Relações entre capacidade de troca de cátions de raízes e toxidez de alumínio em duas gramíneas forrageiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, M. S.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rossiello, R. O.P., Arruda, M. L.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/15724
Resumo: Foi estudado o efeito de Al (0; 0,75; 1,5; 3 e 6 ppm) sobre Brachiaria decumbens e Cenchrus ciliaris, espécies tolerante e sensível ao Al, respectivamente. Al não afetou o comprimento de raízes das duas gramíneas, mas houve redução do volume radicular em Cenchrus. Observaram-se, em Brachiaria, aumentos nos teores de K e Al em resposta a Al na solução, enquanto que, em Cenchrus, houve redução de K e aumentos nos teores de Al e Ca. Houve rápido declínio na capacidade de troca de cátions (CTC) das raízes entre 0 e 1,5 ppm, e estabilização da CTC entre 8 e 10 meq/100 g. A queda da CTC entre 0 e 0,75 ppm é acentuada em Cenchrus e gradual em Brachiaria. Em Brachiaria, observou-se uma correlação negativa entre CTC e acúmulo de K e Al, e uma correlação positiva entre CTC e acúmulo de Ca. Nenhuma correlação deste tipo foi observada em Cenchrus. Os resultados deste experimento sugerem que, em Brachiaria, o bloqueio de cargas das raízes por Al favorece a absorção de K em relação a Ca.
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