Influência da época de parição no comportamento reprodutivo pós-parto de cabras sem raça definida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3620 |
Resumo: | Utilizaram-se 27 cabras, pluríparas, em dois tratamentos, segundo a época de parição: TI, constituído por onze cabras paridas na época chuvosa, e TII, por 16 cabras paridas na época seca. O desmame ocorreu aos 112 dias de idade. Foram registrados os três primeiros estros, sendo realizadas laparoscopias entre 60 e 96 horas após o início de cada estro. O intervalo entre o parto e o primeiro estro foi de 52,3 e 112,3 dias, para TI e TII, respectivamente (P < 0,01). A duração média dos ciclos estrais foi de 22,5 e 27,1 dias, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, a duração do primeiro ciclo estral foi de 19,2 e 31,9 dias para TI e TII, respectivamente (P < 0,05). A taxa de ovulação foi de 1,8 e 1,6, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, no TI, a taxa de ovulação ao primeiro estro (1,5) foi inferior ao segundo (2,0) (P < 0,05). A época de parição não incluiu na incidência nem na taxa de ovulação. Porém, as cabras paridas durante a época chuvosa assumiram a atividade ovariana mais cedo em comparação com as paridas na época seca. |
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Influência da época de parição no comportamento reprodutivo pós-parto de cabras sem raça definidaInfluence of kidding season on the reproductive behaviour of undefined breed goatsestro; ciclo estral; ovulação; anestro; pastagem nativaestrus; estrous cycle; ovulation; anestrus; native pastureUtilizaram-se 27 cabras, pluríparas, em dois tratamentos, segundo a época de parição: TI, constituído por onze cabras paridas na época chuvosa, e TII, por 16 cabras paridas na época seca. O desmame ocorreu aos 112 dias de idade. Foram registrados os três primeiros estros, sendo realizadas laparoscopias entre 60 e 96 horas após o início de cada estro. O intervalo entre o parto e o primeiro estro foi de 52,3 e 112,3 dias, para TI e TII, respectivamente (P < 0,01). A duração média dos ciclos estrais foi de 22,5 e 27,1 dias, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, a duração do primeiro ciclo estral foi de 19,2 e 31,9 dias para TI e TII, respectivamente (P < 0,05). A taxa de ovulação foi de 1,8 e 1,6, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, no TI, a taxa de ovulação ao primeiro estro (1,5) foi inferior ao segundo (2,0) (P < 0,05). A época de parição não incluiu na incidência nem na taxa de ovulação. Porém, as cabras paridas durante a época chuvosa assumiram a atividade ovariana mais cedo em comparação com as paridas na época seca.Twenty-seven does, pluripara, were distributed in two treatments (TI and TII) according to the kidding season. The TI contained eleven does which kidded during the wet season, and TII sixteen does which kidded during the dry season. The weaning was done on average at 112 days after birth. The first three estrus periods were recorded. The does were submitted to laparoscopy between 60 and 96 hours after the estrus have started. The interval between kidding and the first estrus was 52.3 and 112.3 days for TI and TII, respectively (P < , 0.1). The duration of estrous cycles was 22.5 and 27.1 days for TI and TII, respectively (P > . 0.5). However, under the TII the first estrous cycle was longer (P < . 0.5) than in TI (31.9 vs 19.2 days, respectively). The ovulation rate was 1.8 and 1.6 for TI and TII, respectively (P > . 0.5). However, the ovulation rate at first estrus under TI was smaller (P < . 0.5) compared to the second one (1.5 vs 2.0, respectively). The season of kidding did not influence the estrus incidency neither the ovulation rate. However, the does kidded during the wet season re-started the ovary activity earlier than those kidded during the dry season.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraPinheiro, Alice AndrioliSimplicio, Aurino AlvesMachado, Rui1992-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3620Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.27, n.1, jan. 1992; 65-72Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.27, n.1, jan. 1992; 65-721678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3620/911info:eu-repo/semantics/openAccess2010-03-15T12:31:40Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/3620Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2010-03-15T12:31:40Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Utilizaram-se 27 cabras, pluríparas, em dois tratamentos, segundo a época de parição: TI, constituído por onze cabras paridas na época chuvosa, e TII, por 16 cabras paridas na época seca. O desmame ocorreu aos 112 dias de idade. Foram registrados os três primeiros estros, sendo realizadas laparoscopias entre 60 e 96 horas após o início de cada estro. O intervalo entre o parto e o primeiro estro foi de 52,3 e 112,3 dias, para TI e TII, respectivamente (P < 0,01). A duração média dos ciclos estrais foi de 22,5 e 27,1 dias, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, a duração do primeiro ciclo estral foi de 19,2 e 31,9 dias para TI e TII, respectivamente (P < 0,05). A taxa de ovulação foi de 1,8 e 1,6, para TI e TII, respectivamente (P > 0,05). Porém, no TI, a taxa de ovulação ao primeiro estro (1,5) foi inferior ao segundo (2,0) (P < 0,05). A época de parição não incluiu na incidência nem na taxa de ovulação. Porém, as cabras paridas durante a época chuvosa assumiram a atividade ovariana mais cedo em comparação com as paridas na época seca. |
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