Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cerezine, Paulo Cezar
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Olinisky, Irineu Antonio, Bittencourt, Maurício Vaz Lobo, Filho, Walter Veriano Valério
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram determinar o crescimento da curva micelial do patógeno e a sensibilidade a alguns fungicidas potencialmente eficientes no controle da doença. A faixa ótima para crescimento micelial dos isolados de Phyllosticta sp., in vitro, situou-se entre 25 a 27,5 °C. As temperaturas máximas a mínimas para o crescimento do patógeno foram 32,5 a 10 ºC. Inibição total do crescimento micelial foi constatada também com captan a mancozeb a 1.000 mg i.a./ml e triadimenol a 100 mg i.a./ml. Redução parcial do crescimento micelial foi observada com iprodione, tiofanato metílico e chlorothalonil 1.000 mg/ml. Quanto ao controle químico da mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre "Gigante", este foi estudado em Morretes, PR, na safra de 1991/92. Foram efetuadas 18 pulverizações, em intervalos de 7 a 10 dias, entre dezembro e abril. Chlorothalonil proporcionou a maior redução da área sob a curva de progresso de doença estandardizada (ASCPDe). Com relação a dithianon, oxicloreto de cobre, folpet, mancozeb e captan, constatou-se ASCPDe entre 15,05 a 18,61 lesões/folha doente. Já iprodione benomyl, triadimenol e tiofanato metílico não controlaram a doença. A ASCPDe da testemunha foi de 35,88 lesões/folha doente. Não houve diferença entre tratamentos com relação ao vigor das plantas de gengibre e à produção. O fungicida oxicloreto de cobre foi fitotóxico ao gengibre.
id EMBRAPA-4_cb28ddb3d4bbf0188a58b6c711a3effe
oai_identifier_str oai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/4330
network_acronym_str EMBRAPA-4
network_name_str Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
repository_id_str
spelling Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do ParanáPhyllosticta leaf spot on ginger cultural characterization of the pathogen and effect of chemical treatments on disease control in Morretes, Paraná State, BrazilZingiber oficinale; Phyllosticta;controle químicoZingiber officinale; Phyllosticta sp.; chemical controlOs objetivos deste trabalho foram determinar o crescimento da curva micelial do patógeno e a sensibilidade a alguns fungicidas potencialmente eficientes no controle da doença. A faixa ótima para crescimento micelial dos isolados de Phyllosticta sp., in vitro, situou-se entre 25 a 27,5 °C. As temperaturas máximas a mínimas para o crescimento do patógeno foram 32,5 a 10 ºC. Inibição total do crescimento micelial foi constatada também com captan a mancozeb a 1.000 mg i.a./ml e triadimenol a 100 mg i.a./ml. Redução parcial do crescimento micelial foi observada com iprodione, tiofanato metílico e chlorothalonil 1.000 mg/ml. Quanto ao controle químico da mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre "Gigante", este foi estudado em Morretes, PR, na safra de 1991/92. Foram efetuadas 18 pulverizações, em intervalos de 7 a 10 dias, entre dezembro e abril. Chlorothalonil proporcionou a maior redução da área sob a curva de progresso de doença estandardizada (ASCPDe). Com relação a dithianon, oxicloreto de cobre, folpet, mancozeb e captan, constatou-se ASCPDe entre 15,05 a 18,61 lesões/folha doente. Já iprodione benomyl, triadimenol e tiofanato metílico não controlaram a doença. A ASCPDe da testemunha foi de 35,88 lesões/folha doente. Não houve diferença entre tratamentos com relação ao vigor das plantas de gengibre e à produção. O fungicida oxicloreto de cobre foi fitotóxico ao gengibre.The objectives of this work were to determine the micelial growth curve of the pathogen and the sensitivity to some fungicides potencially eficient to disease control. The optimum temperature range for micelial growth of Phyllosticta sp. was between 25 and 27.5 °C. The maximum and minimum temperatures for micelial growth were 32.5 °C and 10 °C. Temperatures of 5 and 35 °C completely inhibited the growth of the isolates. Total inhibition of the micelial growth was observed with captan and mancozeb (1,000 mg a.i./ml) and triadimenol (100 mg a.i./ml). Partial reduction of the micelial growth was observed with iprodione, methyl tiofanate and chlorothalonil until 1,000 mg/ml. The chemical control of PLS was studied in a commercial area of ginger "Gigante", in Morretes, PR, where 18 sprays were carried out, with a break of 7 to 10 days, from December to April. The highest reduction of the area under the disease progress curve standardized (AUDPCs) was observed with the spray of chlorothalonil. With the application of dithianon, cupper oxychloride, folpet, mancozeb and captan it was observed AUDPCs between 15.05 and 18.61 lesions/leaf. Iprodione, benomyl, triadimenol and methyl tiofanate did not control the disease (AUDPCs between 20.03 and 25.04 lesions/leaf). The AUDPCs in the check plot was 35.88 lesions/leaf. There was no significant difference of vigor and of ginger yield between fungicide treatments. The cupper oxichloride was phytotoxic to ginger.