Considerações sobre a composição granulométrica de solos do Nordeste
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17903 |
Resumo: | O presente trabalho mostra a distribuição e natureza textural de grande parte dos solos do Nordeste. São apresentados os resultados das análises de 1.796 amostras de solo, sendo 710 da Zona Úmida (Estados de Pernambuco e Alagoas) e 1.086 do Sertão (Estados de Pernambuco e Ceará). Gráficos e quadros mostram a distribuição das amostras no Triângulo de Classificação Textural e as percentagens de ocorrência, considerando os valores de limo e argila, em intervalos de 10 em 10%. Os dados apresentados indicam que 85% das amostras contêm percentagem de limo inferior a 20% e que nenhuma amostra apresentou teor de limo superior a 50%. Com relação a argila, 27% das amostras ocorre na faixa de 0-20%, não aparecendo amostras com teores acima de 80%. A incidência de amostras nas classes arenoso, arenoso-franco e franco-arenoso é maior para a Zona do Sertão, observando-se o mesmo para as classes argilo-arenoso e argiloso para a Zona Úmida. Nenhuma amostra enquadrou-se nas classes franco-limoso e limoso. Poucas amostras situaram-se nas classes franco, franco-argiloso e argilo-limoso. A comparação feita entre os dados apresentados e os registrados no estudo do "Levantamento de Reconhecimento dos Solos dos Estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal (atual Estado da Guanabara)" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1958) e no "Levantamento de Reconhecimento dos solos do Estado de São Paulo" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1960) demonstra que a composição granulométrica dos solos desses Estados é similar à dos Estados de Pernambuco e Alagoas (Zona Úmida). Outrossim, a ocorrência de amostras com teores de limo inferiores a 10%, é de 64% contra 60% para Pernambuco e Alagoas e de 95% contra 88% para os teores de limo na faixa de 0-20%, respectivamente. |
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Considerações sobre a composição granulométrica de solos do NordesteConsideration concerning the granulometric composition of the northeastern soil of BrazilO presente trabalho mostra a distribuição e natureza textural de grande parte dos solos do Nordeste. São apresentados os resultados das análises de 1.796 amostras de solo, sendo 710 da Zona Úmida (Estados de Pernambuco e Alagoas) e 1.086 do Sertão (Estados de Pernambuco e Ceará). Gráficos e quadros mostram a distribuição das amostras no Triângulo de Classificação Textural e as percentagens de ocorrência, considerando os valores de limo e argila, em intervalos de 10 em 10%. Os dados apresentados indicam que 85% das amostras contêm percentagem de limo inferior a 20% e que nenhuma amostra apresentou teor de limo superior a 50%. Com relação a argila, 27% das amostras ocorre na faixa de 0-20%, não aparecendo amostras com teores acima de 80%. A incidência de amostras nas classes arenoso, arenoso-franco e franco-arenoso é maior para a Zona do Sertão, observando-se o mesmo para as classes argilo-arenoso e argiloso para a Zona Úmida. Nenhuma amostra enquadrou-se nas classes franco-limoso e limoso. Poucas amostras situaram-se nas classes franco, franco-argiloso e argilo-limoso. A comparação feita entre os dados apresentados e os registrados no estudo do "Levantamento de Reconhecimento dos Solos dos Estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal (atual Estado da Guanabara)" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1958) e no "Levantamento de Reconhecimento dos solos do Estado de São Paulo" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1960) demonstra que a composição granulométrica dos solos desses Estados é similar à dos Estados de Pernambuco e Alagoas (Zona Úmida). Outrossim, a ocorrência de amostras com teores de limo inferiores a 10%, é de 64% contra 60% para Pernambuco e Alagoas e de 95% contra 88% para os teores de limo na faixa de 0-20%, respectivamente.This paper points out the distribution and textural nature of a large part of the Northeastern soils of Brazil. It presents the result of the analyses of 1,796 soil samples of which 710 are from the Humid Region (Pernambuco and Alagoas States) and 1,086 from the Semi-and Region (Pernambuco and Ceará States). Graphs and tables show the distribution and percentage occurrence of the soil samples based on the textural Classification Triangle and on values of silt and clay in 10% intervals. The data indicate that 85% of the total soil samples have a percentage of silt lower than 20 and that none present silt values higher than 50%. Concerning the clay fraction, the data show that 27% of the samples appear in the zone between 0-20%, and that there are none with values higher than 80%. The incidence of the soil samples in the textural classes sand, loam sandy and sandy loam is higher in the Semi-arid Region, while the sandy clay and clay classes all more predominant in the Humid Region. There are no soil samples in the classes silt loam and silt and only a few in the classes loam, clay loam and silty clay. A comparative study between present results and data from the papers: "Levantamento de Reconhecimento dos Solos dos Estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal (today State' of Guanabara)" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1958) and "Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado de São Paulo" (Serv. Nac. Pesq. Agronômicas 1960) shows that, the granulometric composition of the soils from these States is similar to that of Pernambuco and Alagoas States (Humid Region). Also the occurrence of soil samples with silt values lower than 10% is 64% as compared with 60% for the State of Pernambuco and Alagoas. The 0-20% silt values amount to 95% for the State of Rio and São Paulo and 88% for the Northeastern Region.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraOliveira, Luiz Bezerra de2014-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17903Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.3, n.1, 1968: Série Agronomia e Veterinária; 189-195Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.3, n.1, 1968: Série Agronomia e Veterinária; 189-1951678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17903/12001info:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-15T18:15:31Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/17903Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-04-15T18:15:31Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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