Sistemas de condução da videira: latada e espaldeira.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) |
Texto Completo: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1060143 |
Resumo: | A videira, a não ser em casos especiais, não pode ser cultivada satisfatoriamente sem alguma forma de suporte. É uma planta que apresenta uma grande diversidade de arquitetura de seu dossel vegetativo e das partes perenes. A distribuição espacial desse dossel, do tronco e dos braços, juntamente com o sistema de sustentação, constitui o sistema de condução da videira. Há vários fatores que influenciam a tomada de decisão para a escolha de um sistema de condução: a) o objetivo da produção, devendo-se considerar, especialmente, a relação entre a produtividade do vinhedo e a qualidade do produto; b) o cultivar, principalmente no que se relaciona ao hábito de frutificação, que pode exigir poda em cordão esporonado ou mista, nesse caso, deixando-se varas e esporões; o tamanho do cacho; o vigor da planta, que pode requerer altura e/ou largura maiores para uma melhor exposição ao sol; c) as condições do solo e do clima; d) a topografia do terreno; e) o método de colheita, manual ou mecânica; f) o custo de instalação e de manutenção dos postes e fios; g) a conjuntura econômica e a rentabilidade do viticultor; h) a tradição. Há uma diversidade muito grande de sistemas de condução da videira utilizados nas diferentes regiões vitícolas do mundo. No presente trabalho, serão descritos, sucintamente, dois sistemas de condução da videira: latada e espaldeira. O latada, porque faz parte da colonização italiana do Rio Grande do Sul e, ainda, é o mais utilizado pelos viticultores nesse Estado, especialmente na Serra Gaúcha. Constitui-se, também, em um sistema de condução predominante em regiões tropicais, como no Vale do São Francisco. Espaldeira, porque tem a maior área plantada no mundo, inclusive nas regiões da Campanha e Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, e porque está em expansão na Serra Gaúcha. |
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