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraCerezine, Paulo CezarOlinisky, Irineu AntonioBittencourt, Maurício Vaz LoboFilho, Walter Veriano Valério1995-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.30, n.4, abr. 1995; 477-487Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.30, n.4, abr. 1995; 477-4871678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330/1616info:eu-repo/semantics/openAccess2010-06-08T20:05:34Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/4330Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2010-06-08T20:05:34Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
Phyllosticta leaf spot on ginger cultural characterization of the pathogen and effect of chemical treatments on disease control in Morretes, Paraná State, Brazil
title Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
spellingShingle Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
Cerezine, Paulo Cezar
Zingiber oficinale; Phyllosticta;controle químico
Zingiber officinale; Phyllosticta sp.; chemical control
title_short Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
title_full Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
title_fullStr Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
title_full_unstemmed Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
title_sort Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
author Cerezine, Paulo Cezar
author_facet Cerezine, Paulo Cezar
Olinisky, Irineu Antonio
Bittencourt, Maurício Vaz Lobo
Filho, Walter Veriano Valério
author_role author
author2 Olinisky, Irineu Antonio
Bittencourt, Maurício Vaz Lobo
Filho, Walter Veriano Valério
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.contributor.author.fl_str_mv Cerezine, Paulo Cezar
Olinisky, Irineu Antonio
Bittencourt, Maurício Vaz Lobo
Filho, Walter Veriano Valério
dc.subject.por.fl_str_mv Zingiber oficinale; Phyllosticta;controle químico
Zingiber officinale; Phyllosticta sp.; chemical control
topic Zingiber oficinale; Phyllosticta;controle químico
Zingiber officinale; Phyllosticta sp.; chemical control
description Os objetivos deste trabalho foram determinar o crescimento da curva micelial do patógeno e a sensibilidade a alguns fungicidas potencialmente eficientes no controle da doença. A faixa ótima para crescimento micelial dos isolados de Phyllosticta sp., in vitro, situou-se entre 25 a 27,5 °C. As temperaturas máximas a mínimas para o crescimento do patógeno foram 32,5 a 10 ºC. Inibição total do crescimento micelial foi constatada também com captan a mancozeb a 1.000 mg i.a./ml e triadimenol a 100 mg i.a./ml. Redução parcial do crescimento micelial foi observada com iprodione, tiofanato metílico e chlorothalonil 1.000 mg/ml. Quanto ao controle químico da mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre "Gigante", este foi estudado em Morretes, PR, na safra de 1991/92. Foram efetuadas 18 pulverizações, em intervalos de 7 a 10 dias, entre dezembro e abril. Chlorothalonil proporcionou a maior redução da área sob a curva de progresso de doença estandardizada (ASCPDe). Com relação a dithianon, oxicloreto de cobre, folpet, mancozeb e captan, constatou-se ASCPDe entre 15,05 a 18,61 lesões/folha doente. Já iprodione benomyl, triadimenol e tiofanato metílico não controlaram a doença. A ASCPDe da testemunha foi de 35,88 lesões/folha doente. Não houve diferença entre tratamentos com relação ao vigor das plantas de gengibre e à produção. O fungicida oxicloreto de cobre foi fitotóxico ao gengibre.
publishDate 1995
dc.date.none.fl_str_mv 1995-04-01
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330
url https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4330/1616
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuaria Brasileira
Pesquisa Agropecuária Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuaria Brasileira
Pesquisa Agropecuária Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.30, n.4, abr. 1995; 477-487
Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.30, n.4, abr. 1995; 477-487
1678-3921
0100-104x
reponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
collection Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
repository.name.fl_str_mv Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv pab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br
_version_ 1793416702515478528