Espécies melíferas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) |
Texto Completo: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1103184 |
Resumo: | A região Nordeste tem uma produção significativa de mel. Em 2015, ficou em segundo lugar no ranking nacional, com 32,6% do mel brasileiro, atrás apenas da região Sul (IBGE, 2015). Este fato possibilitou ao país ocupar uma posição entre os maiores exportadores mundiais de mel. Mesmo assim, de acordo com Redher (2015), a produtividade média no Brasil está muito abaixo do seu potencial, com rendimento médio de 15 kg/colmeia/ano. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos a produtividade média é de 30 kg/colmeia/ ano, no México (25), na Argentina (35 a 40) e na China (50). Na Austrália, a produtividade de mel é uma das maiores do mundo, alcançando, em média, 120 kg/colmeia/ano, embora esse país não tenha grande produção global. O Brasil tem grande vantagem, em relação aos demais países, por possuir abelhas mais resistentes a doenças, o que torna desnecessária a utilização de defensivos, antibióticos e acaricidas, agradando, sobretudo, ao mercado que tem preferência pelo mel orgânico. Na região do Semiárido, especialmente na Bahia, poucos apicultores conseguem alta produtividade, com valores variando entre 16 a 30kg. No Território Portal do Sertão, na região de Feira de Santana, há apicultores que conseguem produtividade de até 45kg/colmeia/ ano, o que para o Semiárido, é considerada uma média muito boa. Nesta região os fatores ambientais favoráveis contribuem para que os produtores alcancem melhores resultados, no entanto, a estiagem que promove a baixa floração das plantas locais, tem sido o maior fator limitante (Correia, 2013). Ainda assim, o estado da Bahia em 2015 (Figura 1) apresentou o melhor desempenho na produção total de mel na região. |
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