Organogênese em meristema apical do caule de seringueira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Vicente H.F.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/15936
Resumo: Os poliplóides de seringueira (Hevea sp.) mantêm o mesmo grau de resistência às doenças das folhas do clone diplóide original, com um esperado aumento substancial de produtividade, ao contrário dos clones obtidos por cruzamentos, em que a regra geral é a redução da resistência com o aumento da produtividade. São válidos, portanto, esforços no sentido de um melhor conhecimento do meristema apical da Hevea, como suporte ao estabelecimento de técnicas de poliploidização cujos resultados sejam menos erráticos que os atuais. São pertinentes, sob esse aspecto, as seguintes características determinadas até a presente fase de estudo em andamento: a. ausência de centro quiescente ("méristème d'attente"), provavelmente em função do formato achatado do promeristema durante todas as fases do desenvolvimento apical; b. relativa uniformidade de tamanho do promeristema em suas fases de atividade e repouso, contendo ao redor de 10.000 células em plantas com 1 m a 1,50 m de altura; c. formação de primórdios de gemas axilares com distância plastocrônica de quatro a seis primórdios foliares; d. ausência de periodicidade mitótica, com índice mitótico entre 4% e 5%, durante um ciclo de 24 horas; e. organogênese mais ativa até o início da fase de rápido alongamento caulinar.
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