Escore fisiológico agudo simplificado (SAPS) III como preditor de mortalidade em UTI: um estudo retrospectivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra de Lima , Elisson
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Sobral Filho, Dário Celestino, Barros de Oliveira Sá, Michel Pompeu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Recien (Online)
Texto Completo: http://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/522
Resumo: A distribuição de leitos pelo Brasil respeita o limite mínimo considerado adequado, contudo, é rotineiro a falta de leitos, principalmente no SUS, exigindo maior eficiência desses setores. Nesse contexto criou-se escores de predição de mortalidade, dentre eles o SAPS. Trata-se de uma coorte retrospectiva, com dados dos pacientes admitidos em uma UTI geral. Para avaliar o SAPS III como preditor de mortalidade, foi calculado a TMP, Oddis ratio, curva ROC e teste de goodnes of fit. Observa-se que o escore subestimou a mortalidade, porém, possui correlação estatística com o desfecho óbito. Para diagnósticos admissionais de câncer, cirurgia torácica, hepatologia e sepse, os dados apontam má distinção entre sobreviventes e óbitos e, excetuando-se os diagnósticos de cirurgia digestiva e infectologia, ocorreu bom ajuste do modelo em estudo. O SAPS III demonstrou ser um bom preditor de mortalidade global, porém, quando avaliado por diagnósticos admissional, observou-se a possibilidade de fragilidades.
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