Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, V. A. de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: SANTOS, G. G., COLLIER, L. S., COELHO, M. R., LUMBRERAS, J. F., SANTOS, H. G. dos, SILVEIRA, P. M. da
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
Texto Completo: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1113876
Resumo: A presente publicação corresponde à apostila do curso intitulado "Classificação e Mapeamento de Solos": Curso Prático Intensivo com Enfoque nos Solos do Planalto Central do Brasil, adaptada para ser publicada nos moldes da Série Documentos da Embrapa. O referido curso foi ministrado em Goiás (municípios de Goiânia e Brazabrantes) para duas turmas nos períodos de 8 a 13 de agosto de 2016 e 3 a 8 de outubro do mesmo ano. Esta publicação aborda os temas classificação e mapeamento de solos, atividades indissociáveis quando se trata da execução de levantamentos de solos. Quiçá esta publicação possa servir de referência para iniciativas similares, principalmente considerando a possibilidade de retomada dos levantamentos sistemáticos de solos e interpretações de uso das terras em escala nacional, por meio do PronaSolos (Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil), recentemente instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto n. 9414, de 19 de junho de 2018 (Brasil, 2018). A implantação desse programa possibilitará a divulgação de informações mais detalhadas dos solos brasileiros necessárias ao planejamento e tomada de decisão no meio rural, possibilitando, muito além da sua exploração adequada e racional, a preservação dos recursos naturais solo, água e vegetação, contribuindo para a segurança alimentar do País. A ideia é que esta publicação possa servir de material didático na capacitação de pedólogos nas diversas fases de execução do PronaSolos. A classificação dos solos por meio de sua caracterização e enquadramento em um sistema taxonômico especializado, no caso o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, facilita a comunicação acerca desse recurso natural, possibilitando a transmissão de um conjunto de informações de forma rápida e com boa precisão. Por exemplo, por meio de uma única palavra, "Latossolo", passa-se a informação que se trata de um solo muito intemperizado em que predominam atributos como boa profundidade efetiva, boa drenagem e baixas CTC e fertilidade natural (Santos et al., 2018). Por sua vez, o ato de mapear implica, além de caracterizar e classificar os solos, proceder à delimitação de suas ocorrências no terreno e as representar na forma de mapas (Estados Unidos, 2017). Na realidade, o mapa de solos, como comentado anteriormente, é o instrumento ou a ferramenta que possibilita ao homem planejar e promover as mais adequadas ou racionais formas de exploração de cada solo ou ambiente, assim como a sua conservação ou preservação (IBGE, 2015a). A classificação de solos propicia a divulgação de conhecimentos e troca de informações entre cientistas e usuários em diferentes partes do mundo (Resende et al., 2014). Por sua vez, a única ferramenta que possibilita o tratamento adequado, direcionado a cada tipo de solo, é o mapa de solo. Em outras palavras, para explorar os diversos solos em grandes áreas com as costumeiras atividades de agricultura e pecuária, ou mesmo para muitos outros fins, a simples classificação de um solo perde sua efetividade se não vier complementada pelo mapeamento, ou seja, a localização de cada tipo de solo na paisagem ou ambiente. Interessante observar que, muitas vezes, os trabalhos interpretativos realizados para atender a determinados fins, como a avaliação da aptidão agrícola das terras, a avaliação da capacidade de uso das terras e os zoneamentos diversos, são requeridos sem a preocupação com a execução prévia do levantamento de solo em escala adequada ao objetivo do trabalho. Entretanto, cabe lembrar que essas interpretações são geradas a partir de mapas de solos e que serão tanto melhores quanto melhores forem os mapas de solos que lhes subsidiaram. Não se elabora nenhum mapa interpretativo sem antes elaborar o mapa de solos. O objetivo deste documento é disponibilizar informações sobre procedimentos práticos empregados em trabalhos de cartografia de solos, que envolvem as etapas de caracterização, classificação e o mapeamento propriamente dito, pouco difundidas na literatura nacional, possibilitando a ampliação do público interessado para muito além dos participantes do curso supracitado.
