Desenvolvimento da seringueira em solos do estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/14354 |
Resumo: | Para avaliar a influência do solo no desenvolvimento de seringais no Estado de São Paulo, compararam-se os perímetros dos caules a 1,20 m de altura em populações de plantas instaladas em diferentes tipos de solo, através de medições feitas em 1972 e 1984. Esses seringais contavam com onze anos, em média, por ocasião da primeira medição. Houve maior crescimento para plantas cultivadas em Latossolo Roxo no Planalto Paulista e menor para os cultivados em Podzólico Vermelho-Amarelo-orto e Latossolo Vermelho-Amarelo fase rasa no litoral. Nos Podzolizados Lins e Marília e no Latossolo Vermelho-Escuro fase arenosa as plantas tiveram desenvolvimento intermediário e semelhante entre eles. No litoral, entre as limitações químicas dos solos destacaram-se a baixa saturação em bases, acentuada acidez e baixos níveis de P e K. No Latossolo Vermelho-Escuro fase arenosa, embora com baixa fertilidade, as plantas cresceram mais que nos solos do litoral, possivelmente por causa das diferenças de manejo e de clima entre as duas regiões. No Latossolo Roxo a saturação em bases, em média, estava acima de 60% e os níveis de P e K eram mais elevados do que nos outros solos. Sob o aspecto nutricional, pela análise química das folhas, em 1984, observaram-se concentrações baixas de N e P, em plantas de quase todos os seringais e K nos seringais litorâneos. Aparentemente não houve limitação de crescimento por deficiência ou excesso de micronutrientes em nenhum tipo de solo. |
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Desenvolvimento da seringueira em solos do estado de São PauloRubber tree development on soils of the state of São Paulo, BrazilHevea brasiliensis; tipos de solosHevea brasiliensis; soil typePara avaliar a influência do solo no desenvolvimento de seringais no Estado de São Paulo, compararam-se os perímetros dos caules a 1,20 m de altura em populações de plantas instaladas em diferentes tipos de solo, através de medições feitas em 1972 e 1984. Esses seringais contavam com onze anos, em média, por ocasião da primeira medição. Houve maior crescimento para plantas cultivadas em Latossolo Roxo no Planalto Paulista e menor para os cultivados em Podzólico Vermelho-Amarelo-orto e Latossolo Vermelho-Amarelo fase rasa no litoral. Nos Podzolizados Lins e Marília e no Latossolo Vermelho-Escuro fase arenosa as plantas tiveram desenvolvimento intermediário e semelhante entre eles. No litoral, entre as limitações químicas dos solos destacaram-se a baixa saturação em bases, acentuada acidez e baixos níveis de P e K. No Latossolo Vermelho-Escuro fase arenosa, embora com baixa fertilidade, as plantas cresceram mais que nos solos do litoral, possivelmente por causa das diferenças de manejo e de clima entre as duas regiões. No Latossolo Roxo a saturação em bases, em média, estava acima de 60% e os níveis de P e K eram mais elevados do que nos outros solos. Sob o aspecto nutricional, pela análise química das folhas, em 1984, observaram-se concentrações baixas de N e P, em plantas de quase todos os seringais e K nos seringais litorâneos. Aparentemente não houve limitação de crescimento por deficiência ou excesso de micronutrientes em nenhum tipo de solo.Measurements of trunk perimeter were taken, at 1.2 meters high, on plant populations of Hevea braslilensis growing at different soil units on the State of São Paulo, Brazil. The first measurement was taken in 1972 when the plantations were about eleven years old, and the second in 1984. Plants cultivated on Dusky Red Latosol on the inland plateau showed the best development in contrast to those growing on soils of the rainy Atlantic coastal region which were the least developed. Plants growing on Podzolized Soils on Calcareous Sandstones Marília and Lins variations and on Dark Red Latosol sandy phase also in the inland plateau had an intermediate development. The coastal region soils were very acid and low in P and K. On the Dark Red Latosol sandy phase, despite the low fertility, plant growth was larger than in soils of coastal region, probably because of different crop management and climate. Leaf analysis in 1984 indicated low N and P concentrations for plants growing on most of the soils and also low K in the coast region. Apparently there were not growth limitations by micronutrient deficiency or excess.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraBataglia, Ondino CleanteCardoso, MárioIgue, ToshioRaij, Bernardo Van2014-04-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/14354Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.22, n.4, abr. 1987; 419-424Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.22, n.4, abr. 1987; 419-4241678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/14354/8258info:eu-repo/semantics/openAccess2014-10-01T19:00:06Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/14354Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-10-01T19:00:06Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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