Vulnerabilidade Estrutural da Venezuela e os Impactos ao Entorno Estratégico Sul-Americano
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4350 |
Resumo: | O trabalho analisa geopoliticamente como a vulnerabilidadevenezuelana impacta a estabilidade da América do Sul, onde o Brasildesempenha relativo protagonismo. À luz da Teoria do ComplexoRegional de Segurança (TCRS), parte-se da hipótese de que talvulnerabilidade afeta o espaço sul-americano, pois a segurança dosatores estatais seria interdependente em um complexo. De um lado,a vulnerabilidade é explicada mediante a dimensão estrutural dasreservas de hidrocarbonetos. Por outro, os impactos à estabilidadesul-americana tangenciam o protagonismo brasileiro por meio dosseguintes vetores: geopolítica da energia, comercial-financeiro, fluxomigratório e integração regional. Tal modelo analítico verifica que aparalisia de mecanismos regionais à crise venezuelana segue a lógicade construção de padrões de amizade/inimizade, baseados na cláusulademocrática que sustenta os processos de integração regional. Aformação desses padrões, segundo a TCRS, se alinha via mecanismode penetração a potências externas, harmonizando-se a segurançaregional e a global. A criação do Grupo de Lima e o esvaziamento dosorganismos regionais, que, com efeito, isolam a crise venezuelana edesafiam o protagonismo do Brasil, são fenômenos que caracterizamos padrões de amizade/inimizade em curso, alinhados às identidadese interesses promovidos pela potência externa hegemônica e a ordeminternacional por ela protegida. |
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