Nodulação e fixação de nitrogênio em leguminosas florestais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dobereiner, Johanna
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17490
Resumo: A família das leguminosas muitas vezes é considerada predominantemente herbácea porque as espécies mais conhecidas como feijão, soja e forrageiras são anuais. Na verdade, entretanto, a grande maioria (97% das Caesalpinioideae, 95% das Mimosoideae e 38% das Papilionoideae) desta família são espécies arbóreas. Ao contrário das espécies herbáceas mais conhecidas que todas, formam nódulos e fixam N2 pois muitas das espécies arbóreas não são capazes de nodular. Apenas uma pequena parte destas espécies (18%) tem sido examinada a respeito. Estudos recentes das espécies florestais brasileiras mais importantes adicionaram 63 espécies noduladas e 16 não-noduladas às listas disponíveis na literatura. Espécies noduladas deveriam receber preferência nos estudos de reflorestamento, e a capacidade de nodular e fixar N2 precisa ser considerada no preparo das sementeiras. Mudas bem noduladas obtidas de sementeiras inoculadas e sem N, na fórmula de adubação, estabelecem-se melhor e crescem muito mais rápido no campo. Para algumas das espécies mais importantes (Mimosa caesalpiniaefolia, Prosopis juliflora e Leucaena leucocaephala), já existem inoculantes disponíveis, e para as outras espécies estão em fase de teste. Leguminosas arbóreas bem estabelecidas podem fixar até 600 kg de N/ha por ano.
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