Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villela Marroni, Etiene
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
Texto Completo: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485
Resumo: Para entender o processo político-diplomático ocorrido duranteos nove anos de negociação que resultou na Convenção dasNações Unidas sobre o Direito do Mar, é necessário compreenderos grupos de interesse que se formaram ao longo desses anos.Os Estados, componentes da Convenção, diferiam tanto nacapacidade relacionada com o uso do mar como no conhecimentotécnico-científico. Tais diferenças são de particular importânciapara explicar posicionamentos políticos e os resultados dasnegociações para o planejamento do espaço oceânico. Além disso,o processo e os resultados foram significativamente afetados pelaação diplomática da Conferência em configurações globais. Estadinâmica voltou-se para a necessidade de construir e mantercoalizões vencedoras e ao método de tomada de decisões. Épreciso entender em que medida questões relativas ao marsão influenciadas pela política externa de países pioneiros emtecnologia marinha. Desta forma, este estudo objetiva uma brevecompreensão do processo diplomático e estrutural, ou seja,como os Estados alinhavam-se frente a questões complexas, quesurgiam no decorrer das negociações. Em um segundo momento,observar-se-á como trabalhavam estes grupos de influência,formados por interesses estratégicos de cada Estado. E, a seguir,estudar-se-á como agiam os grupos de influência durante aConferência, a partir da perspectiva da representação geográficapara o planejamento do espaço oceânico. Nesse sentido, observou-se que é preciso que se entenda o posicionamento dos países emconsonância ao seu grau de influência no processo diplomáticona Convenção, para garantir a hegemonia de uso e exploração derecursos naturais advindos do mar.
id EGN_df712d06dafd069ac54e51f9508c93e8
oai_identifier_str oai:ojs3.localhost:article/4485
network_acronym_str EGN
network_name_str Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
repository_id_str
spelling Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima DiplomaciaGeopolítica OceânicaPolítica Internacional dos OceanosPara entender o processo político-diplomático ocorrido duranteos nove anos de negociação que resultou na Convenção dasNações Unidas sobre o Direito do Mar, é necessário compreenderos grupos de interesse que se formaram ao longo desses anos.Os Estados, componentes da Convenção, diferiam tanto nacapacidade relacionada com o uso do mar como no conhecimentotécnico-científico. Tais diferenças são de particular importânciapara explicar posicionamentos políticos e os resultados dasnegociações para o planejamento do espaço oceânico. Além disso,o processo e os resultados foram significativamente afetados pelaação diplomática da Conferência em configurações globais. Estadinâmica voltou-se para a necessidade de construir e mantercoalizões vencedoras e ao método de tomada de decisões. Épreciso entender em que medida questões relativas ao marsão influenciadas pela política externa de países pioneiros emtecnologia marinha. Desta forma, este estudo objetiva uma brevecompreensão do processo diplomático e estrutural, ou seja,como os Estados alinhavam-se frente a questões complexas, quesurgiam no decorrer das negociações. Em um segundo momento,observar-se-á como trabalhavam estes grupos de influência,formados por interesses estratégicos de cada Estado. E, a seguir,estudar-se-á como agiam os grupos de influência durante aConferência, a partir da perspectiva da representação geográficapara o planejamento do espaço oceânico. Nesse sentido, observou-se que é preciso que se entenda o posicionamento dos países emconsonância ao seu grau de influência no processo diplomáticona Convenção, para garantir a hegemonia de uso e exploração derecursos naturais advindos do mar.Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP2023-07-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485Revista da EGN; v. 23 n. 2 (2017): Revista da Escola de Guerra Naval; 400-4422359-30751809-3191reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)instname:Escola de Guerra Naval (EGN)instacron:EGNporhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485/4339https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485/4801Copyright (c) 2023 Revista da EGNinfo:eu-repo/semantics/openAccessVillela Marroni, Etiene 2023-09-22T14:27:04Zoai:ojs3.localhost:article/4485Revistahttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegnPUBhttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegn/oai||egn.revista@marinha.mil.br2359-30751809-3191opendoar:2023-09-22T14:27:04Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN)false
dc.title.none.fl_str_mv Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
title Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
spellingShingle Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
Villela Marroni, Etiene
Diplomacia
Geopolítica Oceânica
Política Internacional dos Oceanos
title_short Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
title_full Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
title_fullStr Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
title_full_unstemmed Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
title_sort Coalizões estratégicas para a diplomacia marítima
author Villela Marroni, Etiene
author_facet Villela Marroni, Etiene
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Villela Marroni, Etiene
dc.subject.por.fl_str_mv Diplomacia
Geopolítica Oceânica
Política Internacional dos Oceanos
topic Diplomacia
Geopolítica Oceânica
Política Internacional dos Oceanos
description Para entender o processo político-diplomático ocorrido duranteos nove anos de negociação que resultou na Convenção dasNações Unidas sobre o Direito do Mar, é necessário compreenderos grupos de interesse que se formaram ao longo desses anos.Os Estados, componentes da Convenção, diferiam tanto nacapacidade relacionada com o uso do mar como no conhecimentotécnico-científico. Tais diferenças são de particular importânciapara explicar posicionamentos políticos e os resultados dasnegociações para o planejamento do espaço oceânico. Além disso,o processo e os resultados foram significativamente afetados pelaação diplomática da Conferência em configurações globais. Estadinâmica voltou-se para a necessidade de construir e mantercoalizões vencedoras e ao método de tomada de decisões. Épreciso entender em que medida questões relativas ao marsão influenciadas pela política externa de países pioneiros emtecnologia marinha. Desta forma, este estudo objetiva uma brevecompreensão do processo diplomático e estrutural, ou seja,como os Estados alinhavam-se frente a questões complexas, quesurgiam no decorrer das negociações. Em um segundo momento,observar-se-á como trabalhavam estes grupos de influência,formados por interesses estratégicos de cada Estado. E, a seguir,estudar-se-á como agiam os grupos de influência durante aConferência, a partir da perspectiva da representação geográficapara o planejamento do espaço oceânico. Nesse sentido, observou-se que é preciso que se entenda o posicionamento dos países emconsonância ao seu grau de influência no processo diplomáticona Convenção, para garantir a hegemonia de uso e exploração derecursos naturais advindos do mar.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-07-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485
url https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485/4339
https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4485/4801
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Revista da EGN
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Revista da EGN
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP
publisher.none.fl_str_mv Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP
dc.source.none.fl_str_mv Revista da EGN; v. 23 n. 2 (2017): Revista da Escola de Guerra Naval; 400-442
2359-3075
1809-3191
reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
instname:Escola de Guerra Naval (EGN)
instacron:EGN
instname_str Escola de Guerra Naval (EGN)
instacron_str EGN
institution EGN
reponame_str Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
collection Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN)
repository.mail.fl_str_mv ||egn.revista@marinha.mil.br
_version_ 1797231678735777792