Estudo dos Determinantes de Risco para Infecção pelo HTLV em Doadores de Sangue do Estado da Bahia e Caracterização Genotípica dos Isolados Virais
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Texto Completo: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/61 |
Resumo: | determinar os fatores de risco associados à infecção pelo HTLV em doadores de sangue do Estado da Bahia e caracterizar genotipicamente os isolados virais. Desenho do Estudo: Caso-controle. Material e métodos: 504 doadores com teste sorológico de triagem positivo (total de doações = 104.835, prevalência não confirmada de 0,48%) foram convidados por carta (X 2) e contato telefônico. 154 (33,1%) compareceram para o teste confirmatório (Western Blot [WB]), dos quais 139 foram positivos (91,9%). 99 dos 139 consentiram em participar do estudo (casos). 194 doadores com teste sorológico de triagem negativo participaram como controles. Foram obtidas informações de ordem demográfica, socioeconômica, educacional e relativas ao comportamento sexual através de um questionário padronizado aplicado por um único entrevistador. Isolados virais de 23 doadores foram sequenciados e analisados filogeneticamente. Resultados: A análise multivariada revelou que sexo feminino (OR=3,8), baixa renda familiar (OR=3,4), DST prévia (OR=6,1), uso inconstante de preservativo (OR=4,7) e número de parceiros durante a vida (OR=9,3) são fatores de risco independentes para infecção pelo HTLV-1. Observamos diferenças significativas de comportamento sexual entre homens e mulheres. Todos os isolados virais analisados pertenceram ao subgrupo transcontinental, subgrupo cosmopolita. Pela primeira vez foi observado um isolado da África do Sul inserido no grupamento latino-americano principal. Conclusão: Os fatores de risco identificados confirmam achados prévios de outros estudos. Os nossos achados sugerem que a principal via de transmissão de HTLV-1 na Bahia seja a sexual, e que as mulheres estão em uma posição de vulnerabilidade. A análise filogenética demonstrou que a África do Sul pode ter contribuído na introdução do HTLV-1 no Brasil. Observamos uma importante queda na prevalência da infecção pelo HTLV-1 em doadores de sangue no nosso Estado na última década. |
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Mota, Augusto César de AndradeCastro Filho, Bernardo GalvãoAlcântara, Luiz Carlos JúniorGiglio, Auro delProietti, Fernando AugustoDourado, InêsCorreia, Luís Cláudio LemosMendes, Ana Verena Almeida2015-04-13T21:01:59Z2015-04-13T21:01:59Z2006http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/61determinar os fatores de risco associados à infecção pelo HTLV em doadores de sangue do Estado da Bahia e caracterizar genotipicamente os isolados virais. Desenho do Estudo: Caso-controle. Material e métodos: 504 doadores com teste sorológico de triagem positivo (total de doações = 104.835, prevalência não confirmada de 0,48%) foram convidados por carta (X 2) e contato telefônico. 154 (33,1%) compareceram para o teste confirmatório (Western Blot [WB]), dos quais 139 foram positivos (91,9%). 99 dos 139 consentiram em participar do estudo (casos). 194 doadores com teste sorológico de triagem negativo participaram como controles. 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