id EMBRAPA-9_a42aa2e1c602ab3ba8db2cd71cae6c39
oai_identifier_str oai:www.infoteca.cnptia.embrapa.br:doc/1113876
network_acronym_str EMBRAPA-9
network_name_str Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
repository_id_str
spelling Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.Reconhecimento do SoloMapaClassificação do SoloSoil surveysSoil mapSoil classificationA presente publicação corresponde à apostila do curso intitulado "Classificação e Mapeamento de Solos": Curso Prático Intensivo com Enfoque nos Solos do Planalto Central do Brasil, adaptada para ser publicada nos moldes da Série Documentos da Embrapa. O referido curso foi ministrado em Goiás (municípios de Goiânia e Brazabrantes) para duas turmas nos períodos de 8 a 13 de agosto de 2016 e 3 a 8 de outubro do mesmo ano. Esta publicação aborda os temas classificação e mapeamento de solos, atividades indissociáveis quando se trata da execução de levantamentos de solos. Quiçá esta publicação possa servir de referência para iniciativas similares, principalmente considerando a possibilidade de retomada dos levantamentos sistemáticos de solos e interpretações de uso das terras em escala nacional, por meio do PronaSolos (Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil), recentemente instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto n. 9414, de 19 de junho de 2018 (Brasil, 2018). A implantação desse programa possibilitará a divulgação de informações mais detalhadas dos solos brasileiros necessárias ao planejamento e tomada de decisão no meio rural, possibilitando, muito além da sua exploração adequada e racional, a preservação dos recursos naturais solo, água e vegetação, contribuindo para a segurança alimentar do País. A ideia é que esta publicação possa servir de material didático na capacitação de pedólogos nas diversas fases de execução do PronaSolos. A classificação dos solos por meio de sua caracterização e enquadramento em um sistema taxonômico especializado, no caso o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, facilita a comunicação acerca desse recurso natural, possibilitando a transmissão de um conjunto de informações de forma rápida e com boa precisão. Por exemplo, por meio de uma única palavra, "Latossolo", passa-se a informação que se trata de um solo muito intemperizado em que predominam atributos como boa profundidade efetiva, boa drenagem e baixas CTC e fertilidade natural (Santos et al., 2018). Por sua vez, o ato de mapear implica, além de caracterizar e classificar os solos, proceder à delimitação de suas ocorrências no terreno e as representar na forma de mapas (Estados Unidos, 2017). Na realidade, o mapa de solos, como comentado anteriormente, é o instrumento ou a ferramenta que possibilita ao homem planejar e promover as mais adequadas ou racionais formas de exploração de cada solo ou ambiente, assim como a sua conservação ou preservação (IBGE, 2015a). A classificação de solos propicia a divulgação de conhecimentos e troca de informações entre cientistas e usuários em diferentes partes do mundo (Resende et al., 2014). Por sua vez, a única ferramenta que possibilita o tratamento adequado, direcionado a cada tipo de solo, é o mapa de solo. Em outras palavras, para explorar os diversos solos em grandes áreas com as costumeiras atividades de agricultura e pecuária, ou mesmo para muitos outros fins, a simples classificação de um solo perde sua efetividade se não vier complementada pelo mapeamento, ou seja, a localização de cada tipo de solo na paisagem ou ambiente. Interessante observar que, muitas vezes, os trabalhos interpretativos realizados para atender a determinados fins, como a avaliação da aptidão agrícola das terras, a avaliação da capacidade de uso das terras e os zoneamentos diversos, são requeridos sem a preocupação com a execução prévia do levantamento de solo em escala adequada ao objetivo do trabalho. Entretanto, cabe lembrar que essas interpretações são geradas a partir de mapas de solos e que serão tanto melhores quanto melhores forem os mapas de solos que lhes subsidiaram. Não se elabora nenhum mapa interpretativo sem antes elaborar o mapa de solos. O objetivo deste documento é disponibilizar informações sobre procedimentos práticos empregados em trabalhos de cartografia de solos, que envolvem as etapas de caracterização, classificação e o mapeamento propriamente dito, pouco difundidas na literatura nacional, possibilitando a ampliação do público interessado para muito além dos participantes do curso supracitado.VIRLEI ÁLVARO DE OLIVEIRA, IBGE; GLÊNIO GUIMARÃES SANTOS, UFGO; LEONARDO SANTOS COLLIER, UFGO; MAURICIO RIZZATO COELHO, CNPS; JOSE FRANCISCO LUMBRERAS, CNPS; HUMBERTO GONCALVES DOS SANTOS, CNPS; PEDRO MARQUES DA SILVEIRA, CNPAF.OLIVEIRA, V. A. deSANTOS, G. G.COLLIER, L. S.COELHO, M. R.LUMBRERAS, J. F.SANTOS, H. G. dosSILVEIRA, P. M. da2019-11-04T19:44:47Z2019-11-04T19:44:47Z2019-11-0420192019-12-19T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookil. color.71 p.Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2019.1517-2627http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1113876por(Embrapa Solos. Documentos, 207).info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-11-04T19:44:54Zoai:www.infoteca.cnptia.embrapa.br:doc/1113876Repositório InstitucionalPUBhttps://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca-oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:2024-03-20T11:15:50.140005Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
title Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
spellingShingle Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
OLIVEIRA, V. A. de
Reconhecimento do Solo
Mapa
Classificação do Solo
Soil surveys
Soil map
Soil classification
title_short Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
title_full Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
title_fullStr Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
title_full_unstemmed Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
title_sort Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos.
author OLIVEIRA, V. A. de
author_facet OLIVEIRA, V. A. de
SANTOS, G. G.
COLLIER, L. S.
COELHO, M. R.
LUMBRERAS, J. F.
SANTOS, H. G. dos
SILVEIRA, P. M. da
author_role author
author2 SANTOS, G. G.
COLLIER, L. S.
COELHO, M. R.
LUMBRERAS, J. F.
