Urofluxometria de crianças com bexiga hiperativa isolada e sem queixas urinárias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Texto Completo: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/99 |
Resumo: | A urofluxometria é indicada na avaliação de crianças com disfunção do trato urinário inferior, entretanto a literatura revela uma semelhança deste exame entre a maioria das crianças saudáveis e com bexiga hiperativa isolada (BHI), além de não possuir estudos que retratem todos os dados quantitativos de crianças com BHI, portanto o objetivo do estudo é descrever os dados quantitativos da urofluxometria em crianças com BHI e compará-los com os de crianças sem sintomas urinárias. Trata-se de um estudo transversal com amostra de 40 crianças sem queixas urinárias e 40 com BHI, entre 5 e 7 anos, que realizaram a urofluxometria associada à eletromiografia de superfície das atividades perineal e abdominal. Os dados de fluxo máximo (Qmáx) e médio (Qmed), tempo de fluxo máximo (TQmáx) e volume urinado foram expressos em média e desvio padrão e analisados pelo teste T de Student, enquanto os dados eletromiográficos foram comparados pelo Qui-Quadrado. Os grupos de crianças sem queixas urinárias e com BHI foram homogêneos quanto ao sexo, índice de massa corpórea e altura. Das crianças com BHI, 16 apresentavam incontinência urinária diurna e 12 tinham aumento da frequência urinária. Os dados das crianças com BHI foram: TQmáx=5,70±2,98s; Qmed=7,55±3,36ml/s; volume urinado=130,75±71,23ml e Qmáx=16,88±5,88 ml/s, sendo este o único dado urofluxométrico que apresentou diferença significativa (comparado a 13,92ml/s das crianças sem queixas urinárias; p=0,005). A atividade perineal foi presente em 20 crianças com BHI e em 8 crianças sem sintomas urinários (p=0,01). Conclui-se que o exame de urofluxometria de crianças sem queixa urinária e com bexiga hiperativa isolada é diferente. As crianças com bexiga hiperativa isolada parecem possuir maior valor de Qmáx e atividade perineal durante a micção. |
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Correia, Daniela MinasGarboggini, Patrícia Virgínia Silva LordêloBarroso Júnior, UbirajaraLima, Bruno Gil de CarvalhoMusegante, André Ferraz de Arruda2015-04-15T03:41:18Z2015-04-15T03:41:18Z2013-12-13http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/99A urofluxometria é indicada na avaliação de crianças com disfunção do trato urinário inferior, entretanto a literatura revela uma semelhança deste exame entre a maioria das crianças saudáveis e com bexiga hiperativa isolada (BHI), além de não possuir estudos que retratem todos os dados quantitativos de crianças com BHI, portanto o objetivo do estudo é descrever os dados quantitativos da urofluxometria em crianças com BHI e compará-los com os de crianças sem sintomas urinárias. Trata-se de um estudo transversal com amostra de 40 crianças sem queixas urinárias e 40 com BHI, entre 5 e 7 anos, que realizaram a urofluxometria associada à eletromiografia de superfície das atividades perineal e abdominal. Os dados de fluxo máximo (Qmáx) e médio (Qmed), tempo de fluxo máximo (TQmáx) e volume urinado foram expressos em média e desvio padrão e analisados pelo teste T de Student, enquanto os dados eletromiográficos foram comparados pelo Qui-Quadrado. Os grupos de crianças sem queixas urinárias e com BHI foram homogêneos quanto ao sexo, índice de massa corpórea e altura. Das crianças com BHI, 16 apresentavam incontinência urinária diurna e 12 tinham aumento da frequência urinária. Os dados das crianças com BHI foram: TQmáx=5,70±2,98s; Qmed=7,55±3,36ml/s; volume urinado=130,75±71,23ml e Qmáx=16,88±5,88 ml/s, sendo este o único dado urofluxométrico que apresentou diferença significativa (comparado a 13,92ml/s das crianças sem queixas urinárias; p=0,005). A atividade perineal foi presente em 20 crianças com BHI e em 8 crianças sem sintomas urinários (p=0,01). Conclui-se que o exame de urofluxometria de crianças sem queixa urinária e com bexiga hiperativa isolada é diferente. 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A urofluxometria é indicada na avaliação de crianças com disfunção do trato urinário inferior, entretanto a literatura revela uma semelhança deste exame entre a maioria das crianças saudáveis e com bexiga hiperativa isolada (BHI), além de não possuir estudos que retratem todos os dados quantitativos de crianças com BHI, portanto o objetivo do estudo é descrever os dados quantitativos da urofluxometria em crianças com BHI e compará-los com os de crianças sem sintomas urinárias. Trata-se de um estudo transversal com amostra de 40 crianças sem queixas urinárias e 40 com BHI, entre 5 e 7 anos, que realizaram a urofluxometria associada à eletromiografia de superfície das atividades perineal e abdominal. Os dados de fluxo máximo (Qmáx) e médio (Qmed), tempo de fluxo máximo (TQmáx) e volume urinado foram expressos em média e desvio padrão e analisados pelo teste T de Student, enquanto os dados eletromiográficos foram comparados pelo Qui-Quadrado. Os grupos de crianças sem queixas urinárias e com BHI foram homogêneos quanto ao sexo, índice de massa corpórea e altura. Das crianças com BHI, 16 apresentavam incontinência urinária diurna e 12 tinham aumento da frequência urinária. Os dados das crianças com BHI foram: TQmáx=5,70±2,98s; Qmed=7,55±3,36ml/s; volume urinado=130,75±71,23ml e Qmáx=16,88±5,88 ml/s, sendo este o único dado urofluxométrico que apresentou diferença significativa (comparado a 13,92ml/s das crianças sem queixas urinárias; p=0,005). A atividade perineal foi presente em 20 crianças com BHI e em 8 crianças sem sintomas urinários (p=0,01). Conclui-se que o exame de urofluxometria de crianças sem queixa urinária e com bexiga hiperativa isolada é diferente. As crianças com bexiga hiperativa isolada parecem possuir maior valor de Qmáx e atividade perineal durante a micção. |
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