Intoxicação Experimental por Polygala Klotzchii em bovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tokarnia, Carlos Hubinger
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Döbereiner, Jürgen, Canella, Camillo F.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17041
Resumo: As partes aéreas verdes frescas de Polygala klotzchii Chodat, da família Polygalaceae, foram administradas por via oral a 14 bovinos jovens desmamados; desses 8 morreram. A planta usada nos experimentos procedia dos Estados de Mato Grosso, onde estava em floração, e de São Paulo, onde estava em frutificação; não foi observada diferença de toxidez entre elas. Os experimentos revelaram que a menor dose letal para bovinos é ao redor de 10 gramas da planta por quilo de peso do animal. Em todos os experimentos realizados os bovinos que adoeceram morreram, exceto um que recebeu 7,5 g/kg da planta e mostrou sintomas fortes, passageiros, tendo-se restabelecido em menos de 24 horas após a administração da planta. Os animais mostraram os primeiros sintomas ou já durante a administração da planta, que nesses casos teve de ser interrompida, ou pouco tempo após, isto é entre 1 hora e 50 minutos a 2 horas e 50 minutos após o início de sua administração. A duração total dos sintomas variou de 8 horas e 22 minutos a 28 horas e 30 minutos, tendo decorrido desde o início de sua administração até a morte dos animais períodos variáveis entre 10 horas e 12 minutos e 31 horas. O quadro clínico da intoxicação por P. klotzchii foi bastante uniforme em todos os animais. Os sintomas principais consistiram em perturbações nervosas caracterizadas por forte instabilidade, caindo o animal logo ao solo, permanecendo em decúbito esternal. Os animais em geral ainda conseguiam levantar-se uma ou mais vezes, mas devido à grande instabilidade acabavam sempre caindo. Faziam então movimentos desordenados com a cabeça, principalmente em sentido horizontal, às vezes tão violentos que a batiam com força contra o chão, caindo então em decúbito lateral. Depois os sintomas nervosos eram mais atenuados e havia, em alguns casos, de vez em quando, contrações fortes súbitas pelo corpo. Além dos sintomas nervosos os animais mostravam respiração acelerada, irregular e laboriosa, a expiração acompanhada de gemidos. Havia diarréia forte com expulsão de fezes líquidas já a partir de 2 horas e 30 minutos, até, no máximo, de 11 horas e 10 minutos após o início da administração da planta. A musculatura anal era relaxada. Os achados de necropsia também foram bastante uniformes e os principais se localizavam no aparelho digestivo. No rúmen a planta administrada era facilmente identificável, principalmente por seus espinhos. O conteúdo do folhoso era ressequido. A mucosa do coagulador e de todo o intestino era variavelmente congesta e às vezes tinha petéquias; o conteúdo do intestino era líquido. As placas de Peyer eram congestas em alguns casos. Os linfonodos mesentéricos às vezes estavam parcialmente congestos. As alterações histopatológicas mais importantes foram necrobiose e necrose do tecido linfático, especialmente dos folículos linfóides, tanto do baço, como dos linfonodos viscerais e externos, das placas de Peyer e até mesmo do tecido linfático peribronquial. Foram ainda constatadas congestão e hemorragias do sistema nervoso central. Através de dois experimentos ficou evidenciado que a planta não possui efeito acumulativo e que também não provoca o aparecimento de tolerância por parte dos animais quando ingerida repetidas vezes em doses subletais. Através de experimentos em 4 bovinos com P. klotzchii dessecada e armazenada à temperatura ambiente, verificou-se que a planta não perdeu em toxicidade, durante pelo menos um ano.
