Bases ecológicas do controle biológico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816 |
Resumo: | As bases ecológicas do controle biológico são revistas, em particular a teoria da predação e os padrões de procura dos predadores. Literatura recente sugere que muitas das regras práticas usadas no controle biológico de insetos pragas e plantas daninhas não seguem completamente os dogmas estabelecidos. Além disso, nós questionamos a estabilidade ecológica do controle microbiano de pragas em grande escala, que julgamos ser evolucionariamente um risco, capaz de levar a um rápido surgimento de pragas resistentes. De fato, nós argumentamos que o controle microbiológico da maneira como é praticado difere pouco dos programas de controle químico praticado atualmente, devido principalmente a falta de conhecimentos epidemiológicos dos sistemas que estão sendo trabalhados. Recentes descobertas baseadas na teoria da percolação e hierarquia podem nos levar a explicar por que alguns programas de controle biológico não funcionam, bem como explicar a aparente discrepância entre teste de campo em pequena escala e as liberações em larga escala. O principal entre os problemas correntes é a integração das escalas de variação espacial e temporal dentro das estratégias teóricas dos inimigos naturais, tanto comportamentalmente como evolucionariamente. |
id |
EMBRAPA-4_3fd58239d8eaf3e07f190cb4dfda4843 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/3816 |
network_acronym_str |
EMBRAPA-4 |
network_name_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Bases ecológicas do controle biológicoEcological bases for biological controlpercolação; comportamento das pragas; otimização; parasitóides; doenças; predadorestheory; percolation; behavior; optimization; parasitoids; predators; diseasesAs bases ecológicas do controle biológico são revistas, em particular a teoria da predação e os padrões de procura dos predadores. Literatura recente sugere que muitas das regras práticas usadas no controle biológico de insetos pragas e plantas daninhas não seguem completamente os dogmas estabelecidos. Além disso, nós questionamos a estabilidade ecológica do controle microbiano de pragas em grande escala, que julgamos ser evolucionariamente um risco, capaz de levar a um rápido surgimento de pragas resistentes. De fato, nós argumentamos que o controle microbiológico da maneira como é praticado difere pouco dos programas de controle químico praticado atualmente, devido principalmente a falta de conhecimentos epidemiológicos dos sistemas que estão sendo trabalhados. Recentes descobertas baseadas na teoria da percolação e hierarquia podem nos levar a explicar por que alguns programas de controle biológico não funcionam, bem como explicar a aparente discrepância entre teste de campo em pequena escala e as liberações em larga escala. O principal entre os problemas correntes é a integração das escalas de variação espacial e temporal dentro das estratégias teóricas dos inimigos naturais, tanto comportamentalmente como evolucionariamente.The ecological bases of biological control are reviewed, and, in particular predation theory and predator searching patterns. Recent literature suggests that many of the common rules of thumb used in biological control of insect and plant pests do not fully follow established dogma. Furthermore, we question the ecological stability of large scale microbiological pest control, which we find to be evolutionarily risky, leading to the rapid appearance of resistant pests. In fact, we argue that microbial control as currently practiced differs little from standard chemical control programs, due principally to the lack of epidemiological understanding of the system being worked. Recent findings based upon hierarchy and percolation theory may allow us to explain why some biological control programs do not work, as well as explain the apparent discrepancy between. small scale field tests and large scale liberations. Chief among the current problems are integrating spatial and temporal sales of variation into theoretical strategies of natural enemies, both behaviorally and evolutionarily.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraFowler, Harold G.di Romagnano, Ligia F. T.1992-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.27, s/n, abr. 1992; 5-13Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.27, s/n, abr. 1992; 5-131678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816/1107info:eu-repo/semantics/openAccess2014-02-18T19:45:08Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/3816Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-02-18T19:45:08Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Bases ecológicas do controle biológico Ecological bases for biological control |
title |
Bases ecológicas do controle biológico |
spellingShingle |
Bases ecológicas do controle biológico Fowler, Harold G. percolação; comportamento das pragas; otimização; parasitóides; doenças; predadores theory; percolation; behavior; optimization; parasitoids; predators; diseases |
title_short |
Bases ecológicas do controle biológico |
title_full |
Bases ecológicas do controle biológico |
title_fullStr |
Bases ecológicas do controle biológico |
title_full_unstemmed |
Bases ecológicas do controle biológico |
title_sort |
Bases ecológicas do controle biológico |
author |
Fowler, Harold G. |
author_facet |
Fowler, Harold G. di Romagnano, Ligia F. T. |
author_role |
author |
author2 |
di Romagnano, Ligia F. T. |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fowler, Harold G. di Romagnano, Ligia F. T. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
percolação; comportamento das pragas; otimização; parasitóides; doenças; predadores theory; percolation; behavior; optimization; parasitoids; predators; diseases |
topic |
percolação; comportamento das pragas; otimização; parasitóides; doenças; predadores theory; percolation; behavior; optimization; parasitoids; predators; diseases |
description |
As bases ecológicas do controle biológico são revistas, em particular a teoria da predação e os padrões de procura dos predadores. Literatura recente sugere que muitas das regras práticas usadas no controle biológico de insetos pragas e plantas daninhas não seguem completamente os dogmas estabelecidos. Além disso, nós questionamos a estabilidade ecológica do controle microbiano de pragas em grande escala, que julgamos ser evolucionariamente um risco, capaz de levar a um rápido surgimento de pragas resistentes. De fato, nós argumentamos que o controle microbiológico da maneira como é praticado difere pouco dos programas de controle químico praticado atualmente, devido principalmente a falta de conhecimentos epidemiológicos dos sistemas que estão sendo trabalhados. Recentes descobertas baseadas na teoria da percolação e hierarquia podem nos levar a explicar por que alguns programas de controle biológico não funcionam, bem como explicar a aparente discrepância entre teste de campo em pequena escala e as liberações em larga escala. O principal entre os problemas correntes é a integração das escalas de variação espacial e temporal dentro das estratégias teóricas dos inimigos naturais, tanto comportamentalmente como evolucionariamente. |
publishDate |
1992 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1992-12-01 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816 |
url |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3816/1107 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.27, s/n, abr. 1992; 5-13 Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.27, s/n, abr. 1992; 5-13 1678-3921 0100-104x reponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instacron:EMBRAPA |
instname_str |
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
instacron_str |
EMBRAPA |
institution |
EMBRAPA |
reponame_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
collection |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
repository.mail.fl_str_mv |
pab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br |
_version_ |
1793416653646594048 |