Crescimento e metabolismo energético de juvenis de tilápia‑do‑nilo alimentados com glicerol

• Autor(a) principal: Costa, Diego Vicente da
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Paulino, Renan Rosa, Okamura, Daniel, Oliveira, Marinez Moraes de, Rosa, Priscila Vieira e
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
• Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19670
• topic: Oreochromis niloticus; alimentos alternativos; carboidratos; nutrição; Oreochromis niloticus; alternative feed; carbohydrate; nutrition

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de glicerol na dieta, em substituição ao amido, sobre o desempenho e o metabolismo energético de juvenis de tilápia‑do‑nilo. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (0, 5, 10 e 15% de glicerol purificado) e seis repetições. Dietas peletizadas, isonitrogenadas e isoenergéticas foram fornecidas por 60 dias. Os parâmetros de desempenho produtivo e as concentrações de glicose e proteína muscular não foram afetados pelos níveis de glicerol na dieta. O tratamento com 15% de glicerol apresentou maiores níveis de triglicerídeos musculares e hepáticos. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos nas concentrações de triglicerídeos no músculo e no fígado. O tratamento com 0% de glicerol apresentou maiores níveis de glicose hepática do que o tratamento com 15%. Os tratamentos não diferiram quanto às concentrações de proteína no fígado, bem como de glicose, triglicerídeos e proteína no plasma. Os tratamentos com 10 e 15% de glicerol apresentaram maiores atividades da enzima glicose‑6‑fosfato‑desidrogenase do que o tratamento com 5%; no entanto, não houve diferenças significativas nas atividades hepáticas das enzimas málica e glicerol quinase. Observou-se efeito linear positivo dos tratamentos na atividade da enzima glicerol quinase no fígado. Níveis de inclusão de glicerol acima de 10% na dieta de juvenis de tilápia‑do‑nilo o caracterizam como nutriente lipogênico.