Securitização do meio ambiente
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4415 |
Resumo: | Este artigo discute como processos de securitização, em especial no que serefere à temática do meio ambiente, se desenvolvem de maneira parcial elimitada tendo em vista as articulações de poder e status na arquitetura dosistema internacional. Para tanto, leva-se em consideração o corpo teóricodesenvolvido no contexto dos anos 1990, com a evolução dos Estudos deSegurança Internacional. Já no campo prático, há que se considerar que, nasúltimas décadas, diversos Estados estiveram envolvidos em uma maiordinâmica de proteção e resolução de problemas ambientais que afetamseus cidadãos e seus territórios, fazendo uso de conceitos como SegurançaHumana e Responsabilidade de Proteger a fim de justificar ações políticas.No entanto, as novas responsabilidades imputadas à ‘comunidadeinternacional’ não alcançaram o grau de universalidade que os conceitosper se pressupõem. Nesse sentido, a presente discussão busca evidenciarque, em um cenário semelhante de desastres ambientais, os Estados“frágeis” e os Estados “falidos” costumam sofrer sanções substantivas dasNações Unidas, incluindo intervenções humanitárias, em contraposição àinércia relativa aos Estados que apresentam recursos de poder no sistemainternacional. As conclusões corroboram a chamada “harmonia deinteresses”, termo discutido por Edward Carr há mais de 70 anos, e quecontinua sendo aplicada em boa parte da evolução normativa internacionalpelas grandes potências sistêmicas. |
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