SANTOS, H. G. dos
SILVEIRA, P. M. da
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv VIRLEI ÁLVARO DE OLIVEIRA, IBGE; GLÊNIO GUIMARÃES SANTOS, UFGO; LEONARDO SANTOS COLLIER, UFGO; MAURICIO RIZZATO COELHO, CNPS; JOSE FRANCISCO LUMBRERAS, CNPS; HUMBERTO GONCALVES DOS SANTOS, CNPS; PEDRO MARQUES DA SILVEIRA, CNPAF.
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, V. A. de
SANTOS, G. G.
COLLIER, L. S.
COELHO, M. R.
LUMBRERAS, J. F.
SANTOS, H. G. dos
SILVEIRA, P. M. da
dc.subject.por.fl_str_mv Reconhecimento do Solo
Mapa
Classificação do Solo
Soil surveys
Soil map
Soil classification
topic Reconhecimento do Solo
Mapa
Classificação do Solo
Soil surveys
Soil map
Soil classification
description A presente publicação corresponde à apostila do curso intitulado "Classificação e Mapeamento de Solos": Curso Prático Intensivo com Enfoque nos Solos do Planalto Central do Brasil, adaptada para ser publicada nos moldes da Série Documentos da Embrapa. O referido curso foi ministrado em Goiás (municípios de Goiânia e Brazabrantes) para duas turmas nos períodos de 8 a 13 de agosto de 2016 e 3 a 8 de outubro do mesmo ano. Esta publicação aborda os temas classificação e mapeamento de solos, atividades indissociáveis quando se trata da execução de levantamentos de solos. Quiçá esta publicação possa servir de referência para iniciativas similares, principalmente considerando a possibilidade de retomada dos levantamentos sistemáticos de solos e interpretações de uso das terras em escala nacional, por meio do PronaSolos (Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil), recentemente instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto n. 9414, de 19 de junho de 2018 (Brasil, 2018). A implantação desse programa possibilitará a divulgação de informações mais detalhadas dos solos brasileiros necessárias ao planejamento e tomada de decisão no meio rural, possibilitando, muito além da sua exploração adequada e racional, a preservação dos recursos naturais solo, água e vegetação, contribuindo para a segurança alimentar do País. A ideia é que esta publicação possa servir de material didático na capacitação de pedólogos nas diversas fases de execução do PronaSolos. A classificação dos solos por meio de sua caracterização e enquadramento em um sistema taxonômico especializado, no caso o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, facilita a comunicação acerca desse recurso natural, possibilitando a transmissão de um conjunto de informações de forma rápida e com boa precisão. Por exemplo, por meio de uma única palavra, "Latossolo", passa-se a informação que se trata de um solo muito intemperizado em que predominam atributos como boa profundidade efetiva, boa drenagem e baixas CTC e fertilidade natural (Santos et al., 2018). Por sua vez, o ato de mapear implica, além de caracterizar e classificar os solos, proceder à delimitação de suas ocorrências no terreno e as representar na forma de mapas (Estados Unidos, 2017). Na realidade, o mapa de solos, como comentado anteriormente, é o instrumento ou a ferramenta que possibilita ao homem planejar e promover as mais adequadas ou racionais formas de exploração de cada solo ou ambiente, assim como a sua conservação ou preservação (IBGE, 2015a). A classificação de solos propicia a divulgação de conhecimentos e troca de informações entre cientistas e usuários em diferentes partes do mundo (Resende et al., 2014). Por sua vez, a única ferramenta que possibilita o tratamento adequado, direcionado a cada tipo de solo, é o mapa de solo. Em outras palavras, para explorar os diversos solos em grandes áreas com as costumeiras atividades de agricultura e pecuária, ou mesmo para muitos outros fins, a simples classificação de um solo perde sua efetividade se não vier complementada pelo mapeamento, ou seja, a localização de cada tipo de solo na paisagem ou ambiente. Interessante observar que, muitas vezes, os trabalhos interpretativos realizados para atender a determinados fins, como a avaliação da aptidão agrícola das terras, a avaliação da capacidade de uso das terras e os zoneamentos diversos, são requeridos sem a preocupação com a execução prévia do levantamento de solo em escala adequada ao objetivo do trabalho. Entretanto, cabe lembrar que essas interpretações são geradas a partir de mapas de solos e que serão tanto melhores quanto melhores forem os mapas de solos que lhes subsidiaram. Não se elabora nenhum mapa interpretativo sem antes elaborar o mapa de solos. O objetivo deste documento é disponibilizar informações sobre procedimentos práticos empregados em trabalhos de cartografia de solos, que envolvem as etapas de caracterização, classificação e o mapeamento propriamente dito, pouco difundidas na literatura nacional, possibilitando a ampliação do público interessado para muito além dos participantes do curso supracitado.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-04T19:44:47Z
2019-11-04T19:44:47Z
2019-11-04
2019
2019-12-19T11:11:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/book
format book
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2019.
1517-2627
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1113876
identifier_str_mv Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2019.
1517-2627
url http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1113876
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv (Embrapa Solos. Documentos, 207).
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv il. color.
71 p.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
collection Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
repository.name.fl_str_mv Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv cg-riaa@embrapa.br
_version_ 1794510112398770176