escolas comunitárias, os imigrantes ainda tiveram escolas particulares, laicas ou vinculadas a grupos religiosos. O processo escolar comunitário começou a ser estruturado a partir do final do século XIX, sendo em grande parte fruto das tensões entre igrejas e lideranças laicas sob o ideário liberal. Neste contexto de disputa por espaço, tanto igrejas quanto lideranças laicas começaram a marcar presença muito forte entre imigrantes - excetuando-se os japoneses, com dinâmica diferente -, fomentando a criação de todo um conjunto de estruturas de apoio a seu projeto, especialmente através das escolas comunitárias.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782000000300010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782000000300010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
publisher.none.fl_str_mv ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação n.15 2000
reponame:Revista Brasileira de Educação (Online)
instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
instacron:EAA
instname_str Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
instacron_str EAA
institution EAA
reponame_str Revista Brasileira de Educação (Online)
collection Revista Brasileira de Educação (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
repository.mail.fl_str_mv ||rbe@anped.org.br
_version_ 1754122489435258880