Revisitando a adesão ao TNP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis da Silva, André Luíz
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Mallmann, Vinicius Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
Texto Completo: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275
Resumo: O conflito entre Brasil e Argentina ao longo da Guerra Fria criou, no contexto sul-americano, uma corrida nuclear. Enquanto as Grandes Potências globais tentavam congelar internacionalmente o poder e impedir o avanço de desenvolvimento bélico em países menores, Argentina e Brasil competiam pela liderança regional e enxergavam, na dominância do setor atômico, a chave para essa conquista. Assim, ambos os países negaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, questionando suas proposições ambíguas e pouco claras. Esse trabalho pretende analisar o porquê de, na década de 1990, Argentina e Brasil romperem com o longo caminho de negação e resistência perante a aceitação e a assinatura do Tratado. Por meio da análise de fontes primárias – discursos, tratados e notas de governo – e da consolidada bibliografia existente sobre o tema, analisaremos a mudança da percepção da Política Externa dos dois países no Sistema Mundial frente à implementação do neoliberalismo na América do Sul e de como essa implementação foi importante para que os dois países viessem a assinar o TNP. Finalmente, o trabalho busca entender os motivos que levaram a Argentina e o Brasil a aderirem ao TNP e a importância que os Estados Unidos e o Neoliberalismo tiveram em tal processo.
id EGN_d64ce6b99bc28a0be50a9720c96d5420
oai_identifier_str oai:ojs3.localhost:article/4275
network_acronym_str EGN
network_name_str Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
repository_id_str
spelling Revisitando a adesão ao TNPBrasilArgentinaEstados UnidosTNPO conflito entre Brasil e Argentina ao longo da Guerra Fria criou, no contexto sul-americano, uma corrida nuclear. Enquanto as Grandes Potências globais tentavam congelar internacionalmente o poder e impedir o avanço de desenvolvimento bélico em países menores, Argentina e Brasil competiam pela liderança regional e enxergavam, na dominância do setor atômico, a chave para essa conquista. Assim, ambos os países negaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, questionando suas proposições ambíguas e pouco claras. Esse trabalho pretende analisar o porquê de, na década de 1990, Argentina e Brasil romperem com o longo caminho de negação e resistência perante a aceitação e a assinatura do Tratado. Por meio da análise de fontes primárias – discursos, tratados e notas de governo – e da consolidada bibliografia existente sobre o tema, analisaremos a mudança da percepção da Política Externa dos dois países no Sistema Mundial frente à implementação do neoliberalismo na América do Sul e de como essa implementação foi importante para que os dois países viessem a assinar o TNP. Finalmente, o trabalho busca entender os motivos que levaram a Argentina e o Brasil a aderirem ao TNP e a importância que os Estados Unidos e o Neoliberalismo tiveram em tal processo.Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP2023-07-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275Revista da EGN; v. 25 n. 3 (2019): Revista da Escola de Guerra Naval; 701-7332359-30751809-3191reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)instname:Escola de Guerra Naval (EGN)instacron:EGNporhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275/4142https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275/4718Copyright (c) 2023 Revista da EGNinfo:eu-repo/semantics/openAccessReis da Silva, André Luíz Mallmann, Vinicius Henrique 2023-09-01T18:30:57Zoai:ojs3.localhost:article/4275Revistahttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegnPUBhttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegn/oai||egn.revista@marinha.mil.br2359-30751809-3191opendoar:2023-09-01T18:30:57Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN)false
dc.title.none.fl_str_mv Revisitando a adesão ao TNP
title Revisitando a adesão ao TNP
spellingShingle Revisitando a adesão ao TNP
Reis da Silva, André Luíz
Brasil
Argentina
Estados Unidos
TNP
title_short Revisitando a adesão ao TNP
title_full Revisitando a adesão ao TNP
title_fullStr Revisitando a adesão ao TNP
title_full_unstemmed Revisitando a adesão ao TNP
title_sort Revisitando a adesão ao TNP
author Reis da Silva, André Luíz
author_facet Reis da Silva, André Luíz
Mallmann, Vinicius Henrique
author_role author
author2 Mallmann, Vinicius Henrique
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis da Silva, André Luíz
Mallmann, Vinicius Henrique
dc.subject.por.fl_str_mv Brasil
Argentina
Estados Unidos
TNP
topic Brasil
Argentina
Estados Unidos
TNP
description O conflito entre Brasil e Argentina ao longo da Guerra Fria criou, no contexto sul-americano, uma corrida nuclear. Enquanto as Grandes Potências globais tentavam congelar internacionalmente o poder e impedir o avanço de desenvolvimento bélico em países menores, Argentina e Brasil competiam pela liderança regional e enxergavam, na dominância do setor atômico, a chave para essa conquista. Assim, ambos os países negaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, questionando suas proposições ambíguas e pouco claras. Esse trabalho pretende analisar o porquê de, na década de 1990, Argentina e Brasil romperem com o longo caminho de negação e resistência perante a aceitação e a assinatura do Tratado. Por meio da análise de fontes primárias – discursos, tratados e notas de governo – e da consolidada bibliografia existente sobre o tema, analisaremos a mudança da percepção da Política Externa dos dois países no Sistema Mundial frente à implementação do neoliberalismo na América do Sul e de como essa implementação foi importante para que os dois países viessem a assinar o TNP. Finalmente, o trabalho busca entender os motivos que levaram a Argentina e o Brasil a aderirem ao TNP e a importância que os Estados Unidos e o Neoliberalismo tiveram em tal processo.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-07-19
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275
url https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275/4142
https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4275/4718
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Revista da EGN
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Revista da EGN
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP
publisher.none.fl_str_mv Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP
dc.source.none.fl_str_mv Revista da EGN; v. 25 n. 3 (2019): Revista da Escola de Guerra Naval; 701-733
2359-3075
1809-3191
reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
instname:Escola de Guerra Naval (EGN)
instacron:EGN
instname_str Escola de Guerra Naval (EGN)
instacron_str EGN
institution EGN
reponame_str Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
collection Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN)
repository.mail.fl_str_mv ||egn.revista@marinha.mil.br
_version_ 1797231678390796288