Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar, em laboratório, a mineralização líquida do N orgânico de dois lodos de curtume em solos. Um Latossolo Vermelho acriférrico e um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico receberam quatro doses de cada lodo (0, 595, 1.190 e 1.785 kg ha-1 de N): do efluente de caleiro (LCL), com concentração baixíssima de crômio e do decantador primário (LCR), com 17 g kg-1 de Cr. As misturas solos+lodos foram lixiviadas após incubação por períodos crescentes até 132 dias em colunas de percolação. Um modelo cinético de primeira ordem descreveu a mineralização líquida do N (R2 = 0,967** a 0,998**). Aplicações de LCR, em comparação às de LCL, diminuíram a porcentagem acumulada do N mineralizado proveniente do lodo (médias de 4 e 35,5%), reduziram o valor da taxa constante de mineralização (médias de 0,0048 e 0,028 dia-1) e aumentaram substancialmente o tempo de meia-vida (T1/2) (variação de 100 a 267 e de 19 a 29 dias), o que indica inibição da mineralização do N, possivelmente em decorrência das elevadas concentrações de Cr daquele lodo. Uma análise detalhada das curvas de mineralização com a aplicação de LCR apontou a existência de três fases, que provavelmente representam adaptações sucessivas da microbiota a diferentes frações recalcitrantes do lodo. |
id |
EMBRAPA-4_ad56bdeac2f28ae198b843cad87ae6fc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/7600 |
network_acronym_str |
EMBRAPA-4 |
network_name_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtumeNitrogen mineralization in soils treated with tannery sludgecurtume; mineralização; Latossolochromium; mineralization; OxisolO objetivo deste trabalho foi avaliar, em laboratório, a mineralização líquida do N orgânico de dois lodos de curtume em solos. Um Latossolo Vermelho acriférrico e um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico receberam quatro doses de cada lodo (0, 595, 1.190 e 1.785 kg ha-1 de N): do efluente de caleiro (LCL), com concentração baixíssima de crômio e do decantador primário (LCR), com 17 g kg-1 de Cr. As misturas solos+lodos foram lixiviadas após incubação por períodos crescentes até 132 dias em colunas de percolação. Um modelo cinético de primeira ordem descreveu a mineralização líquida do N (R2 = 0,967** a 0,998**). Aplicações de LCR, em comparação às de LCL, diminuíram a porcentagem acumulada do N mineralizado proveniente do lodo (médias de 4 e 35,5%), reduziram o valor da taxa constante de mineralização (médias de 0,0048 e 0,028 dia-1) e aumentaram substancialmente o tempo de meia-vida (T1/2) (variação de 100 a 267 e de 19 a 29 dias), o que indica inibição da mineralização do N, possivelmente em decorrência das elevadas concentrações de Cr daquele lodo. Uma análise detalhada das curvas de mineralização com a aplicação de LCR apontou a existência de três fases, que provavelmente representam adaptações sucessivas da microbiota a diferentes frações recalcitrantes do lodo.The objective of this work was to evaluate nitrogen mineralization in two tannery sludges in soils. A Rhodic Acrustox and a Typic Haplustox received four levels of each sludge (0, 595, 1,190 and 1,785 kg ha-1 N): a liming sludge (LCL), comprising very low chromium contents and a primary sludge (LCR), with 17 g kg-1 Cr. Soil-sludge mixture was placed in percolation tubes and periodically leached after incubation up to 132 days. First order kinetic model described the nitrogen net mineralization (R2 = 0.967** to 0.998**). Compared to LCL, the addition of LCR caused a decrease in the percentages of the accumulated mineralized nitrogen from sludges (averages 35.5 and 4.0%, respectively), a decrease in the mineralization rates constants (averages 0.028 and 0.0048 day-1) and substantially increased the T1/2 (ranging from 267 to 100 and from 29 to 19 days), indicating N mineralization inhibition, possible due to the high chromium content of that sludge. A detailed analysis of mineralization curves with LCR applications pointed that there are three phases that probably represent successive adaptations of the microbiota to different recalcitrant fractions.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraAlcântara, Marco Aurélio Kondracki deNeto, Vicente de AquinoCamargo, Otávio Antonio deCantarella, Heitor2007-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.42, n.4, abr. 2007; 547-555Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.42, n.4, abr. 2007; 547-5551678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600/4519info:eu-repo/semantics/openAccess2010-09-21T14:29:08Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/7600Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2010-09-21T14:29:08Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume Nitrogen mineralization in soils treated with tannery sludge |
title |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
spellingShingle |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume Alcântara, Marco Aurélio Kondracki de curtume; mineralização; Latossolo chromium; mineralization; Oxisol |
title_short |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
title_full |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
title_fullStr |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
title_full_unstemmed |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
title_sort |
Mineralização do nitrogênio em solos tratados com lodos de curtume |
author |
Alcântara, Marco Aurélio Kondracki de |
author_facet |
Alcântara, Marco Aurélio Kondracki de Neto, Vicente de Aquino Camargo, Otávio Antonio de Cantarella, Heitor |
author_role |
author |
author2 |
Neto, Vicente de Aquino Camargo, Otávio Antonio de Cantarella, Heitor |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alcântara, Marco Aurélio Kondracki de Neto, Vicente de Aquino Camargo, Otávio Antonio de Cantarella, Heitor |
dc.subject.por.fl_str_mv |
curtume; mineralização; Latossolo chromium; mineralization; Oxisol |
topic |
curtume; mineralização; Latossolo chromium; mineralization; Oxisol |
description |
O objetivo deste trabalho foi avaliar, em laboratório, a mineralização líquida do N orgânico de dois lodos de curtume em solos. Um Latossolo Vermelho acriférrico e um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico receberam quatro doses de cada lodo (0, 595, 1.190 e 1.785 kg ha-1 de N): do efluente de caleiro (LCL), com concentração baixíssima de crômio e do decantador primário (LCR), com 17 g kg-1 de Cr. As misturas solos+lodos foram lixiviadas após incubação por períodos crescentes até 132 dias em colunas de percolação. Um modelo cinético de primeira ordem descreveu a mineralização líquida do N (R2 = 0,967** a 0,998**). Aplicações de LCR, em comparação às de LCL, diminuíram a porcentagem acumulada do N mineralizado proveniente do lodo (médias de 4 e 35,5%), reduziram o valor da taxa constante de mineralização (médias de 0,0048 e 0,028 dia-1) e aumentaram substancialmente o tempo de meia-vida (T1/2) (variação de 100 a 267 e de 19 a 29 dias), o que indica inibição da mineralização do N, possivelmente em decorrência das elevadas concentrações de Cr daquele lodo. Uma análise detalhada das curvas de mineralização com a aplicação de LCR apontou a existência de três fases, que provavelmente representam adaptações sucessivas da microbiota a diferentes frações recalcitrantes do lodo. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-04-01 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600 |
url |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7600/4519 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.42, n.4, abr. 2007; 547-555 Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.42, n.4, abr. 2007; 547-555 1678-3921 0100-104x reponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instacron:EMBRAPA |
instname_str |
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
instacron_str |
EMBRAPA |
institution |
EMBRAPA |
reponame_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
collection |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
repository.mail.fl_str_mv |
pab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br |
_version_ |
1793416707650355200 |