Semeadura de soja em condições de baixa umidade do solo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peske, Silmar T.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Delouche, James C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/14981
Resumo: Foram determinados os efeitos da umidade do solo e tratamento de sementes como fungicida captan, óleo de linhaça e "Aqua Net" na emergência de soja cv. Davis, em dois tipos de solo. No solo franco-argilo-siltoso as condições mais favoráveis de umidade para emergência foram de 13% a 16% (-7 atm  a -1,9 atm); teores de umidade do solo entre 8,5% a 12% (-0,3 atm a -1,4 atm) foram os mais favoráveis para emergência no solo franco-arenoso. As sementes não absorveram água suficiente para germinarem (52% - 55%) em solo franco-argilo-siltoso com umidade inferior a 9%, e inferior a 4,5% no franco-arenoso. A alta umidade absorvida pela semente em solo seco causou uma rápida deterioração e perda de sua capacidade para emergir. Quando as sementes foram semeadas em solo com baixa disponibilidade hídrica, assim permanecendo por nove dias até se suprir água suficiente para a germinação, observou-se que a relação entre o potencial de emergência e níveis de umidade do solo seco apresentou-se como curva bastante acentuada, onde o potencial de emergência diminuiu conforme decresceu a umidade, do solo, até ser nula; após essa faixa de umidade do solo o potencial de emergência aumentou conforme diminuiu ainda mais a umidade do solo. Esse fenômeno é explicado com base no teor de umidade das sementes alcançado nos diversos teores de umidade do solo. Recomenda- se a proteção das sementes com óleo de linhaça e captan para aumentar a retenção da capacidade de emergir durante o período em que o solo estiver muito seco.
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