A corrupção como violação de direitos humanos e a necessária efetividade da Lei nº 12.846/13
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional |
Texto Completo: | https://revistaaec.com/index.php/revistaaec/article/view/930 |
Resumo: | A corrupção é um fenômeno global, causador de prejuízos à economia dos Estados e, via reflexa, à implementação dos direitos humanos. É fundamental, para compreender sua dinâmica e combatê-la, a investigação científica e o fortalecimento dos órgãos de controle estatais. A interface existente entre corrupção e violação de direitos humanos está revelada pelos altos custos sociais que gera, especialmente nos casos de desvios de recursos financeiros referentes a políticas públicas prioritárias. Quanto aos documentos internacionais que normatizam a prática da corrupção e que buscam reprimi-la nos Estados signatários, destacam-se a Convenção da OCDE de 1998, a Convenção da OEA de 2002 e a Convenção de Mérida da ONU de 2003. Visando a proteção humanitária nas situações de atuação empresarial e a reparação dos danos causados em diversos países por multinacionais, surgiram, como espécie de soft law, os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos (UN Guiding Principles), assentados no tripé “proteger, respeitar e reparar”. O artigo estuda a edição no Brasil, da Lei nº. 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção, que disciplina, na esfera civil e administrativa, a responsabilidade das pessoas jurídicas envolvidas nas práticas corruptas. A análise enfoca a necessidade de se tornar efetiva tal norma jurídica para a punição de condutas ilícitas envolvendo atividades empresariais e contratações públicas o que, de forma indireta, protege a efetivação dos direitos humanos. Utilizou-se, na pesquisa, o método indutivo, por meio de análise bibliográfica. |
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A corrupção como violação de direitos humanos e a necessária efetividade da Lei nº 12.846/13A corrupção é um fenômeno global, causador de prejuízos à economia dos Estados e, via reflexa, à implementação dos direitos humanos. É fundamental, para compreender sua dinâmica e combatê-la, a investigação científica e o fortalecimento dos órgãos de controle estatais. A interface existente entre corrupção e violação de direitos humanos está revelada pelos altos custos sociais que gera, especialmente nos casos de desvios de recursos financeiros referentes a políticas públicas prioritárias. Quanto aos documentos internacionais que normatizam a prática da corrupção e que buscam reprimi-la nos Estados signatários, destacam-se a Convenção da OCDE de 1998, a Convenção da OEA de 2002 e a Convenção de Mérida da ONU de 2003. Visando a proteção humanitária nas situações de atuação empresarial e a reparação dos danos causados em diversos países por multinacionais, surgiram, como espécie de soft law, os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos (UN Guiding Principles), assentados no tripé “proteger, respeitar e reparar”. O artigo estuda a edição no Brasil, da Lei nº. 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção, que disciplina, na esfera civil e administrativa, a responsabilidade das pessoas jurídicas envolvidas nas práticas corruptas. A análise enfoca a necessidade de se tornar efetiva tal norma jurídica para a punição de condutas ilícitas envolvendo atividades empresariais e contratações públicas o que, de forma indireta, protege a efetivação dos direitos humanos. Utilizou-se, na pesquisa, o método indutivo, por meio de análise bibliográfica. Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar2018-08-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaaec.com/index.php/revistaaec/article/view/93010.21056/aec.v18i71.930A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional; Vol. 18 No. 71 (2018): January/March; 268-294A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional; Vol. 18 Núm. 71 (2018): enero/marzo; 268-294A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional; v. 18 n. 71 (2018): janeiro/março; 268-2941516-321010.21056/aec.v18i71reponame:A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucionalinstname:Editora Fóruminstacron:ED-FOporhttps://revistaaec.com/index.php/revistaaec/article/view/930/788Copyright (c) 2018 Luiz Alberto Blanchet, Tâmera Padoin Marques Marininfo:eu-repo/semantics/openAccessBlanchet, Luiz AlbertoMarin, Tâmera Padoin Marques2021-07-20T22:45:50Zoai:ojs.revistaaec.com:article/930Revistahttp://www.revistaaec.com/index.php/revistaaec/indexPRIhttp://www.revistaaec.com/index.php/revistaaec/oaiaec.revista@gmail.com1516-32101984-4182opendoar:2021-07-20T22:45:50A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional - Editora Fórumfalse |
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