Variabilidade genética de acessos de citros utilizando descritores morfoagronômicos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) |
Texto Completo: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1142627 |
Resumo: | ? Nos bancos germoplasma, a precisa identificação e avaliação dos acessos presentes são de fundamental importância, podendo ser realizada com a utilização de um conjunto de descritores morfológico-agronômicos que servem como guia e permitem a distinção entre diferentes acessos de uma mesma cultura. Objetivou-se caracterizar um grupo de acessos conservado no BAG de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura, com base em descritores quantitativos e qualitativos, e selecionar os genótipos superiores em relação à qualidade de frutos. Foram utilizados 92 acessos provenientes do BAG Citros, dos quais, dez espécies e seis híbridos. O estudo foi realizado no período de agosto de 2019 a julho de 2020, sendo mensuradas 18 variáveis em relação ao fruto. Cinco análises químicas, compostas de seis frutos cada, foram realizadas, além de descritores morfológicos de folha, flor e de planta. Os dados quantitativos obtidos foram analisados por meio e estatística descritiva (média e desvio padrão), e a comparação de médias dos dados quantitativos de folhas deu-se pelo teste Scott-Knott a 5%, além da utilização do dendrograma de Mandala obtido pelo método UPGMA, fundamentado na distância de Gower, pelo programa R. Observou-se variabilidade em todas as variáveis estudadas, contudo, as características que obtiveram os maiores valores de desvio-padrão entre os acessos analisados foram peso do fruto (290,31 g) e peso do suco (57,10 g). Verificou-se que o acesso de tangerina ?Clementina de Nules? apresentou menor espessu ra da casca (1,48 mm), e cidra ?Gigante?, o maior (14,99 mm). Em relação ao endimento do suco, o maior valor (61,75%) foi observado para a laranja ?Bahia 78?, e o menor (4,88%) para a toranja ?Vermelha?. A maioria dos aces sos apresentou coloração da polpa (alaranjada), seguido de amarela. Em re lação à forma do fruto, observou-se que a maioria dos acessos avaliados é esferoide, seguido de obloide e elipsoide. No que se refere à relação sólidos/ solúveis, se aferiu no acesso cidra ?Etrog? o menor valor (5,24 o Brix) e na la ranja ?Seleta Branca? o maior (12,05 o Brix); quanto ao pH, os valores variaram de 2,44 (limão ?Frost Eureka?) a 5,73 (laranja ?Lima?). Em relação ao Índice Tecnológico, o coeficiente de variação foi de 34,26%, sendo o acesso laran ja ?Piralima?, que apresentou o maior valor (2,71 kg SS / cx). O grupo das toranjas apresentou maior divergência em relação aos demais acessos. O trabalho permitiu separar de forma prática as espécies geneticamente supe riores, por conter características de interesse ao programa de melhoramento. A vantagem agronômica presente permitirá distintas finalidades, conservação e melhoramento das espécies. |
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