Fontes de resistência a duas raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum no melhoramento do feijoeiro no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Augustin, Eliane
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Costa, Joaquim G. C. da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17707
Resumo: Foram pesquisadas fontes de resistência ao Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. et Magn.) Serib., agente responsável pela ocorrência de antracnose, uma das mais importantes doenças do feijoeiro no Brasil. É necessário conhecer quais as variedades adequadas para hibridação quando procurada a obtenção de variedades resistentes, um dos principais objetivos do melhoramento do feijoeiro. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e laboratório, através de testes imunológicos em que variedades e linhagens foram submetidos à infecção do patógeno em estado de plântula. Com os resultados obtidos concluiu-se que, entre as variedades testadas, apenas Perry Marrow, Asgrow Valentine e Barão Ibirubá-1 apresentaram resistência às duas raças fisiológicas de antracnose já identificadas no Rio Grande do Sul: alfa e beta. Estas variedades estão sendo utilizadas no programa de melhoramento do feijoeiro conduzido no Instituto de Pesquisas e Experimentação Agropecuárias do Sul (IPEAS). As demais foram resistentes a uma das raças e suscetíveis à outra ou mostraram suscetibilidade a ambas. Em algumas variedades observou-se irregularidade de comportamento, aparecendo plântulas resistentes e plântulas suscetíveis. Constatou-se, ainda, que a maioria das variedades testadas possui genes de resistência para a raça beta, o que não ocorre em relação à raça alfa.
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