Grande estratégia e poder naval em um mundo em fluxo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4596 |
Resumo: | No dia 2 de janeiro, um atentado a bomba em Beirute feriu 60 pessoase tirou a vida de pelo menos cinco, entre elas a da cidadã brasileira MalakZahwe. A jovem Malak, nascida em Foz do Iguaçu, morava com a família noLíbano, e estava fazendo compras com sua madrasta em uma loja quandoa explosão ocorreu. O atentado enlutou o Líbano, mas também o Brasil.Uma grande comunidade libanesa vive entre nós, e um númerocrescente de brasileiros reside no Líbano. Temos uma ligação próxima edireta com aquele país. Como nos recordou o bárbaro atentado de janeiro,essa ligação é, acima de tudo, uma ligação humana. Situações trágicas comoessa reforçam, no Brasil, a compreensão de que somos parte da sociedadeglobal e que temos um papel a desempenhar nela.A indiferença frente aos desafios com que nos deparamos no estrangeironão é mais cabível – se é que algum dia o foi. Basta lembrar como disputasaparentemente distantes, como a questão dos Sudetos tchecos ou aremilitarização da Renânia terminariam por nos arrastar à Segunda GuerraMundial. Atitudes isolacionistas, que ainda encontram advogados, revelamnão apenas insensibilidade, mas também alta dose de irrealismo.Temos um interesse claro na paz mundial, e devemos contribuir parapreservá-la. Para esse fim, o Brasil deve adotar uma grande estratégia queconjugue política externa e política de defesa. Além da proteção de seusinteresses, dever fundamental, o Brasil tem também a vocação de ser umpaís “provedor da paz”. Naturalmente, a diplomacia é a primeira linha dedefesa dos nossos interesses. Mas ela deve ter sempre o respaldo permanenteda política de defesa. |
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