Tristeza Parasitária em bovinos do semiárido pernambucano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Grace B.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Gomes,Iara M.M., Silveira,Júlia A.G., Pires,Larissa C.S.R., Azevedo,Sérgio S., Antonelli,Alexandre C., Ribeiro,Múcio F.B., Horta,Mauricio C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2017000100001
Resumo: RESUMO: Este estudo objetivou determinar a soroprevalência da Babesiose e Anaplasmose em bovinos dos municípios de Ouricuri e Petrolina, estado de Pernambuco, Brasil; e definir os possíveis fatores de risco para a ocorrência dessas doenças. Amostras de sangue foram coletadas para realização de teste sorológico por Imunofluorescência Indireta (RIFI). Questionários epidemiológicos sanitários foram aplicados aos produtores com o objetivo de identificar possíveis fatores de risco. Carrapatos foram coletados, identificados e testados por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para o diagnóstico da infecção por Anaplasma marginale, Babesia bigemina e Babaesia bovis. O estudo foi conduzido com 861 bovinos, sendo 468 de Petrolina e 393 de Ouricuri. A soroprevalência de A. marginale, B. bigemina e B. bovis em Petrolina foi de 35,0% (164/468), 35,9% (168/468) e 32,3% (151/468), respectivamente; e em Ouricuri foi de 45,5% (179/393), 38,6% (152/393) e 54,9% (216/393), respectivamente. A co-infecção por Anaplasma spp. e Babesia spp. foi observada em 31,6% e 32,1% de amostras de Petrolina e Ouricuri, respectivamente. A detecção de DNA de Babesia spp. por PCR foi possível em 5,8% (8/137) carrapatos, dos quais em 62,5 % (5/8) foi detectada posteriormente infecção por B. bovis, e em 23,3% (32/137) por A. marginale. A presença de carrapatos, o uso de acaricidas, idade, raça, e o município de residência dos animais foram identificados como fatores de risco para TPB pela análise univariável e multivariável. Este estudo permitiu caracterizar os municípios estudados como de instabilidade enzoótica para esses hemoparasitos, e consequentemente, alertar para adoção de medidas adequadas de controle e realização de novos estudos.
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