Grupo de compatibilidade, sensibilidade ao mefenoxam e diversidade de patótipos de isolados de Phytophthora infestans de tomate no Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3264 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi caracterizar 79 isolados de Phytophthora infestans, coletados em campos de tomate (Solanum lycopersicum), quanto ao grupo de compatibilidade, à sensibilidade ao mefenoxan, e à diversidade de patótipos. Os isolados foram obtidos em coletas realizadas nos anos de 2006 e 2007, em sete Estados do Brasil e no Distrito Federal. Os isolados foram usados para determinação do grupo de compatibilidade sexual (n=79), resistência ao fungicida mefenoxam (n=79) e espectro de virulência aos genes de efeito principal Ph-1, Ph-2 e Ph-3/Ph-4 (n=62). Todos os isolados foram classificados no grupo de compatibilidade A1. Isolados insensíveis ao fungicida mefenoxam foram detectados em todos os Estados amostrados, e apresentaram frequência média superior a 50%. Não houve diferença de diversidade de patótipos entre as subpopulações coletadas em 2006 e 2007, e nem entre os isolados agrupados como resistentes ou intermediariamente sensíveis ao mefenoxam. Os genes de resistência foram suplantados em diferentes frequências: Ph-1, 88,7%; Ph-2, 64,5%; e Ph-3/Ph-4, 25,8%. Isolados complexos capazes de suplantar a resistência dos quatro genes de resistência foram encontrados em baixa frequência. Programas de melhoramento de tomate no Brasil devem evitar o desenvolvimento de cultivares com resistência baseada exclusivamente em genes de efeito principal. |
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Grupo de compatibilidade, sensibilidade ao mefenoxam e diversidade de patótipos de isolados de Phytophthora infestans de tomate no BrasilMating type, mefenoxam sensitivity, and pathotype diversity in Phytophthora infestans isolates from tomato in BrazilLycopersicon esculentum; Solanum lycopersicum; manejo de doenças; resistência a fungicida; requeima; variabilidade do patógenoLycopersicon esculentum; Solanum lycopersicum; disease management; fungicide resistance; late blight; pathogen variabilityO objetivo deste trabalho foi caracterizar 79 isolados de Phytophthora infestans, coletados em campos de tomate (Solanum lycopersicum), quanto ao grupo de compatibilidade, à sensibilidade ao mefenoxan, e à diversidade de patótipos. Os isolados foram obtidos em coletas realizadas nos anos de 2006 e 2007, em sete Estados do Brasil e no Distrito Federal. Os isolados foram usados para determinação do grupo de compatibilidade sexual (n=79), resistência ao fungicida mefenoxam (n=79) e espectro de virulência aos genes de efeito principal Ph-1, Ph-2 e Ph-3/Ph-4 (n=62). Todos os isolados foram classificados no grupo de compatibilidade A1. Isolados insensíveis ao fungicida mefenoxam foram detectados em todos os Estados amostrados, e apresentaram frequência média superior a 50%. Não houve diferença de diversidade de patótipos entre as subpopulações coletadas em 2006 e 2007, e nem entre os isolados agrupados como resistentes ou intermediariamente sensíveis ao mefenoxam. Os genes de resistência foram suplantados em diferentes frequências: Ph-1, 88,7%; Ph-2, 64,5%; e Ph-3/Ph-4, 25,8%. Isolados complexos capazes de suplantar a resistência dos quatro genes de resistência foram encontrados em baixa frequência. Programas de melhoramento de tomate no Brasil devem evitar o desenvolvimento de cultivares com resistência baseada exclusivamente em genes de efeito principal.The objective of this work was to characterize 79 Phytophthora infestans isolates collected in tomato (Solanum lycopersicum) fields, as to mating type, mefenoxam sensitivity, and pathotype composition. The isolates were sampled in 2006 and 2007 in seven Brazilian states as well as in the Distrito Federal. They were characterised as to mating type (n=79), sensitivity to fungicide mefenoxam (n=79), and virulence to three major resistance genes Ph-1, Ph-2, and Ph-3/Ph-4 (n=62). All isolates were of the mating type A1. Resistant isolates were detected in all sampled states, and its average frequency was superior to 50%. No difference was detected in pathotype diversity, neither between subpopulations collected in 2006 and 2007 nor between isolates grouped as resistant or intermediately sensitive to mefenoxam. All major resistance genes were overcome at different frequencies: Ph-1, 88.7%; Ph-2, 64.5%; and Ph-3/Ph-4, 25.8%. Isolates with virulence genes able to overcome all major resistance genes were detected at low frequencies. Tomato breeding programs in Brazil must avoid the development of cultivars with resistance based exclusively on major genes. Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraEmbrapa e CNPqde Miranda, Bruno Eduardo CardozoSuassuna, Nelson DiasReis, Ailton2011-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3264Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.45, n.7, jul. 2010; 686-692Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.45, n.7, jul. 2010; 686-6921678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAenghttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3264/5991https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/downloadSuppFile/3264/2760info:eu-repo/semantics/openAccess2014-11-04T15:36:34Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/3264Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-11-04T15:36:34Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar 79 isolados de Phytophthora infestans, coletados em campos de tomate (Solanum lycopersicum), quanto ao grupo de compatibilidade, à sensibilidade ao mefenoxan, e à diversidade de patótipos. Os isolados foram obtidos em coletas realizadas nos anos de 2006 e 2007, em sete Estados do Brasil e no Distrito Federal. Os isolados foram usados para determinação do grupo de compatibilidade sexual (n=79), resistência ao fungicida mefenoxam (n=79) e espectro de virulência aos genes de efeito principal Ph-1, Ph-2 e Ph-3/Ph-4 (n=62). Todos os isolados foram classificados no grupo de compatibilidade A1. Isolados insensíveis ao fungicida mefenoxam foram detectados em todos os Estados amostrados, e apresentaram frequência média superior a 50%. Não houve diferença de diversidade de patótipos entre as subpopulações coletadas em 2006 e 2007, e nem entre os isolados agrupados como resistentes ou intermediariamente sensíveis ao mefenoxam. Os genes de resistência foram suplantados em diferentes frequências: Ph-1, 88,7%; Ph-2, 64,5%; e Ph-3/Ph-4, 25,8%. Isolados complexos capazes de suplantar a resistência dos quatro genes de resistência foram encontrados em baixa frequência. Programas de melhoramento de tomate no Brasil devem evitar o desenvolvimento de cultivares com resistência baseada exclusivamente em genes de efeito principal. |
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