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Em todos os experimentos realizados os bovinos que adoeceram morreram, exceto um que recebeu 7,5 g/kg da planta e mostrou sintomas fortes, passageiros, tendo-se restabelecido em menos de 24 horas após a administração da planta. Os animais mostraram os primeiros sintomas ou já durante a administração da planta, que nesses casos teve de ser interrompida, ou pouco tempo após, isto é entre 1 hora e 50 minutos a 2 horas e 50 minutos após o início de sua administração. A duração total dos sintomas variou de 8 horas e 22 minutos a 28 horas e 30 minutos, tendo decorrido desde o início de sua administração até a morte dos animais períodos variáveis entre 10 horas e 12 minutos e 31 horas. O quadro clínico da intoxicação por P. klotzchii foi bastante uniforme em todos os animais. Os sintomas principais consistiram em perturbações nervosas caracterizadas por forte instabilidade, caindo o animal logo ao solo, permanecendo em decúbito esternal. Os animais em geral ainda conseguiam levantar-se uma ou mais vezes, mas devido à grande instabilidade acabavam sempre caindo. Faziam então movimentos desordenados com a cabeça, principalmente em sentido horizontal, às vezes tão violentos que a batiam com força contra o chão, caindo então em decúbito lateral. Depois os sintomas nervosos eram mais atenuados e havia, em alguns casos, de vez em quando, contrações fortes súbitas pelo corpo. Além dos sintomas nervosos os animais mostravam respiração acelerada, irregular e laboriosa, a expiração acompanhada de gemidos. Havia diarréia forte com expulsão de fezes líquidas já a partir de 2 horas e 30 minutos, até, no máximo, de 11 horas e 10 minutos após o início da administração da planta. A musculatura anal era relaxada. Os achados de necropsia também foram bastante uniformes e os principais se localizavam no aparelho digestivo. No rúmen a planta administrada era facilmente identificável, principalmente por seus espinhos. O conteúdo do folhoso era ressequido. A mucosa do coagulador e de todo o intestino era variavelmente congesta e às vezes tinha petéquias; o conteúdo do intestino era líquido. As placas de Peyer eram congestas em alguns casos. Os linfonodos mesentéricos às vezes estavam parcialmente congestos. As alterações histopatológicas mais importantes foram necrobiose e necrose do tecido linfático, especialmente dos folículos linfóides, tanto do baço, como dos linfonodos viscerais e externos, das placas de Peyer e até mesmo do tecido linfático peribronquial. Foram ainda constatadas congestão e hemorragias do sistema nervoso central. Através de dois experimentos ficou evidenciado que a planta não possui efeito acumulativo e que também não provoca o aparecimento de tolerância por parte dos animais quando ingerida repetidas vezes em doses subletais. Através de experimentos em 4 bovinos com P. klotzchii dessecada e armazenada à temperatura ambiente, verificou-se que a planta não perdeu em toxicidade, durante pelo menos um ano. The green fresh aerial parts of Polygala klotzchii Chodat of the Polygalaceae family were administered orally to 14 young bovines. Eight of the animals died. Flowering plants were collected in Mato Grosso and plants in seed in the State of São Paulo. No difference in the toxicity of the plants from the two locations was observed. The least amount causing death in cattle was found to be around 10 grams of the plant per kilogram of body weight. Only one animal that showed symptoms after the ingestion of the plant did not die. This animals had received 7.5 g/kg of the plant and showed severe short-lasting symptoms and 24 hours after the administration of the plant had fully recovered. The animals showed the first symptoms either during the administration of the plant, which in these cases had to be interrupted, or shortly afferwards, i.e. from 1 hour and 50 minutes to 2 hours and 50 minutes after the beginning of the administration of the plant. The symptoms lasted from 8 hours and 22 minutes to 28 hours and 30 minutes. The period between the beginning of the administration of the plant and death of the animals was from 10 hours and 12 minutes to 31 hours. The clinical picture of the P. klotzchíi poisoning was quite uniform in all animals. The main symptoms were nervous in origin. The animals showed severe instability and rapidly fell to the ground, remaining in normal lying down position. Most of the animals succeeded in getting to their feet once or even several times, but always falling down again. They then made uncoordinated movements of the head. These were mainly horizontal, sometimes so violent that their heads hit the floor heavily. Later they lay on their side and the nervous symptoms became less proeminent; in some cases they showed sudden, severe, general muscular contractions from time to time. Besides the nervous symptoms, the animals had difficult, accelerated and irregular respiration with groaning expiration, severe diarrhoea, starting from between 2 hours and 30 minutes and a maximum of 11 hours and 10 minutes after the beginning of the administration of the plant. The anal muscles were relaxed. The post-mortem findings were also quite uniform and showed that the main lesions were in the digestive tract. Plant material could be identified easily in the rumen by their apical spines. The contents of the omasum were abnormally dry. The mucous membrane of the abomasum and the intestine was variably congested and sometimes had petechiae. The contents of the entire intestine was fluid. Peyer's patches in some cases were congested. The mesenteric lymphnodes were sometimes partially congested. The most important histopathological findings were necrobiosis and necrosis of the lymphatic tissue, especially in the follicles of the lymphnodes, the spleen as well as of the visceral and external lymphnodos, Peyer's patches, and even of the peribronchial lymphatic tissue. Furthermore, congestion and hemorrhages were seen in the central nervous system. Neither cumulative effects nor tolerance were seen in animals which ingested the plant repeatedly in sublethal doses. In experiments conducted with 4 bovines which received dried P. klotzchii, stored at room temperature, it was found that the plant did not loose any of its toxicity for at least one year.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraTokarnia, Carlos HubingerDöbereiner, JürgenCanella, Camillo F.C.2014-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17041Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.11, n.9, 1976: Série Veterinária; 73-86Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.11, n.9, 1976: Série Veterinária; 73-861678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17041/11361info:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-15T19:07:50Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/17041Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-04-15T19:07:50Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
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