Perfil epidemiológico, clínico e metabólico de mães e recém-nascidos em maternidade pública de Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Lídia Pereira de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Texto Completo: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/71
Resumo: O estudo do perfil epidemiológico, clínico e metabólico de mães e recém-nascidos pode melhorar a abordagem preventiva e reduzir risco de aterosclerose para o complexo materno-fetal. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico, clínico e metabólico de mães e recém-nascidos e correlacionar o perfil clínico e metabólico. Desenho do estudo: transversal, descritivo e analítico. Metodologia: 105 gestantes e neonatos estudados entre maio e agosto de 2008. Coletados dados maternos históricos, físicos e laboratoriais (pré-gestacionais, gestacionais e puerperais), além de dados neonatais físicos e laboratoriais. Resultados: idade de 25,7 ± 6,5 anos, 93,3% de não brancas, escolaridade de 4 a 7 anos (50,0%) e 54,2% com atividade remunerada. Eventos adversos: hipertensão arterial (16,2%), pré-eclâmpsia (1,9%), e diabetes gestacional (1,9%); variações: peso, Δ= +4,5Kg, IMC, Δ= +2Kg/m2; variações puerperais: PAS, Δ= -3,7mmHg e PAD, Δ= -2,3mmHg; parto cesária; neonatos com peso elevado (16,7%), prematuros (9,5%). Valores maternos elevados do colesterol total (43,8%), triglicérides (44,8%), LDL-C (15,2%), TG/HDL-C (25,7%) e glicemia casual (7,6%); no RN glicemia elevada em 67 (64%) e o perfil lipídico, em mediana e IIQ, mostrou colesterol total, 59mg/dL (48-77mg/dL); LDL-C, 29mg/dL (22-39mg/dL); HDL-C, 26mg/dL (21-32mg/dL); VLDL-C, 4,6mg/dL (3,4-7,1mg/dL); TG, 23mg/dL (18-36mg/dL); TG/HDL, 0,9 (0,6-1,4); LDL/HDL, 1,1 (0,6-1,4); glicemia, 73mg/dL (53-96mg/dL); Hemoglobina, 15g/dL (14-16g/dL) e Hematócrito, 46mg/dL (43-48mg/dL). Conclusões: A gestação pode representar um potencial fator de risco de aterosclerose para o complexo materno-fetal. Assim, é importante monitorar o perfil lipídico durante a gestação e controlá-lo com medidas não farmacológicas, como nutrição e atividade física adequada, além de reavaliar após a gestação.
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