Murcha-de-verticillium em tomateiro. II. Variabilidade patogênica de Verticillium dahliae e comportamento de variedades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cerezine, Paulo Cezar
Data de Publicação: 1992
Outros Autores: Kurozawa, Chukichi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3754
Resumo: A variabilidade patogênica de 22 isolados de Verticillium dahliae, obtidos de culturas de berinjela, quiabeiro, morangueiro e tomateiro em diversas localidades do Estado de São Paulo foi estudada sob condições controladas. Os isolados foram inoculados em plântulas das variedades de tomateiro Angela Hiper (suscetível) e Marmande VR (resistente à raça 1 de V. dahliae) com 13 a 15 dias, através de imersão de raízes, por 15 minutos, em suspensões de inóculo ajustadas à concentração de 106 conídios/mL. A avaliação da severidade da doença foi efetuada 28 dias após a inoculação, através de observações de sintomas de amarelecimento e murcha foliar ou escurecimento vascular para se determinar a altura de colonização da haste. Além de diferenças na agressividade dos isolados, foi observada a ocorrência de mais de uma raça fisiológica de V. dahliae. Assim, os isolados T-1335, T-1103, T-1098, T-1104-a, T-1289, T-1237 e BE-318 foram classificados como raça 1, por não afetarem a variedade Marmande VR, e os isolados BE-1430, T-1378, M-38, Q-322-a, T-1439, BE-1431, T-1481, Q-320-a, T-1089, M-1099, T-1480, BE-1043 e T-1386 como raça 2, para os quais «Marmande VR» e «Angela Hiper» foram suscetíveis. As variedades de tomate para mesa, Santa Adélia, Príncipe Gigante, Santo Antonio, São Francisco e Santa Clara, e para indústria, Agrocica 4, 8, 16, 33 e 72, Ontário 7710 e Rio Grande, foram resistentes ao isolado da raça 1 (T-1335); as mesmas variedades foram suscetíveis ao isolado da raça 2 (T-1386). A linhagem melhorada Ohio 12 e a variedade de tomateiro Petomech VF1+2 apresentaram os mais baixos índices de doença quando inoculadas com o isolado da raça 2.
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spelling Murcha-de-verticillium em tomateiro. II. Variabilidade patogênica de Verticillium dahliae e comportamento de variedadesVerticillium wilt of tomato. II. Pathogenic variability of Verticillium dahliae and behavior of varietiesmurcha vascular; raças fisiológicas; fontes de resistênciavascular wilt disease; physiological races; sources of resistanceA variabilidade patogênica de 22 isolados de Verticillium dahliae, obtidos de culturas de berinjela, quiabeiro, morangueiro e tomateiro em diversas localidades do Estado de São Paulo foi estudada sob condições controladas. Os isolados foram inoculados em plântulas das variedades de tomateiro Angela Hiper (suscetível) e Marmande VR (resistente à raça 1 de V. dahliae) com 13 a 15 dias, através de imersão de raízes, por 15 minutos, em suspensões de inóculo ajustadas à concentração de 106 conídios/mL. A avaliação da severidade da doença foi efetuada 28 dias após a inoculação, através de observações de sintomas de amarelecimento e murcha foliar ou escurecimento vascular para se determinar a altura de colonização da haste. Além de diferenças na agressividade dos isolados, foi observada a ocorrência de mais de uma raça fisiológica de V. dahliae. Assim, os isolados T-1335, T-1103, T-1098, T-1104-a, T-1289, T-1237 e BE-318 foram classificados como raça 1, por não afetarem a variedade Marmande VR, e os isolados BE-1430, T-1378, M-38, Q-322-a, T-1439, BE-1431, T-1481, Q-320-a, T-1089, M-1099, T-1480, BE-1043 e T-1386 como raça 2, para os quais «Marmande VR» e «Angela Hiper» foram suscetíveis. As variedades de tomate para mesa, Santa Adélia, Príncipe Gigante, Santo Antonio, São Francisco e Santa Clara, e para indústria, Agrocica 4, 8, 16, 33 e 72, Ontário 7710 e Rio Grande, foram resistentes ao isolado da raça 1 (T-1335); as mesmas variedades foram suscetíveis ao isolado da raça 2 (T-1386). A linhagem melhorada Ohio 12 e a variedade de tomateiro Petomech VF1+2 apresentaram os mais baixos índices de doença quando inoculadas com o isolado da raça 2.The pathogenic variability of 22 isolates of Verticillitum dahliae obtained from eggplant, okraplant, strawberry and tomato cultures in several places of São Paulo State was studied in a climatizated room. Isolates were inoculated on 13-15 days-old seedlings of tomato varieties Angela Hiper (susceptible) and Marmande VR (race 1 - V. dahliae resistant) by root-dip for 15 minutes into inoculum suspensions containing about 106 conidia/mL. The disease severity evaluation was done 28 days after inoculation through observations of leaves yellowing and wilting or vascular discoloration symptoms to determine the level of vimen colonization. Besides differences on aggressiveness of isolates the occurrence of more than one physiological race of V. dahliae was observed. So, T-1335, T-1103, T-1098, T-1104-a, T-1289, T-1237 and BE-318 isolates were classified as race 1 because they did not affect Marmande VR variety, and BE-1430, T-1378, M-38, Q-322-a, T-1439, BE-1431, T-1481, Q-320-a, T-1089, M-1099, T-1480, BE-1043 and T-1386 as race 2, for which ''Marmande VR» and «Angela Hiper» were susceptible. Some of the most important fresh-market and canning tomato varieties cultivated in Brazil have shown different behavior depending on the isolate inoculated. While fresh-market varieties Santa Adélia, Príncipe Gigante, Santo Antonio, São Francisco and Santa Clara, and canning tomatoes Agrocica 4, 8, 16, 33 and 72, Ontário 7710 and Rio Grande were resistant to the race 1 isolate (T-1335); the same varieties were susceptible to the race 2 isolate (T-1386). The breeding line Ohio 12 and the tomato variety Petomech VF1+2 have shown the lowest level of disease when inoculated with the race 2 isolate.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraCerezine, Paulo CezarKurozawa, Chukichi1992-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3754Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.27, n.8, ago. 1992; 1153-1160Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.27, n.8, ago. 1992; 1153-11601678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3754/1045info:eu-repo/semantics/openAccess2011-08-23T13:32:06Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/3754Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2011-08-23T13:32:06Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
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