Defesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Augusto Abreu de Moura, José
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
Texto Completo: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4631
Resumo: O Brasil experimentou uma importante alteração político-estratégica, que afetou a forma de encarar a defesa nacional.Na situação dos anos 1990, influenciada pelo clima global depaz e entendimento dos primeiros anos do pós-Guerra Fria, osproblemas estratégicos visualizados consistiam em zonas deinstabilidade contrários a interesses brasileiros, bandos armadosna Amazônia e no crime organizado; a política de defesa visavaà inserção regional por meio da harmonização de interessescom os vizinhos e a um vago “aprimoramento” da vigilânciado espaço aéreo e das fronteiras terrestre e marítima. As forçasnavais almejavam a defesa de apenas uma porção da fronteiramarítima e a eventual participação em intervenções externas como“coadjuvante secundário”. Na situação atual, determinada pelosentimento de ameaça que passou a grassar no fim da década de1990 e pela vontade política nacional decorrente do crescimentoeconômico, os problemas estratégicos consistem na defasagemtecnológica ante os países desenvolvidos e nas ameaças resultantesda rarefação mundial de recursos naturais disponíveis no País; apolítica de defesa especifica precisamente as áreas prioritárias eas ações gerais a empreender, e as forças navais têm como tarefaprimária impedir ataques ao Brasil, por meio da negação do uso domar em termos estratégicos e assegurar as linhas de comunicaçõesmarítimas de interesse do País. Foram também implementadasmedidas para iniciar a obtenção dos meios necessários, destacando-se os submarinos convencionais e o primeiro nuclear. Destaque-se,porém, que as principais mudanças do País foram econômicas– a autossuficiência em petróleo, em 2006 e a quadruplicação doProduto Interno Bruto entre 2003 e 2010.
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