Perfil Doloroso Crônico e Qualidade de Vida de uma População Adstrita a uma Unidade de Saúde da Família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Texto Completo: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/59 |
Resumo: | Uma das principais queixas dos indivíduos que frequentam as Unidades de Saúde da Família é a dor crônica que, em Salvador, tem 41,4% da população afetada. Porém, o que se conhece do perfil doloroso crônico da população é amplo e abrangente, não sendo possível realização de um planejamento próprio e individualizado para a pessoa com dor crônica. Avaliar as características sociodemográficas, os hábitos de vida e delinear o tipo, a intensidade, a duração, os locais acometidos pela dor crônica, verificando o impacto que esta provoca na qualidade de vida dos acometidos, é de suma importância para as políticas públicas de saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer o perfil doloroso crônico e avaliar o impacto sobre a qualidade de vida na população de uma Unidade de Saúde da Família, Salvador, Bahia. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal, realizado de março a outubro de 2012. Resultados: A população identificada com dor crônica foi do sexo feminino (86,4%), solteiros (48,7%), de cor não branca (93,2%), baixa escolaridade (46,6%) e baixo nível econômico (100%). A amostra, em sua maioria, foi constituída por não fumantes (60,5%) e por quem não consome álcool (59,7%) e, quanto à ocupação, os sujeitos se declararam, em igual proporção (30,9%), como empregados celetistas e não formais. Os locais do corpo mais acometidos pela presença de dor foram joelhos, lombar e cabeça. Através do DN-4, 115 sujeitos (60,2%) foram classificados como portadores de dor neuropática e 76 (39,8%) tinham dor nociceptiva. A dor foi de alta intensidade (M=7,09+3,0), com duração de 8,53+8,8 anos e a média de qualidade de vida foi reduzida em 47,13% no escore total do SF-36. Foi verificado que os domínios mais comprometidos na avaliação da QV foram o aspecto físico, a dor e o aspecto emocional. Além disso, constatou-se que as variáveis dor intensa, dor em região torácica e dor neuropáticasão preditoras para o indivíduo apresentar baixa qualidade de vida. Conclusões: Conclui-se que a dor crônica na amostra estudada afeta principalmente joelhos, lombar e cabeça e apresenta alta intensidade. Além disso, foi percebido que a dor neuropática afeta principalmente os seguintes domínios do SF-36 reduzindo a QV: aspecto emocional, dor e aspecto físico. Ou seja, na presença da dor neuropática, estes domínios apresentam-se diminuídos. Apesar das limitações clínicas e socioeconômicas, os participantes referem um bom estado de saúde. Mas, como a qualidade de vida é uma percepção subjetiva e fica entre o que é idealizado e vivenciado pelo indivíduo, este aceita a sua condição e convive com ela da melhor maneira possível. |
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Ana Shirley Maranhão VieiraSá, Katia NunesPinto, Elen Beatriz CarneiroBaptista, Abrahão FontesGois, Miburge Bolivar2015-04-13T20:44:52Z2015-04-13T20:44:52Z2013http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/59Uma das principais queixas dos indivíduos que frequentam as Unidades de Saúde da Família é a dor crônica que, em Salvador, tem 41,4% da população afetada. Porém, o que se conhece do perfil doloroso crônico da população é amplo e abrangente, não sendo possível realização de um planejamento próprio e individualizado para a pessoa com dor crônica. Avaliar as características sociodemográficas, os hábitos de vida e delinear o tipo, a intensidade, a duração, os locais acometidos pela dor crônica, verificando o impacto que esta provoca na qualidade de vida dos acometidos, é de suma importância para as políticas públicas de saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer o perfil doloroso crônico e avaliar o impacto sobre a qualidade de vida na população de uma Unidade de Saúde da Família, Salvador, Bahia. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal, realizado de março a outubro de 2012. Resultados: A população identificada com dor crônica foi do sexo feminino (86,4%), solteiros (48,7%), de cor não branca (93,2%), baixa escolaridade (46,6%) e baixo nível econômico (100%). A amostra, em sua maioria, foi constituída por não fumantes (60,5%) e por quem não consome álcool (59,7%) e, quanto à ocupação, os sujeitos se declararam, em igual proporção (30,9%), como empregados celetistas e não formais. Os locais do corpo mais acometidos pela presença de dor foram joelhos, lombar e cabeça. Através do DN-4, 115 sujeitos (60,2%) foram classificados como portadores de dor neuropática e 76 (39,8%) tinham dor nociceptiva. A dor foi de alta intensidade (M=7,09+3,0), com duração de 8,53+8,8 anos e a média de qualidade de vida foi reduzida em 47,13% no escore total do SF-36. Foi verificado que os domínios mais comprometidos na avaliação da QV foram o aspecto físico, a dor e o aspecto emocional. Além disso, constatou-se que as variáveis dor intensa, dor em região torácica e dor neuropáticasão preditoras para o indivíduo apresentar baixa qualidade de vida. Conclusões: Conclui-se que a dor crônica na amostra estudada afeta principalmente joelhos, lombar e cabeça e apresenta alta intensidade. Além disso, foi percebido que a dor neuropática afeta principalmente os seguintes domínios do SF-36 reduzindo a QV: aspecto emocional, dor e aspecto físico. Ou seja, na presença da dor neuropática, estes domínios apresentam-se diminuídos. Apesar das limitações clínicas e socioeconômicas, os participantes referem um bom estado de saúde. Mas, como a qualidade de vida é uma percepção subjetiva e fica entre o que é idealizado e vivenciado pelo indivíduo, este aceita a sua condição e convive com ela da melhor maneira possível.Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-13T20:44:52Z No. of bitstreams: 1 Ana Shirley Maranhão Vieira.pdf: 2169293 bytes, checksum: 1a46ac0d921e78727d45e0a36450edb0 (MD5)Made available in DSpace on 2015-04-13T20:44:52Z (GMT). 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