Avaliação agronômica e econômica de sistemas de controle de ervas daninhas no agreste pernambucano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16830 |
Resumo: | Foram realizados dois experimentos com milho (Zea mays. var. Azteca) e feijão (Phaseolus vulgaris, var. Costa Rica), no município de Caruaru, PE, durante o ano agrícola de 1974, para avaliar a eficiência e relativa rentabilidade de 12 diferentes sistemas - manuais, químicos, mecânicas e integrados - de controle de ervas daninhas.Nas parcelas sem nenhum controle, as produções de feijão e milho atingiram apenas 26 e 5%, respectivamente, das produções médias obtidas com controle total. Os sistemas de controle parcial apresentaram produções de apenas 64 e 46% das produções obtidas em parcelas com controle total em milho e feijão, respectivamente.As diferenças nos rendimentos dos sistemas pertencentes aos mesmos níveis de controle, geralmente não foram estatisticamente significativas, indicando perfeita substituição entre técnicas de controle manuais, mecânicas e químicas, durante o período em que estas foram executadas. O sistema mais eficiente para milho isolado, sob condições locais e preços de 1974, foi a aplicação, na quantidade de 1,5 kg de ingrediente ativo (i.a.) por hectare, do berbicida pré-emergente, simazine, o qual apresentou relação beneficio/custo de 6,03. Se fosse possível controlar as invasoras com uma operação mecânica, este método seria mais eficiente que o anterior. O sistema mais eficiente para feijão foi o de duas cultivações de tração animal suplementadas pela enxada nas fileiras, o qual apresentou relação benefício/custo de 3,40. Entretanto, evidências de outras fontes de pesquisa indicam que o maior espaçamento entre fileiras, necessário neste caso para uso de tração animal e operação com microtrator, pode reduzir o rendimento, e que tornaria os cultivadores ineficientes na monocultura do feijão. Se o uso de cultivadores não fosse possível, o tradicional controle com enxada seria o mais eficiente método para controlar as ervas daninhas em feijão. |
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Avaliação agronômica e econômica de sistemas de controle de ervas daninhas no agreste pernambucanoAn agronomic and economic evaluation of weed control systems in the Pernambuco agresteerva daninha; avaliação; sistema de controleweed; evaluation; control systemForam realizados dois experimentos com milho (Zea mays. var. Azteca) e feijão (Phaseolus vulgaris, var. Costa Rica), no município de Caruaru, PE, durante o ano agrícola de 1974, para avaliar a eficiência e relativa rentabilidade de 12 diferentes sistemas - manuais, químicos, mecânicas e integrados - de controle de ervas daninhas.Nas parcelas sem nenhum controle, as produções de feijão e milho atingiram apenas 26 e 5%, respectivamente, das produções médias obtidas com controle total. Os sistemas de controle parcial apresentaram produções de apenas 64 e 46% das produções obtidas em parcelas com controle total em milho e feijão, respectivamente.As diferenças nos rendimentos dos sistemas pertencentes aos mesmos níveis de controle, geralmente não foram estatisticamente significativas, indicando perfeita substituição entre técnicas de controle manuais, mecânicas e químicas, durante o período em que estas foram executadas. O sistema mais eficiente para milho isolado, sob condições locais e preços de 1974, foi a aplicação, na quantidade de 1,5 kg de ingrediente ativo (i.a.) por hectare, do berbicida pré-emergente, simazine, o qual apresentou relação beneficio/custo de 6,03. Se fosse possível controlar as invasoras com uma operação mecânica, este método seria mais eficiente que o anterior. O sistema mais eficiente para feijão foi o de duas cultivações de tração animal suplementadas pela enxada nas fileiras, o qual apresentou relação benefício/custo de 3,40. Entretanto, evidências de outras fontes de pesquisa indicam que o maior espaçamento entre fileiras, necessário neste caso para uso de tração animal e operação com microtrator, pode reduzir o rendimento, e que tornaria os cultivadores ineficientes na monocultura do feijão. Se o uso de cultivadores não fosse possível, o tradicional controle com enxada seria o mais eficiente método para controlar as ervas daninhas em feijão.Two identical experiments were conducted in corn (Zea mays, Var. Azteca) and beans (Phaseolus vulgaris, var. Costa Rica) in Caruaru, Pernambuco State, Brazil, during 1974, to evaluate the effectiveness and relative profitability of 12 different manual, mechanical, chemical and integrated weed control treatments. Control plots averaged only 5 and 26% of the production achieved on plots receiving complete weed control for corn and beans, respectively. Partial control systems - mechanical cultivation between rows only, or herbicides within rows only - produced yields averaging 64 and 46% of corn and beans yields obtained with complete control systems such as cultivations between and within rows. Differences in yields among systems belonging to the same level of central generally were not statistically significant, indicating perfect technical substitutability among manual, mechanical and chemical techniques as long as weed control coverage was complete. The most efficient system for monoculture corn under local conditions and 1974 prices was application of the preemergence herbicide simazine at 1.5 kg active ingredient per ha which yielded a benefit/cost ratio of 6.03. However if only one rather than two manual or mechanical cultivations was sufficient to give complete control, thon one cultivation would be more efficient than herbicide application. The most efficient system for beans in these experiments was two animal traction hoeings within rows, which yielded a benefit/cost ratio of 3.40. Evidence from other sources, however, indicated that the wider row spacing required for animal traction or micro-trator cultivators can reduce yields which whould make cultivators inefficient in monoculture beans. If cultivator use was precluded, traditional hoeing remained the most efficient weed control method for beans.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraScolari, Dante D.G.Young, Douglas L.2014-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16830Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.12, n. único, 1977; 187-196Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.12, n. único, 1977; 187-1961678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16830/11160info:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-15T19:09:33Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/16830Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-04-15T19:09:33Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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