Pode o solo involuntariamente ingerido junto com o pasto ser porta de entrada para substâncias contaminantes em lácteos e carnes de ruminantes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LOPES, F. C. F.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: SILVA, B. C. da M. e
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
Texto Completo: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1080958
Resumo: A ingestão de solo durante o processo de pastejo é um fenômeno de ocorrência natural, associado a eventuais benefícios para a saúde do ruminante, mas que, paradoxalmente, pode-se transformar em potencial via de entrada de substâncias contaminantes nas cadeias produtivas do leite e da carne. Os principais contaminantes presentes no solo são os metais pesados potencialmente tóxicos, os radioisótopos e os poluentes orgânicos persistentes (POPs), os quais originam-se de atividades antropogênicas e apresentam características de elevadas toxidez, persistência e capacidade de bioacumulação trófica, além de serem transportados por longas distâncias pela atmosfera. Na presente revisão foram consultados trabalhos publicados de 1964 a 2016, e foram abordados os mecanismos de ingestão de solo pelo ruminante sob pastejo e os fatores que modulam tal fenômeno. Os principais métodos de estimação de consumo de solo foram discutidos quanto às suas especificidades e vantagens competitivas. Apresentou-se uma compilação de resultados estimados de consumo de solo por bovinos e ovinos e foram discutidas potenciais estratégias para redução da ingestão de solo per se e da exposição dos ruminantes aos contaminantes presentes no solo. Conclui-se que há necessidade de realização de estudos no Brasil e no mundo nesta revisitada, mas, atual e emergente linha de pesquisa, que reveste-se de grande relevância para a saúde humana, animal e ambiental, bem como para os diversos elos das cadeias produtivas do leite e da carne de ruminantes.
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