Mapeamento e análise do potencial do ecossistema de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro.
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) |
Texto Completo: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1154714 |
Resumo: | O Brasil é reconhecido como uma potência agrícola a nível mundial e a manutenção da sua competitividade demanda investimentos para inovação de processos, produtos e serviços destinados a este setor. O estado do Rio de Janeiro possui a segunda maior economia do país, a terceira maior população e dispõe de instituições importantes a nível nacional, o que denota o potencial para geração de inovação no estado. Entre os desafios estaduais para o funcionamento ativo de um ecossistema de inovação está a identificação e articulação entre os diferentes atores existentes no estado. Sendo assim, o presente relatório tem o objetivo de diagnosticar e mapear instituições que tenham potencial para integrar um ecossistema de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro. Para tal, a identificação das instituições foi realizada por meio de pesquisas em sítios virtuais e buscadores na internet. Depois de listadas elas foram classificadas de acordo com a sua atuação. Foram consideradas as seguintes classes: aceleradoras, núcleos de inovação, agtechs, ambientes de inovação, fomento e apoio, incubadoras, organizações de produtores rurais, empresas juniores e instituições de ensino e pesquisa. Dentro de cada uma dessas classes, as instituições foram identificadas de acordo com a sua localização, tipo de administração e o segmento em que atuam. Os dados foram tabulados e processados para análises em gráficos e tabelas. A grande parte das instituições estão localizadas no município do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana. No entanto, foi possível observar instituições distribuídas pela maioria dos municípios do estado e concentradas em outras três regiões além da Metropolitana, o Vale do Paraíba, Região Serrana e o Norte Fluminense. Foi notável a presença de instituições de ensino públicas e particulares bem distribuídas pelo estado, mas instituições de pesquisa se localizam mais na Região Metropolitana. Considerando aceleradoras, incubadoras e ambientes de inovação, observa-se que há suporte no estado para um ecossistema de inovação. Existem organizações de produtores rurais bem distribuídas pelo estado e representando as principais culturas agrícolas locais. Há uma quantidade razoável de empresas juniores no Rio de Janeiro, mas a atuação da maioria delas não está ligada ao agronegócio. Quanto às agtechs, a maior parte delas pertencia à classe "depois da fazenda", principalmente agroindústrias de alimentos e bebidas. A formação de um ecossistema de inovação diversificado e completo é viável dentro do estado. A articulação de uma rede pode congregar e direcionar as instituições que hoje trabalham separadas para um foco comum. Acredita-se que a partir da atuação em rede seria possível discutir e definir as bases para criação de um polo de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro. |
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Mapeamento e análise do potencial do ecossistema de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro.Innovation hubSocioeconomic impactEmpreendedorismoImpacto socioeconômicoAgriculturaAgronegócioPesquisaGestãoInovaçãoAgribusinessResearch and developmentEntrepreneurshipO Brasil é reconhecido como uma potência agrícola a nível mundial e a manutenção da sua competitividade demanda investimentos para inovação de processos, produtos e serviços destinados a este setor. O estado do Rio de Janeiro possui a segunda maior economia do país, a terceira maior população e dispõe de instituições importantes a nível nacional, o que denota o potencial para geração de inovação no estado. Entre os desafios estaduais para o funcionamento ativo de um ecossistema de inovação está a identificação e articulação entre os diferentes atores existentes no estado. Sendo assim, o presente relatório tem o objetivo de diagnosticar e mapear instituições que tenham potencial para integrar um ecossistema de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro. Para tal, a identificação das instituições foi realizada por meio de pesquisas em sítios virtuais e buscadores na internet. Depois de listadas elas foram classificadas de acordo com a sua atuação. Foram consideradas as seguintes classes: aceleradoras, núcleos de inovação, agtechs, ambientes de inovação, fomento e apoio, incubadoras, organizações de produtores rurais, empresas juniores e instituições de ensino e pesquisa. Dentro de cada uma dessas classes, as instituições foram identificadas de acordo com a sua localização, tipo de administração e o segmento em que atuam. Os dados foram tabulados e processados para análises em gráficos e tabelas. A grande parte das instituições estão localizadas no município do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana. No entanto, foi possível observar instituições distribuídas pela maioria dos municípios do estado e concentradas em outras três regiões além da Metropolitana, o Vale do Paraíba, Região Serrana e o Norte Fluminense. Foi notável a presença de instituições de ensino públicas e particulares bem distribuídas pelo estado, mas instituições de pesquisa se localizam mais na Região Metropolitana. Considerando aceleradoras, incubadoras e ambientes de inovação, observa-se que há suporte no estado para um ecossistema de inovação. Existem organizações de produtores rurais bem distribuídas pelo estado e representando as principais culturas agrícolas locais. Há uma quantidade razoável de empresas juniores no Rio de Janeiro, mas a atuação da maioria delas não está ligada ao agronegócio. Quanto às agtechs, a maior parte delas pertencia à classe "depois da fazenda", principalmente agroindústrias de alimentos e bebidas. A formação de um ecossistema de inovação diversificado e completo é viável dentro do estado. A articulação de uma rede pode congregar e direcionar as instituições que hoje trabalham separadas para um foco comum. Acredita-se que a partir da atuação em rede seria possível discutir e definir as bases para criação de um polo de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro.JORGE MAKHLOUTA ALONSO, BOLSISTA CNPS; GIZELLE CRISTINA BEDENDO, CNPS; PAULA RODRIGUES ALMEIDA POLIDORO, CTAA; MARINA KUEBLER SILVA, BOLSISTA CNPS; JOSE CARLOS POLIDORO, CNPS.ALONSO, J. M.BEDENDO, G. C.POLIDORO, P. R. A.SILVA, M. K.POLIDORO, J. C.2023-07-18T10:28:05Z2023-07-18T10:28:05Z2023-06-302023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/book73 p.Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2023.1517-2627http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1154714por(Embrapa Solos. Documentos, 237).info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2023-07-18T10:28:05Zoai:www.infoteca.cnptia.embrapa.br:doc/1154714Repositório InstitucionalPUBhttps://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca-oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:2024-03-20T11:23:30.958510Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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